Capítulo 4

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Apenas avisando que André agora é de São Vicente, e que eles foram viajar para Santos ;)

Espero que gostem (:


  

         Estou estendida na cama, mas o sono se recusa a vir, sinto meu sangue fervilhar nas veias. Meu celular vibra ao meu lado tirando-me do meu torpor.

André: Está ai mulher de vermelho?

Bia: Sim (:

André: Não consigo dormir

Bia: Eu também não :(

André: Quero que amanhã chegue logo...

            Preciso te beijar de novo...

Bia: Eu também s2

André: Te quero mulher (6'

Bia: Você precisa me pegar primeiro :p

André: Você não deveria me provocar...

            Você não faz ideia do autocontrole que tive que ter, só para não rasgar suas roupas com os dentes...

Bia: :$$$ você são sabe controlar essa língua hein... ou melhor dedos ;s

André: Posso te mostrar que sei controlar ambos muito bem...muito bem mesmo 3;)

            Arregalo os olhos e murmuro um palavrão, esse homem quer me enlouquecer.

Bia: Veremos ;)

***

            Nem seu dizer como Ana conseguiu convidar tantas pessoas para nossa festa, a casa estava lotada e muitas pessoas estavam bebendo e conversando animadamente perto da piscina. André ainda não havia chegado e eu sentia meu interior remoer em ansiedade.

            - Bia o que você está vestindo? – Ana pergunta olhando-me com os olhos apertados.

            - Roupas? – respondo irônica.

            - Argh... – ela resmunga me arrastando – Se chama festa na piscina, porque vamos curtir a piscina. Céus, você está de jeans.

            Ela para em frente a sua mala e busca por algo freneticamente.

- Aqui, vista isso!

            Franzo o cenho em desgosto, mas faço o que me é pedido. Olho no espelho e me vejo refletida nele com um biquíni preto e uma minissaia desbotada.

- Eu me sinto estranha vestida assim – reclamo – Eu sou muito branca...

- Relaxa, você vai me agradecer quando ele ver você assim...

            Balanço a cabeça em descrença e vou procurar algo para beber. Eu estou servindo-me de uma batidinha quando um corpo quente cola ao meu por trás.

- Você sempre tem que deixar tudo tão dificultoso para mim. – uma voz grave sussurra no meu ouvido.

            Quando me viro encontro André com um sorriso sacana nos lábios. Ele está vestindo uma regata azul, que destaca ainda mais os seus olhos, uma bermuda jeans e chinelo nos pés.

- Oi! – digo timidamente.

- Oi. – ele diz em um tom ainda baixo capturando meus lábios para um pequeno beijo – Você está gostosa demais, está tentando me torturar mulher?

            Sinto minhas bochechas corarem e desvio o olhar do seu.  Ele entrelaça nossos dedos e pega uma bebida para ele também. Estamos sentados próximos um do outro e ele fala de alguma coisa, mas só consigo focar em seus lábios se movendo sensualmente a cada palavra dita.

            - O que estão fazendo ai? – grita Ana – Vamos entrar na água! – grita ainda mais alto quando pula com tudo na água.

            André levanta e desliza sua regata para fora do corpo e eu não deixo de reparar na sua barriga definida e de como é sexy as tatuagens que cobrem a sua pele. Ele desliza sua bermuda por suas pernas e a respiração fica travada na minha garganta, suas coxas são grossas e definidas e ele está usando uma sunga preta. Eu provavelmente terei um infarto ainda hoje.

- Você vai ficar ai parada? Vamos lá mulher de vermelho...

            Deslizo a saia pelas minhas pernas e percebo seu olhar atento, quando fico de costas para ele ouço sua respiração afiada. Sorrio maliciosamente, eu não sei quem é essa Beatriz, mas eu definitivamente gosto dela.

            André entra na água primeiro e logo volta a superfície, eu coloco as pontas dos meus pés da água para testar, mas André agarra meu tornozelo e puxa meu corpo em direção a água. Solto um pequeno grito, mas logo sinto seus braços me segurarem fortemente. Ele levanta meu corpo e o mesmo desliza por sua pele molhada, sua mão explora minha pele desnuda e meu corpo estremece.

            E ficamos assim por alguns minutos, seu corpo prensado o meu na borda da piscina, suas mãos ágeis me explorando e eu fazendo o mesmo. Mas, por fim ele suspira pesadamente, me pega no colo e me leva para dentro da casa que está praticamente vazia.

            - Onde é o seu quarto? – pergunta baixinho.

            - Terceira porta do corredor...

            Ele continua a andar e entra em meu quarto. Ele me solta e pega uma toalha que estava em cima da cama e passa por meu corpo rapidamente e em seguida pelo seu.

- Não queremos ninguém doente não é mesmo...

 Olho confusa para ele e ele simplesmente ignora e empurra suavemente meu corpo em direção a parede.

            - Vou te mostrar como posso controlar bem meus dedos e língua mulher de vermelho...


Final do capítulo ainda hoje :*

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