Fazia três meses que estavam namorando. Nesse tempo saíram bastante com os amigos, que pareciam decididos a aproveitar o novo casal, sem se preocupar com a privacidade dos dois. Então escolhiam programas em que pudessem aproveitar ao máximo, como o parque de diversões, boliche, cinema e patinação, e sempre que conseguia se livrar do segurança saiam com a moto de Marinette, adorava ficar abraçado a sua cintura quando ela pilotava.
Tiveram poucas oportunidades de ficar a sós, e as poucas vezes foram muito rápidas para que conseguissem algo mais do que amassos calorosos.
Até tinham ido um pouco além, quando as coisas esquentavam, e conseguia entrar nela com com os dedos, ou ainda mais raro, colocá-la na boca.
Amava a forma como o corpo dela estremecia sob seu toque, e como ela escorria por seus dedos, os gemidos contidos e as mordidas em sua boca quando a masturbava, amava aquele orgasmo silencioso com o revirar dos olhos. E amava o gosto dela preenchendo sua boca, a maciez dos lábios e como ela não conseguia ficar parada quando era chupada, e ele tinha que segurar suas coxas. Adorava os dedos delas apertando seus cabelos e as unhas se cravando em seus braços, e como esses orgasmos nunca eram silenciosos, ela gemia e arfava.
Se tinha certeza de estarem sozinhos podia fazer os dois juntos, mas só se estivessem realmente sozinhos em casa, porque nessas ocasiões ela não conseguia ser discreta, nessas ocasiões os orgasmos eram quase selvagens, eram gemidos e gritos contidos, e cada demonstração de prazer dela fazia sua espinha gelar e os pelos de seu corpo se arrepiarem.
Adorava a forma como ela não ficava envergonhada depois daquela intimidade, e sempre o beijava, mesmo com o gosto dela na boca.
Queria tanto estar dentro dela, só podia imaginar quão deliciosa era, e fantasiava qual posição ela preferia e como seria seus orgasmos desse jeito. Finalmente poderia descobrir.Estavam acostumados a passar o tempo na casa de Marinette, mas eram constantemente interrompidos pelos pais dela, que se mostravam ansiosos em agradá-lo. Até então tinham evitado a casa de Adrien, Mari não queria correr o risco de encontrar o pai dele, mas neste final de semana Gabriel e Nathalie estariam viajando, deixando Adrien sozinho em casa. Ainda teria os criados, mas estes nunca eram vistos, exigência de seu pai, claro que ele conhecia todos que trabalhavam lá, em decorrência de suas várias fugas para a cozinha e jardins antes que seu pai o deixasse ir para a escola.
Já tinha tudo combinado com Martha, a governanta da mansão. Hoje traria Marinette em sua casa para um jantar a luz de velas, entrada, prato principal e sobremesa, faria com que ela se sentisse uma princesa. Passou a tarde no salão, serviço completo de beleza, aproveitou para cortar o cabelo, apenas as pontas. Na volta para casa comprou flores, um bouquet de Rosas e Narcisos.Ouviu o ronco do motor antes que ela estacionase em frente a casa, 1800 cilindradas faziam muito barulho. Espiou pela janela a tempo de vê-la tirar o capacete preto com orelhas de gato, repousando o capacete no espelho da moto era rosa e preta, presente de sua avó. Usava uma jaqueta de couro vermelha e jeans preto, com bota alta de cano longo. Estava maravilhosa.
Abriu a porta antes que ela batesse, aproveitando a visão linda que era Marinette.
_ que raro você chegar no horário _ disse, recepcionando a namorada.
Mari cruzou os braços, o olhando de cima a baixo. Estava usando um terno preto que se ajustava perfeitamente ao seu corpo, o colete por baixo dava um ar aristocrático e sensual.
_ você tem outro compromisso? - perguntou desconfiada.
_ só estou esperando minha namorada, por acaso você viu ela por aí?
_ nesse caso, pode ser euzinha aqui _ disse ficando na ponta dos pés para beijá-lo, enquanto as mãos foram direto para seu peito, desabotoando o terno.
_ calma ai mocinha, você vai ter que esperar para tirar minhas roupas.
Abriu espaço para que entrasse na casa, ofereceu o braço para ela e a acompanhou até a sala de jantar.
_ acho que não estou vestida para isso _ disse, olhando as próprias roupas.
- você está maravilhosa, você fica super gostosa nesse visual motoqueira. _ beijou seu rosto enquanto empurrava a cadeira e ela se ajeitava na mesa. Adrien abriu a garrafa de vinho e serviu em sua taça.
Mari não estava acostumada àquele tipo de recepção, mas logo ficou descontraída. Tudo parecia natural com ela, parecia que ela se encaixava perfeitamente naquele ambiente, mansão e refeições requintadas, salão de jantar e louças de cristal, mas ambos preferiam simplicidade.
