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É seguro dizer que Louis não está impressionado com o estado da França no momento. Ele previu isso, ele e todos no país, mas isso não torna as coisas mais fáceis de suportar. A guerra não é ideal, é claro, mas desta vez é tão perto de casa, literalmente fora de suas portas, e é realmente irritante, se não absolutamente aterrorizante. Todo mundo está muito cansado de toda essa coisa de guerra, especialmente depois da primeira guerra mundial.
No entanto, está acontecendo. Louis pode ver os soldados perambulando pelas ruas de sua linda cidadezinha da janela de seu apartamento, ele pode ouvi-los conversando e rindo alto. Eles são americanos, os únicos que infestam sua cidade. Eles falam seu inglês feio, com vogais duras e palavras monótonas e riem como idiotas, todos eles, a qualquer hora da noite, quando Louis está tentando dormir. Eles tomaram conta de todo o pub onde Louis trabalha, importunando os cozinheiros com todas as suas exigências e deixando Louis exausto e irritado depois de uma longa noite correndo servindo-os.
Louis espia pela porta da cozinha assim que Stan passa por ela, examinando rapidamente a sala enquanto amarra o avental na cintura. Stan bate nele com o quadril e circula os olhos, aproximando-se da orelha de Louis.
– Mesa onze. – Stan murmura, dando um tapinha no ombro de Louis. – Eu tenho feito bebidas para eles desde que eles chegaram aqui. Cuidado, ok?
Louis suspira e acena com a cabeça, alisando o avental e certificando-se de que o cabelo está longe do rosto, do jeito que ele gosta. Ele tem sorte de o barman ser seu melhor amigo e de sempre avisar Louis quando pensa que um grupo vai lhe causar problemas.
