I'm beggin', beggin' you So, put your loving hand out, baby Beggin' - Måneskin
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
obs: a história se passa em um universo diferente da saga "estilhaça-me"
Quando meu pai achou que seria uma boa ideia me mandar para o outro lado do mundo? Sei dos riscos de ser a única filha do chefe de uma grande máfia, mas não acho que aquelas ameaças sejam para tanto.
-Graças a Deus você veio comigo - disse para Aaron, meu noivo
Meu pai já estava tão paranóico, confesso que tinha medo dele achar que Aaron estava tentando me matar assim como ele acha que todos chegam perto de mim tentam fazer, mas ele e Warner tem uma boa relação.
-Jamais te deixarei sozinha, minha futura Sra. Warner, estarei ao seu lado por todos os segundos até minha morte.
Estavámos andando pelas ruas de Paris após sair do meu restaurante favorito até que Aaron se assusta e logo se prepara para pegar sua arma.
-Calma amor, só foi uma pessoa que passou do nosso lado
-Entra no carro Liya, agora! ele disse abrindo a porta do carro com pressa e praticamente me empurrando para dentro, com mais pressa ainda ele entra no carro e acelera
-o que está acontecendo? está tudo bem?
Aaron já estava começando a ficar tão paranóico quanto meu pai, qualquer coisa era motivo para se preocupar.
-Aaron? esse não é o caminho para casa
Ele não respondeu, apenas continou acelerando o carro o máximo que podia, eu estava completamente assustada.
O carro parou em um aeroporto particular, ele abriu a porta do carro para mim e entramos às pressas no jatinho.
-O que está acontecendo?
-Aquele cara que passou do nosso lado, foi um aviso
-Como assim?
-o broche na roupa dele, é da máfia inimiga do seu pai, foi um aviso eles sabiam exatamente onde estavámos
Meu noivo estava com a respiração ofegante e sua feição era de desespero, ele parecia não viver direito, não conseguia dormir ou comer ele passava o dia todo preocupado comigo, e quando finalmente conseguia dormir acordava com pesadelos, eu me sinto culpada por isso e sei que ele me ama muito, talvez até mais do que eu amo ele, mas me sinto culpada por ele ter que viver nesse inferno por minha causa.
-Aaron, amor, respira fundo, vai ficar tudo bem eu estou bem - eu disse e ele tentou respirar profundamente, estava sempre em alerta mesmo que estivéssimos rodeaos por seguranças de alta capacidade, as ameaças dirigidas a mim eram apenas ameaças nçao creio que eu corra risco de vida
-Vamos para a nossa casa em Paris, estaremos seguros lá - ele disse, eu estava agarrada a ele em um abraço apertado ainda tentando acalmá-lo de certa forma, podia sentir seu peito subir e descer em uma respiração frenética e seus batimentos acelerados, ele se serviu um copo de uísque e durante a viagem bebeu a garrafa inteira praticamente, pelo menos ele estava mais calmo agora.
A casa de Paris era a minha favorita, era enorme e todos os detalhes clássicos eram belíssimos.
-Aceita uma taça de vinho? - ele disse pegando uma garrafa na adega
-Não e você bebeu demais, vamos nos deitar e descansar - ele assentiu e guardou a garrafa, subimos para o nosso quarto no último andar, tinha uma sacada com uma vista maravilhosa para a cidade
-Sei o quanto você ama esse lugar - ele disse se aproximando -Vamos nos mudar para cá de vez assim que nos casarmos, eu te prometo
-Tenho memórias boas aqui - disse na sacada observando a cidade
-Eu sei que sim - ele me abraçou por trás - sinto falta de nossos momentos juntos antes de tudo isso
-Aaron - minha voz saiu quase como um sussurro - Você sabe que tudo isso não passa de ameaças vazias, ninguém nunca tentou nada e nem vai, além do mais temos muitos seguranças, somos bem protegidos, você não precisa ficar preocupado comigo
-Como eu poderia não ficar preocupado com você? Eu te amo - ele estava sentado em nossa cama, sem camisa, não importa quantas vezes eu o visse daquela forma meu corpo se acendia toda vez
-Aaron - eu me levantei ficando em sua frente -Está tudo bem, estamos bem. Você não pode ficar tão estressado e preocupado o tempo todo, temos uma vida para viver. Estou implorando para que pare de se preocupar, estou implorando para ter você de volta, meu amor. Nunca mais fomos os mesmos depois de tudo aquilo e acho que já está na hora de voltarmos a viver sem se preocupar com essas ameaças vazias, meu pai já resolveu tudo você está muito paranóico
-Tudo bem, eu vou tentar - ele disse, mas ainda podia sentir um ar de preocupação em seu rosto, me doía vê-lo daquele jeito era como se tudo voltasse ao passado de Warner, tempos em que a apatia e crueldade o dominavam, tempos onde ele nem sequer sabia o que era amor pois vivia em um ciclo constante de guerras onde mortes eram comuns, apenas um meio para um fim, o que quero dizer com tudo isso é que eu não o mudei, ele continua sendi frio e cruel de certa forma, a diferença é que ele ama e sabe o que o amor significa, ele pode senti-lo algo que nunca havia pensado que poderia.
-Eu te amo, senhorita Liya Warner - ele sussurou cansado enquanto se deitava ao meu lado, não havia sensação melhor do que me deitar em seus braços e finalmente poder desligar todos os meus pensamentos, o problema é que Aaron raramente dormia bem, em seus melhores dias ele dormia 5 horas por noite, sinceramente não sei de onde ele tira tanta energia para realizar seus trabalhos e treinamentos.
