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Quando Harry vai ao pub na noite seguinte, ele está com todo o seu bando de idiotas e Louis está trabalhando há apenas uma hora. Ele tem um turno curto hoje, precisa pular totalmente o almoço e nem fica até a hora de fechar. Eles estão procurando contratar novos bartenders nas últimas semanas e, agora que conseguiram, a vida de Louis ficou um pouco mais fácil.
Harry e os outros soldados ocupam seus lugares habituais, a mesa onze, e Louis nem os nota até alguns minutos depois de terem entrado. O pub está especialmente movimentado esta noite, soldados barulhentos exigindo coisas a torto e a direito, mas Louis tem dois outros bartenders para ajudá-lo esta noite e as coisas estão indo bem, na maior parte do tempo, até Louis chegar à mesa onze.
– Bonjour – ele cumprimenta, tentando não estremecer ao reconhecer o grupo de soldados. Ele pode sentir os olhos de Harry sobre ele, mas ainda não se importa. – Vocês querem pedir?
Os soldados desagradáveis mantêm seus comentários ao mínimo esta noite, o que é apreciado, e Louis consegue anotar todas as suas ordens sem querer matar ninguém. Ele é expulso com um tapinha na bunda do idiota de olhos cinzentos que sempre senta do lado de fora da mesa, mas uma voz chama sua atenção antes que ele se afaste.
– Desculpe?
Louis se vira, seus olhos caindo nos de Harry. – Oui? – Louis cantarola, erguendo o quadril casualmente.
– Você poderia me direcionar na direção do banheiro? – Harry pergunta inocentemente, passando por cima de alguns de seus amigos do lado de fora da mesa.
– ao virar à esquerda no final do corredor – Louis diz, tentando não sorrir quando Harry chega muito perto, como se ele não pudesse ouvir. – Há um sinal, você não pode errar.
Harry estreita os olhos, balançando a cabeça. – Desculpe, você poderia me mostrar? Está um pouco escuro aqui – ele dá de ombros. Ele está sorrindo; ele tem sorte de estar de costas para a mesa.
– Sem problemas – Louis murmura, virando-se e marchando pelo pub. Harry se apressa para acompanhá-lo, quase esbarrando nele quando Louis para do lado de fora da porta do banheiro.
– É aqui? – Harry pergunta silenciosamente, apontando para a porta.
– Sim – Louis ri, rapidamente batendo na porta para ele. – Banheiro único, parece que não tem ninguém lá – diz ele, fazendo-a ir embora. – Pode entrar!
