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→ Preocupação

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→ Preocupação.



Assim que sentiu uma respiração fraca em sua nuca, Yibo abriu os olhos de uma vez, e assustado, observou em volta. Em silêncio, ele se concentrou para ouvir todos os barulhos, o som da água não estava tão agressiva, na casa de Xiao Zhan no andar debaixo estava silencioso. E com cuidado, ele tirou as mãos do homem de seu corpo, precisava voltar, pois julgando por aquele horário, Yibo sabia que seu pai estaria prestes a lhe procurar.

Assim que desceu da cama, ele olhou para Xiao Zhan que agora virou para o lado e abraçou o travesseiro usado por ele, isso fez Yibo sorrir, era quase como se quisesse sentir o seu cheiro - embora agora ele não precisasse disso - Yibo se aproximou e deixou um beijo na bochecha do homem e  saiu sem olhar para trás, ele não precisava de mais nenhuma distração.

Assim que atravessou a sala, Yibo destrancou a porta e saiu, o dia já claro, era sinônimo de que teria humanos pescando em breve, e Yibo precisava se apressar. Ele andou rápido em direção a água e até chegar em um certo ponto poderia se transformar, aquele horário não tinha perigo para ele e, já longe da margem, ele olhou para a janela de Xiao e sorriu - Xiao fez sua noite de luau especial -

Yibo se apressou para chegar no fundo do mar, ele só precisava de alguns minutos adiantados para chegar na entrada de sua casa, inventar uma mentira qualquer que fosse bem convincente para seu pai, e assim que parou em frente, conseguiu sentir seu pai se aproximar.

— Bom dia, papai!  — ele olhou com cuidado para o homem e pedia internamente para ele não ouvir o quão seu coração estava batendo acelerado.

— Onde você estava?

Yibo estava vendo a desconfiança nos olhos do pai, e ele engoliu em seco, sabia que a sereia que tinha dito para avisar o pai que estava se sentindo mal e que provavelmente iria dormir por um tempo, foi o bastante para deixar o homem preocupado, e uma das coisas que Yibo gostava em seu pai era que ele não incomodava ou ficava em sua sombra a cada segundo.

— Eu saí para te procurar, mas você estava ocupado, iria dizer que já estou melhor!

— Por que você não deixou que ninguém entrasse em sua casa? E se algo mais grave tivesse lhe acontecido, Yibo?

O homem se aproximou do filho e o segurou em seus braços, porém a sereia lhe deu um sorriso pequeno.

— Desculpe, papai! Eu já sou grandinho, sei me cuidar, e se eu não lhe chamei porque estava tentando resolver sozinho. Não se preocupe tanto! — antes que o homem dissesse algo, Yibo o abraçou e isso pareceu suavizar o tritão.

— Desculpe, às vezes penso que você ainda é pequeno! — ele confessou e beijou a cabeça do filho.

O rei disse que teria uma conversa com o filho mais velho e se despediu de Yibo, que assim que entrou, soltou um pesado suspiro de alívio, ele sentia-se mal por tantas mentiras, mas se contasse ao pai que estava gostando de um humano, seria horrível.  Yibo sabia que não iria se esconder por muito tempo, ele só precisava de alguma coisa para contar a verdade, e queria que sua família entendesse.

𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐨 𝐎𝐜𝐞𝐚𝐧𝐨 || 𝐙𝐡𝐚𝐧𝐲𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora