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Louis acorda em uma cama vazia. Em pânico por cerca de dez segundos, aquela última noite foi apenas um sonho adorável, até que ele ouve Harry e suas pernas de cervo batendo na cozinha.
Ele sorri e rola de costas, olhando para o teto por alguns momentos. Harry enfia a cabeça pela porta e estremece, trotando até a cama com cuidado.
– Sinto muito – Harry sussurra, pegando a mão que Louis estende para ele e sentando na beirada da cama. – Eu te acordei?
– Não – Louis garante, puxando a mão de Harry um pouco mais perto. Harry resiste e Louis estremece.
– Eu tenho café da manhã no fogão – diz Harry, dando um beijo nas costas da mão de Louis e se levantando. – Você achou que poderíamos sentar na varanda? Está bom hoje – diz ele.
– O que você está fazendo? – Louis pergunta, esticando-se sob as cobertas enquanto Harry se levanta. Harry leva um momento para olhar para ele, seus lábios se contorcendo em um sorriso.
– Ovos? – Louis diz, voltando para a porta. – E torrada?
– Mon préféré – Louis sorri, esticando os braços sobre a cabeça apenas para dar a Harry um pouco mais para olhar. – Venha me encontrar quando eu estiver pronto.
Harry sorri para ele e volta para a cozinha, batendo um pouco mais. Louis sorri para si mesmo e rola de bruços, aninhando o rosto no travesseiro para cochilar até que Harry volte.
Definitivamente, isso é algo com o qual Louis pode se acostumar, dormir e acordar com o café da manhã já pronto. Ele não se permite pensar no fato de que isso provavelmente não vai durar, ou no fato de que Harry não é realmente dele. Talvez se ele ignorar, tudo irá embora; Harry ficará aqui para sempre, e nenhum deles questionará isso.
Harry o levanta com uma mão suave em sua coluna e um conjunto mais suave de lábios contra o lado de sua cabeça, e Louis agarra seu manto coberto o segue para a varanda. Eles geralmente se sentam um ao lado do outro na pequena mesa de vime, olhando para a pequena cidade adormecida.
Eles não falam muito enquanto comem ou depois. Louis se encolhe um pouco em sua cadeira e tira um cigarro do bolso de seu roupão, deixando Harry para acendê-lo.
