ᴄᴏᴍᴘᴀʀᴛɪʟʜᴇ ᴄᴏᴍ ᴏs ᴀᴍɪɢᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴀ ғᴀɴғɪᴄ ᴄʀᴇsᴄᴇʀ.
ɴᴀ̃ᴏ ᴇsǫᴜᴇᴄ̧ᴀᴍ ᴅᴇ ᴠᴏᴛᴀʀ ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀʀ.ᴀs ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀs ǫᴜᴇ ᴏ ʟᴏᴜɪs ғᴀʟᴀ ᴇᴍ ғʀᴀɴᴄᴇ̂s ᴀs ᴛʀᴀᴅᴜᴄ̧ᴏ̃ᴇs ᴠᴀ̃ᴏ ᴛᴀ́ ɴᴏ ғɪɴᴀʟ ᴅᴏ ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ.
Demora cerca de uma semana para que tudo fique demais para Louis. Tanta coisa tem acontecido com a guerra recentemente, está matando ele só de pensar nisso. Na verdade, Louis tem ouvido as notícias. Hitler cometeu suicídio, aparentemente, ontem, mas ainda há um longo caminho a percorrer na guerra. Ele tenta não pensar nisso, mas o assombra, o pensamento do doce e gentil Harry lidando com essa merda.
São quase duas da manhã e Louis está encolhido no sofá ao lado do aparelho de som no escritório. Ele está com o noticiário passando e uma xícara de chá nas mãos, um cobertor no colo. Louis está mexendo com os dentes no lábio inferior, tamborilando com as unhas curtas e cortadas na lateral da xícara de chá de cerâmica.
Demorou alguns segundos e uma contagem de corpos atualizada antes de Louis estender a mão trêmula para desligar o rádio, aproveitando o silêncio de seu apartamento escuro. Ele toma um gole de chá e o coloca na mesinha de centro à sua frente, tentando não pensar.
Já faz uma semana desde que Harry partiu. Sete dias. Louis tem tentado não pensar nele, mas honestamente está falhando, e está ficando mais difícil a cada dia olhar para a mesa em que Harry costumava sentar e não desejar que ele estivesse lá. Louis sabe que o envelope com o endereço postal de Harry ainda está no fundo da lixeira e, a cada momento que passa, fica mais difícil resistir a desenterrá-lo.
Louis se levanta e leva sua xícara de chá para a cozinha, jogando o resto na pia. Ele joga o cobertor sobre os ombros e vai para a varanda, encolhido em seu pequeno sofá e olhando para a lua. Está muito frio para estar lá fora agora, mas ele não se importa, enrolando o cobertor mais apertado em volta dos ombros e se aconchegando no canto do sofá.
Ele passa alguns momentos compondo cartas para Harry em sua mente, direcionando-as para a lua na esperança de que Harry volte para ele. Não é até que ele esteja olhando para a lua por quase vinte minutos que ele começa a perder a cabeça, esfregando as mãos no rosto.
– Foi apenas uma aventura – diz Louis à lua, balançando a cabeça. – Je ne l'aime pas, eu não o amo! – ele insiste. – Eu só quero que as coisas voltem a ser como eram antes. Não quero isso. Não quero a guerra, não quero os sentimentos, não quero ter medo disso. – Louis geme, dobrando os joelhos no peito e escondendo o rosto entre eles.
A lua parece não acreditar nele, e Louis também não tem certeza se ele mesmo acredita.
Ele volta para dentro depois de alguns minutos, vasculhando a biblioteca com determinação, e encontra seu caderno. Louis arranca algumas páginas e as leva para a cozinha, pega a caneta no balcão e se senta à mesa da cozinha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑨𝑼𝑻𝑼𝑴𝑵 𝑳𝑬𝑨𝑽𝑬𝑺 {𝑻𝒓𝒂𝒅𝒖𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏}
Fanfiction"ᴄᴏʀᴀᴊᴏsᴏ?" ʜᴀʀʀʏ ғʀᴀɴᴢᴇ ᴀ ᴛᴇsᴛᴀ ᴇᴍ sᴜʀᴘʀᴇsᴀ. "ɴᴀ̃ᴏ, ɴᴀ̃ᴏ ᴘᴀʀᴛɪᴄᴜʟᴀʀᴍᴇɴᴛᴇ." "ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴘᴀʀᴇᴄᴇ ᴄᴏʀᴀᴊᴏsᴏ", ᴅɪᴢ ʟᴏᴜɪs, ᴇɴᴄᴏsᴛᴀᴅᴏ ɴᴀ ᴘᴀʀᴇᴅᴇ ᴇ ᴘɪsᴀɴᴅᴏ ɴᴀ ᴘᴏɴᴛᴀ ᴅᴏ ᴄɪɢᴀʀʀᴏ. "ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇ́ ғᴏʀᴛᴇ ᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴇ́ ʀᴜᴅᴇ. ɪssᴏ ᴇ́ ʙᴏᴍ." ᴇʟᴇ ɢᴀʀᴀɴᴛᴇ, ᴛᴏᴄᴀɴᴅᴏ ᴏ ʙʀᴀᴄ̧ᴏ ᴅᴇ ʜᴀʀʀʏ ɢ...