ʙᴀʙʏ ᴏɴ ʙᴏᴀʀᴅ - ᴄʜᴏɴɪ

All bad.

CAPÍTULO 12

1º mês/

Cheryl dormia tranquilamente agarrada a cintura de Toni, que acariciava seus cabelos e estava de plantão perto da babá eletrônica. Ela não queria que seus filhos se sentissem sozinhos ou que se precisassem de algo ela já estaria lá por eles. Mesmo com o cansaço acumulado pelos dias sem dormir direito, Toni nunca deixava de sorrir com orgulho. Aquela era sua família, ela lutou por isso e faria de tudo para protege-los e ama-los.

- Nhé... Nhé.

E o choro alto ressoou mais uma vez, Toni tentou tirar Cheryl de cima dela sem acorda-la, mas foi impossível, os sentidos da latina estavam muito mais aguçados quando o assunto era seus filhos. Ela olhou para a esposa e piscou algumas vezes.

- Deixa que eu vou lá, fica aqui deitada.

Toni pediu e Cheryl apenas assentiu, de qualquer forma ela não sabia se poderia levantar mesmo, ela estava exausta. Ouviu a porta do quarto ser aberta e fechou os olhos, ela descansaria mais um pouco.
Toni chegou no quarto de seus filhos e fez uma careta, os dois choravam escandalosamente.

Ela suspirou e foi até o berço acoplado dos dois, os bracinhos levantados e os gritinhos histéricos estavam deixando-a com o coração apertado. Seus pais disseram que é normal recém nascidos chorarem com frequência, que nem sempre eles estavam com fome ou alguma dor, às vezes eles só queriam o aconchego dos braços da mãe. Mas Toni não sabia identificar, então ela sempre achava que eles estavam com alguma dor.

- O que foi, meu amor? Huh? Está com fome? – ao ouvir sua voz, Melanie começou a chorar mais fraco, os olhinhos pequenos rolaram inquietos em busca de sua mãe. – Oi, princesinha.

Com toda calma do mundo ela pegou a pequena no colo, logo colando-a contra seu corpo. Foi até Natan e colocou seu dedo indicador na pequena mãozinha dele, que logo foi parando de chorar e ficou apertando seu dedo. Toni não sabia explicar como e nem porque ele ficava calmo, mas ela agradecia pois não teria como ela pegar os dois bebês no colo.

- Eu acho que vocês estão com fome. – deduziu ao ouvir os dois choramingarem, já prontos para voltar a chorar. Ela tirou o dedo da mão de Natan e foi buscar o berço portátil duplo que ela havia comprado. – Vamos lá na mamãe Cherry antes que ela durma de novo.

Com cuidado ela colocou a pequena Melanie em um lado do berço e rapidamente foi buscar Natan, ajeitou os dois ali e sorriu para eles. Toni começou a empurrar o berço e saiu do quarto, logo chegando na porta de seu quarto e o de Cheryl, adentrou o local e negou com a cabeça ao ver sua esposa toda encolhida na cama.

- Não chorem. – Toni quase implorou aos dois quando notou seus pequenos lábios começarem a tremer, ela sabia que estava próximo deles chorarem outra vez. – Cherry? Cheryl?!

Cheryl despertou em um pequeno salto sobre a cama, Toni prendeu o riso ao se deparar com a esposa de olhos bem arregalados.

- Eu peguei no sono? – questionou enquanto sentava na cama e apoiava as costas na cabeceira, Toni soltou uma risada nasal e assentiu. Cheryl suspirou e levantou a barra de sua blusa até que seus seios cobertos pelo sutiã ficassem expostos, ela abaixou os dois lados da peça íntima deixando seus doloridos seios livres. Toni pegou primeiro Melanie com cuidado e levou até Cheryl, que ajeitou a pequena em seu colo, e logo ela estava em busca do bico do peito de sua mãe. – Milagre Natan estar... Quieto.