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Louis não trabalha no dia seguinte ou no dia seguinte. Na maior parte do tempo, ele apenas fica deitado em seu apartamento durante seu tempo livre, lendo todos os livros que nunca tem tempo de ler e tocando todos os seus discos favoritos.
Ele ama muito seu pequeno apartamento. Tem uma linda sacada na sala principal com vista para a cidade, e está muito frio nesta época do ano, mas Louis gosta de tomar seu café da manhã no pitoresco conjunto de vime que ganhou de sua babá. Se não estiver muito frio, ele se aconchega no pequeno sofá ao ar livre depois do café da manhã com um cobertor e um livro, ou volta para dentro para ligar o disco de Edith Piaf que sua mãe lhe deu no ano passado e fazer um chá.
Ele tem apenas 24 anos, mas na Paris dos anos 1940, ele não tem nada para ver. Ele nunca terminou a escola, preferindo ficar em casa e ajudar a cuidar dos irmãos. Eles já cresceram, ou pelo menos cresceram o suficiente para não precisar mais de sua ajuda, e ele finalmente conseguiu sua própria casa e começou a tentar construir uma vida para si mesmo.
Louis trabalha no pub há mais de um ano. É o melhor emprego que ele poderia encontrar para pagar as contas, mesmo que seja uma droga. Ele sempre quis trabalhar com crianças, ou talvez ser ator. Ele tem esses sonhos, às vezes, tarde da noite. Sonhos grandes e fantásticos. Ele quer muito do mundo, mas o mundo não parece disposto a lhe dar nada em seu estado atual.
Independentemente disso, dois dias de folga significam um turno duplo no bar, o que significa que ele está lá tanto para almoçar quanto para jantar, o que significa que ele tem muitas oportunidades de ser assediado por rudes soldados americanos. Ele só espera que o doce soldado com lindos olhos verdes esteja lá; ele sempre torna a mudança de Louis um pouco mais suportável.
– Ei Lou – Stan chama, empurrando a porta do pub e passando pelo bar. – Você está aqui a noite toda? – Infelizmente – Stan sorri miseravelmente, passando seu pano sobre o bar. – E você?
– A noite toda, amor – ele pisca para Louis e beija seu ombro enquanto se dirige para a cozinha. O bar está quase vazio, e é por isso que ele está agindo de forma tão descuidada; Ele não ousaria ser tão extravagante e barulhento se estivesse em uma sala cheia de americanos sujos.
Louis abre a porta da cozinha e pendura a bolsa no gancho, pegando o avental e amarrando-o na cintura. Ele é o único garçom de volta hoje, ele percebe, enquanto observa os outros fazerem as malas e fugirem em direção à porta do beco.
