"Os meu sentidos pareciam ter fugido, começava a achar aquilo tudo muito real para ser um sonho. Era quase impossível permanecer dormindo quando sentia aquela doce agonia reverberar em todo o meu corpo.
Um suspiro escapa dos meus lábios e finalment...
"Havia noites em que o vento era tão frio Que meu corpo congelou na cama Se eu apenas ouvisse do lado de fora da janela Havia dias em que o sol era tão cruel Que todas as lágrimas viraram pó E eu sabia que meus olhos estavam secando para sempre Terminei de chorar no instante em que você foi embora E eu não consigo lembrar onde ou quando ou como E eu bani todas as memórias que você e eu já fizemos Mas quando você me toca assim E você me abraça assim Eu só tenho que admitir Que tudo está voltando para mim Quando eu te toco assim E eu te seguro assim É tão difícil de acreditar, mas Está tudo voltando para mim Está tudo voltando"
Capítulo não revisado.
Londres, Agosto de 1983
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Caminho para fora do quarto em passos largos. Não consigo compreender o que aconteceu comigo. Desde que descobri que outro homem se interessou por ela perdi todo auto controle que demorei anos em adquirir. Não queria pensar nela, não queria amá-la e definitivamente não era para voltar a fazê-la minha.
Não consigo raciocinar direito vivendo na mesma casa com Nia, eu não durmo direito porque ela está aqui, não como direito porque ela está aqui. O jeito que ela se mantém longe de mim me incomoda, o seu silêncio me incomoda, o facto dela estar lidando melhor do que eu com a nossa separação me incomoda, me sinto impotente e tolo.... Estar longe dela dói, estar próximo dói mais ainda pois não posso tocar nela.
Se estivesse em pleno uso das minhas faculdades mentais, iria embora sem ela precisar pedir, mas não sou capaz de me manter longe dos dois.
O meu filho se tornou minha razão de viver, e Nia é o meu coração. Sem eles eu sou aquele garoto indefeso que um dia tentou ajudar o irmão e os pais o internaram em um hospital psiquiátrico.