Após o jantar, Adrien a levou para a sacada, a noite estava clara e a lua cheia iluminava o jardim. Uma música suave começou a tocar de fundo, estendeu a mão para ela, esperando que se lembrasse da música deles, a mesma que dançaram na festa da Chloe a tantos anos, e depois dançaram em Nova Yorque, enquanto flutuavam sob o luar, parecia impossível que não tivessem se beijado naquela ocasião, e ele se sentia estupido por isso, mas estava disposto a compensar o tempo perdido.
Segurou sua mão e envolveu sua cintura enquanto girava com ela em seus braços, perdido naqueles olhos azuis como safiras.
_ não imaginei que você lembraria dessa música._ o sorriso dela era doce e apaixonado.
_ e eu estava com medo de que você não lembrasse.
_ naquela viagem, eu quase me confessei pra você, quando você foi embora de repente, eu roubei uma bicicleta e tentei alcançar o seu carro.
_não acredito que você fez uma coisa dessas_ respondeu rindo_ nós nem conversamos sobre o que aconteceu lá, estavamos com um clima tão legal já no avião, e depois aquela festa... eu fui muito burro, me desculpe.
_ estamos juntos agora, e é uma época muito melhor do que há três anos. Agora temos muito mais vantagens em namorar. _ mordeu o lábio inferior do namorado enquanto a mão deslizava de seu pescoço para o peito.
_ você não pode tirar minha roupa ainda.
_ você está me torturando Adrien. _ disse rindo _ eu amei tudo, o corte de cabelo novo, a roupa sexy, o jantar romantico, a nossa música ao luar... na minha imaginação faríamos algo como jogar Tekken e quem perdesse tiraria uma peça de roupa, desculpe não ser tão romântica.
_ gostei da sua ideia também, mas achei que a garota que eu amo merecia um pouquinho mais de romantismo.
_ é primeira vez que você diz que me ama.
_ eu sei. Queria fazer um pouco de suspense, mas queria te dizer isso na primeira semana de namoro.
A música deles acabou e Adrien a tomou nos braços, que se agarrou ao pescoço dele com um gritinho de surpresa, Carregou-a no colo para dentro de casa, em direção às escadas.
_ minha bolsa. Ficou na cadeira.
_ depois pegamos.
_ não posso deixar ela aqui._ Adrien pensou no que deveria ter dentro da bolsa, já que a roupa que ela usava era apertada demais para carregar sua Kwami, então desviou para a sala de jantar e pegou a bolsa.
_ melhor eu subir as escadas sozinha.
_ não vai não, faço questão de te carregar até o quarto.
_ desse jeito vai perder a graça de me carregar se um dia nos casarmos.
_ quando.
_ quando o quê?
_ quando nos casarmos _ Adrien cobriu a boca dela com um selinho rápido, notando as bochechas vermelhas antes que Marinette enterrasse o rosto em seu pescoço.
Seu quarto estava iluminado por velas perfumadas, e a cama coberta de pétalas de rosas, uma única rosa vermelha repousava no travesseiro. Deitou a namorada com cuidado ao lado da rosa, ficou por cima dela, sustentando o peso nas pernas, beijando docemente seus lábios rosados e se pôs a abrir os botões de seu camisete preto, a cada botão aberto descia a boca um pouco mais em seu torso, até a camisa estivesse aberta sob o corpo pequeno da namorada.
Levou as mãos às costas dela e abriu com facilidade o sutiã, libertando seus belos seios. Tomou ambos nas mãos, apertando com delicadeza antes de levar a língua até eles e fazê-la gemer com o toque de sua boca quente. Desceu os lábios por sua barriga até o umbigo, circundando-o.
Teve mais trabalho com o jeans apertado dela, mas logo o jogou ao lado da cama, aproveitando a visão de Marinette somente com a pequena calcinha de renda preta. Era a primeira vez que a deixava nua, em todas as vezes que estiveram juntos sempre mantinha a maior parte das roupas dela.
_você é linda, é a coisa mais linda que eu já vi._ retirou aquela ultima peça, tão pequena que nem podia ser chamada de roupa, beijou e apertou as coxas brancas e firmes, subindo até encontrar seu sexo molhado e o tomou pra si com avidez. Amava estar entre as pernas dela e sentir seu gosto, amava a maciez e o cheiro de sabonete e mais do que tudo amava como ela gemia e puxava seu cabelo. Deslizou dois dedos delicadamente para dentro dela enquanto a sugava com força, depois estocou com força e sugou com delicadeza. Os gemidos de Marinette eram como música para ele. Quando as mãos dela largaram seus cabelos e apertaram o travesseiro sobre a cabeça, ele intensificou os movimentos, até que ela arqueasse a coluna na agonia do orgasmo. Então Adrien deitou ao lado dela na cama, aproveitando a visão da garota ofegante de olhos fechados.
Quando achou a rosa esquecida ao lado do travesseiro uma idéia passou por sua cabeça, e Adrien acariciou o corpo dela com as pétalas macias, deslizando a flor primeiro por seu rosto, fazendo um sorriso brincar nos lábios inchados, desceu devagar pelo pescoço, até os seios, acariciando os mamilos rosados. Traçou um caminho lento até sua barriga, se deleitando com a forma como Mari suspirava, e dali para o quadril, descendo por fora pelas coxas e subindo por dentro, até encontrar os lábios húmidos. Se demorou nessa região, delicadamente circulando seu sexo enquanto ela gemia.
