Bônus- Sacada

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Na noite seguinte se encontraram na casa de Mari, estava ansioso para estar sozinho com ela novamente, tanto para conversar sobre o domingo estranho e a conversa bizarra com seu pai, quanto para continuar o que estavam fazendo no sábado, e não conseguiram continuar no domingo.

Adrien foi direto para a sacada dela, onde seus pais não os seguiriam, dessa vez tomaram o cuidado de levar uma bandeja com lanches, não deixando motivos para a intromissão dos pais.

Era a primeira vez que ia lá em horario de patrulha, e se sentia um pouco culpado, mas não tiveram aula naquele dia e não aguentaria ficar longe dela até o dia seguinte, e pior ainda seria vê-la de LadyBug sem poder colocar as mãos nela, a patrulha do dia anterior fora simplesmete uma tortura.

Assim que chegaram a sacada puxou a namorada para seu colo, beijando a pele de seu pescoço enquanto as mãos apalpavam sua bunda por baixo da saia, a calcinha pequena mal se fazendo notar.

As pernas dela envolveram sua cintura e as unhas arranharam suas costas, deixando sua calça desconfortavelmente apertada de repente. O fato dela estar de saia só dava mais ideias pervertidas.

Beijou aquela boca deliciosa e desceu a mão até achar a fenda molhada entre as pernas dela, entrando com os dedos e fazendo ela suspirar em sua boca.

- calminha aí.

- vamos transar bem aqui. - sussurrou em seu ouvido.

- tá maluco? Alguém pode ver a gente aqui.

- quem é que nos veria aqui? Não tem janelas viradas para sua varanda.

- sim. Mas é noite, e tem gente que anda nos telhados a noite lembra?

- você está preocupada com ele? ChatNoir não vai aparecer essa noite.

- como você sabe que ele não vai aparecer? - perguntou desconfiada.

- porque faz tempo que ele não aparece aqui, não é? Ou você anda recebendo visitas noturnas? - afastou a boca para olhá-la.

- claro que não, mas seria super constrangedor se ele passasse por perto e visse alguma coisa.

- aposto que agora mesmo ele está se divertindo com a LadyBug. - ela abriu a boca responder, mas mudou de idéia. - eu quero muito estar dentro de você de novo, seria minha segunda vez. - ela riu do comentário.

- segunda vez nada, você já teve uma segunda vez, e uma terceira, quarta, quinta também.
- não sei se é assim que se conta. - cobriu a boca dela com a sua novamente, em um beijo carinhoso.

- eu até tenho vontade de fazer aqui, mas... se alguém nos ver eu vou ficar MUITO brava com você - respondeu no seu tom mais sedutor.

Ela apoiou o corpo nos joelhos, dando espaço para que ele tirasse a roupa e colocasse rapidamente a camisinha. Ajeitou-se, arrumando a saia larga para cobrir o corpo dele e olhando em seus olhos deslizou sobre seu membro até tê-lo inteiro dentro de si. Usou os joelhos para movimentar-se para cima e para baixo com lentidão quase dolorosa.

Adrien abraçou sua cintura, o rosto encostado nos seios cobertos ajudando a movimentar o corpo dela mais rápido, enquanto todo corpo gritava em agonia, desejando tudo dela ao mesmo tempo.

Estar dentro de Marinette era a melhor sensação que já tinha provado. Estar ali em cima, tão exposto, parecia deixá-la ainda mais excitada, estava apreensiva, mas também estava obviamente curtindo o perigo, afinal, estavam no horário de patrulha, ChatNoir deveria estar andando por Paris naquele momento.

Aquilo o fez imaginar como ela reagiria se soubesse estar fodendo com ChatNoir, na sacada onde tantas vezes tinham conversado.

O gemido dela o tirou do devaneio, e Marinette apertou seus cabelos conforme quicava mais forte em seu colo, e Adrien se reclinou mais para trás, até apoiar os cotovelos na espreguiçadeira. A visão assim era ainda mais bonita, mesmo que estivesse de roupa, e mal pudesse ver seu corpo, o rosto corado e a expressão de prazer, misturados ao próprio prazer que sentia, tornava extremamente difícil aguentar mais tempo, tudo o que queria era se derramar logo nela.

Afastou o pensamento, sabendo que deveria aguentar o máximo possível, fechou os olhos e pensou na última luta, quando tinham visto Hawk Moth, que era definitivamente a coisa menos excitante em que conseguia pensar, mas então lembrou dela com aquele uniforme vermelho, que tinha sido seu fetiche por tanto tempo, e logo pensou em Marinette com aquela roupa em seu colo.

Com uma das mãos a puxou para que se deitasse em seu peito, aumentando o contato dos corpos, mesmo com roupa. Aquilo era insuportável, e por mais que tentasse prolongar, já estava em seu limite. Involuntariamente levou as mãos às coxas nuas que apertavam sua cintura, e a ajudou a movimentar, pressionando-a mais contra si para aumentar seu prazer, e conseguiu aguentar até que ela se contorcesse em outro orgasmo.

- Isso foi loucura... - ela sussurrou entre risos, saindo de seu colo e ajeitando a roupa.

- mas ninguém nos viu. - respondeu enquanto se arrumava.

- é... tivemos sorte, mas vá se acostumando.

Seus segredosOnde histórias criam vida. Descubra agora