Meera Yang Adaani é filha da cardiologista Clarice Yang e do neurologista Kabir Adaani. Mer, cresceu viajando o mundo e morando em hotéis, até que decide pedir a uma das poucas amigas próximas de sua mãe para que ela possa ficar temporariamente em s...
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Meera Yang Adaani, é filha de duas importantíssimas personalidades da medicina, sempre viajando para acompanhar os pais desde pequena, conhece boa parte do mundo apenas pela janela dos hotéis em que esteve hospedada. Quando tinha 7 anos já fazia aulas de inglês, francês e alemão. Aos 10, coreano, híndi e mandarim. Aos 12 árabe, língua de sinais e japonês. Nunca estabelecendo-se em um lugar fixo, a tarefa de fazer amigos ficou praticamente impossível. Por este motivo a jovem de 17 anos decide pedir ajuda a uma das poucas pessoas que pôde realmente conhecer nessa vida conturbada. A mulher que cresceu com a sua mãe na Coréia do Sul, antes que ela tivesse que se mudar para os Estados Unidos, sua tia postiça , Hwang Geum-hee.
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Sua tia têm dois filhos , Baek Seung-jo, mais velho com 17 anos e Baek Eung-jo de 10 anos, Meera pouco se lembra dos meninos, até porque das vezes que visitou sua tia , o Eun-Jo era apenas um bebê e o Seung-jo não era muito sociável, então ela apenas fazia companhia aos tios durante algumas horas enquanto que seus pais resolviam os assuntos relacionados ao negócio da família.
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O Dr. Kabir Adaani é um indiano, médico neurologista e presidente de sua própria rede de hospitais famosa mundialmente, a Adaani Memorial Hospital. Quando se casou com Clarice Yang passou anos tentando persuadi-lá a lhe dar um herdeiro. Quando completou 10 anos de casamento , eis a surpresa... um bebê estava a caminho. 9 meses depois, em uma noite chuvosa nascia a pequena Meera, herdeira do império da família Adaani e Yang.
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A Dra. Clarice Yang Adaani é uma cardiologista e têm sua própria rede de hospitais , que foi passada de pai para filho em sua família. Ama Meera do seu jeito, por crescer em uma família cheia de empresários e médicos, não teve atenção e carinho quando era criança, assim não sabendo como demonstrar seus sentimento para com sua filha em alguns momentos. Quando descobre que sua filha não volta para o apartamento em que vive com sua tutora na Suíça, ela logo trata de descobrir onde sua herdeira foi parar.
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Quando os pais de Meera descobrem que ela está na Coreia do Sul, com uma amiga de infância para morar temporariamente, Kabir toma a decisão de deixar sua filha seguir com sua ideia, sem a interferência dos mais velhos.
[...]
PDV Meera Yang Adaani
Desembarco no Aeroporto Internacional de Incheon e sou uma das primeiras a sair da aeronave e seguir em busca de minhas malas. Ligo meu celular e vejo 15 ligações de mamãe e 32 ligações de papai.
— Eles devem estar uma fera. - Falo comigo mesma, então percebo que falei um pouco alto, pois um senhor que está ao meu lado perto da esteira me encara rapidamente.
Assim pego minha mala, ligo para tia Geum-hee e aviso que já estou em terras Coreanas. Hwang Geum-hee, não é minha tia de sangue, mas considero como se fosse. Me lembro de quando mamãe viajava e tinha que me arrastar para todos os lugares, e quando vinhamos a Coreia do Sul eu sempre ficava um ou duas tardes ajudando a tia Geum-hee a cuidar do Eun-jo, ele deve estar enorme. Ela tem um filho de minha idade, o Seung-jo. Que nunca dirigiu mais que 5 palavras para mim. Minha tia sempre achou errado o que mamãe fazia, de me levar sempre para as suas viagens. Ela dizia que assim eu nunca faria laços com ninguém, nem teria amigos (o que é verdade e também um dos motivos para ter pedido a minha para fazer um intercâmbio na Coreia. Omitindo a parte que meus pais sabem disso.)
45 Minutos depois a visto a casa que eu passei ótimas tardes da minha infância podendo ser uma criança normal que brinca e se entope de besteiras. E não o robô que a Doutora Clarice Yang criou.
— Chegamos, senhorita. - Avisa o simpático taxista que veio me atualizando o caminho todo sobre as principais notícias do país.
— Obrigada, senhor Han. - Agradeço sorrindo e assim que ele para o táxi, desço e o ajudo a descarregar minhas 3 malas. Ainda bem que o carro dele era grande.
Me despeço do simpático taxista, que antes de ir me deixa seu cartão e diz que qualquer emergência posso ligar.
Me aproximo do portão da casa, e vou até a porta da frente onde o senhor Han já havia deixado minha mala. Assim que chego a porta faço uma prece silenciosa para que esse tempo que ficarei aqui só ocorram coisas boas.