Marin o puxou pela gravata, em um beijo urgente e começou a desabotoar o terno, levantando da cama para ficar por cima dele enquanto o livra do casaco. As mãos passeando sobre o peito coberto.
_ você está tão gostoso com essa roupa que agora tenho fetiche com colete, na próxima vez vou arrumar luvas pra você. _ as mãos contornaram a cintura fina, realçada pelo colete _ Quero você sentado aqui _ disse, sinalizando para a beirada da cama. Abriu o cinto dele e desabotoou a calça, puxando para baixo juntamente com a boxer, até os pés. Deu uma última olhada no loiro antes de abocanhar seu membro, colocando na boca o máximo que conseguiu, fechou a mão na base dele, coordenando o movimento da boca com o deslizar da mão.
A boca dela era deliciosa, nunca tinha feito isso antes, e era a melhor sensação do mundo. A forma como ela movimentava a língua enquanto o chupava o levava à loucura e ele teve que resistir à vontade de colocar a mão em sua cabeça e ajudar no movimento. Não tinha a intenção de continuar dessa forma, mas não conseguiu parar, e Marinette ignorou seu aviso de que não aguentaria mais. Não demorou até se derramar na boca dela, um filete de sêmen escorrendo pelo canto dos lábios, logo sendo limpo por uma língua ligeira.
Tirou os sapatos com os pés e em seguida se livrou da calça, que ela deixara em seus tornozelos, puxou a garota de encontro ao seu corpo e beijou novamente sua boca, agora com o gosto dele, estranhamente doce, segurava forte seu pescoço enquanto a beijava, as línguas dançando em perfeita harmônia. O corpo dela nú sobre o seu, ainda parcialmente vestido, era uma tentação. A forma como se esfregava nele, roçando os pelos pubianos em seu sexo era enlouquecedora e logo ele estava rijo novamente.
Mari diminuiu o contato ao ficar sentada sobre ele, sua intimidade úmida deslizando sobre o membro duro do namorado. As mãos dela foram até a gravata, desfazendo aquele nó perfeito, e desceram para o colete, lamentando ter que se desfazer dele.
Desabotoou e o ajudou a tirá-lo, puxando para si e o vestindo. Obviamente era grande para ela, que apertou o máximo o regulador nas costas. O colete grande deixou uma bela visão dos seios dela. Voltou a atenção para a camisa, colocando uma mão em cada lado dela puxou com força, os botões estourando e se espalhando pela cama, revelando aquele peitoral maravilhoso do modelo.
Levou a boca acima do umbigo dele, subindo com a língua e as mãos pela barriga mínima e definida, completamente sem pelos, a língua quente provoca arrepios na pele macia, até ele puxá-la para sua boca, beijando-a com ferocidade.
Mari pegou o preservativo ao lado e o abriu com as unhas, segurando a ponta e desenrolando sobre o membro. Com a ajuda da mão ela levou seu membro até a entrada molhada e deslizou facilmente sobre ele. Gemeram em uníssono com aquele primeiro contato, a tanto tempo os dois esperavam por aquilo.
Começou se movimentando com calma sobre Adrien e foi aumentando o ritmo, mal tiveram tempo até ela estar a beira de outro orgasmo. Observou ela se inclinar para trás em êxtase, uma visão maravilhosa daquele rostinho angelical tomado pelo prazer, enquanto entrava mais fundo nela. Uma onda de choque arrepiou seu corpo enquanto ela diminuía o ritmo e tentava a recuperar o ar.
Mari deitou o corpo sobre o dele que a envolveu pela cintura e girou seu corpo sobre o dela.
Adrien se ajeitou entre suas pernas e entrou nela novamente, sem deixar passar os espasmos daquele orgasmo, se movimentando com calma até que as pernas dela envolveram sua cintura.
_ mais rápido _ ela pediu entre gemidos, fazendo seu membro latejar dentro dela.
Aumentou o ritmo e a força, estocando fundo, fazendo Mari gemer mais alto, a respiração dele já estava pesada enquanto segurava o orgasmo.
Continuou os movimentos de vai e vem até a respiração dela estar pesada novamente, as mãos arranhando suas costas, subindo enquanto ela se contorcia no gozo, e Adrien finalmente deixou o corpo relaxar e se derramar dentro dela, aproveitando aquela sensação maravilhosa de unidade._ isso foi... Maravilhoso _ disse ela ofegante.
_ é normal que eu já queira fazer isso de novo?
_ com certeza, porque eu com certeza quero continuar, só preciso de uma pausa. _ fechou os olhos, sorrindo _ e talvez precise de um pequeno cochilo...
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Seus segredos
RomanceSem querer Adrien descobre a identidade de LadyBug, mas ao conversar com a amiga acaba descobrindo mais do que isso. CONTEÚDO ADULTO