Harry Potter : A escolha que mudou tudo

Capítulo 3

Os anos passaram rapidamente, os dois meninos cresciam e aprendiam a controlar sua magia juntos. Eles tiveram suas explosões de magia que os colocaram em algumas situações complicadas. Harry certa vez acabou no telhado do refeitório durante um jogo de captura da bandeira. Dudley pegou um resfriado e faíscas verdes saíram de suas orelhas toda vez que ele espirrava por uma semana. Ambos ficaram de castigo por um mês quando ambos tinham nove anos por tentar levar uma pena de correção ortográfica para a escola no dia do teste de ortografia. Mas nada realmente surpreendente aconteceu até o verão em que eles deveriam completar onze anos.

Estava um calor fora de época e os meninos decidiram se esconder debaixo do salgueiro no quintal para encontrar um pouco de sombra. As pistolas de água estavam sem água, não podiam correr o risco de serem pegos pela mangueira e estava quente demais para entrar e enchê-las na pia.

Dudley estava rasgando uma folha entre os dedos e cheirou os pedaços rasgados, "O que você acha que isso pode fazer em uma poção?"

Harry estava deitado de costas tentando alcançar as folhas de um galho baixo acima dele. Ele virou a cabeça para o lado e olhou para a folha rasgada. "Mmm... casca de salgueiro é útil, mas não tenho certeza sobre as folhas. Vou procurar no livro de plantas e ervas que Severus nos deu no Yule."

"A madeira de salgueiro não pode ser usada para varinhas se tronquilhos vivem na árvore? Cara, mal posso esperar até recebermos nossas cartas. Quero ir comprar varinhas para começarmos a praticar nossos feitiços! Da última vez que Portense esteve aqui com a vacina de varíola, ela me disse que as proteções que os goblins colocaram em volta da casa impedirão o Ministério de saber que estamos fazendo magia com menores de idade. Isso não é brilhante?"

Harry sorriu de volta para seu primo. Ele estava tão feliz por ter Dudley e juntos crescer aprendendo magia. Ele teria se sentido muito triste se tivesse que ir para Hogwarts e deixar Dudley para trás. Assim como sua mãe teve que deixar a tia Tuney para trás. Ele estava ouvindo Duda tagarelando sobre quais aulas ele mais esperava em setembro, quando Harry viu uma pequena cobra preta serpenteando pelo galho que ele estava alcançando. ~ Olá pequenino! Que tipo de cobra você é?~

A cobra virou a cabeça e focou em Harry. ~ Você é um orador! Eu só ouvi lendas de oradores. Eu sou uma vipera berus, ou víbora europeia comum.~

~Legal. Você é venenoso? Se for, por favor, não nos morda.~ Harry pensou que a cobra poderia ter rido, mas era difícil dizer.

"Harry, você percebe que está sibilando para uma cobra, certo? Ele não pode entender você." Dudley parecia preocupado, talvez Harry estivesse tendo um ataque por causa do calor.

Harry olhou para Dudley com a cabeça inclinada para o lado. "Você não consegue entendê-la?" Ele se virou para a cobra ~Você quer vir para o meu braço? Para mostrar ao meu primo que você realmente me entende?~ Ele estendeu a mão para trás e as escamas lisas da cobra deslizaram ao redor de seu pulso como uma pulseira. "Viu, Duda? Ela me entendeu e prometeu não nos morder." Ele olhou de volta para a cobra sibilante e sorriu. "Ela disse que se puder ficar comigo, vai manter a casa livre de roedores. Acha que tia Tuney vai me deixar ficar com ela?"

"Acho que mamãe e Mel vão ficar muito preocupadas com você, mas provavelmente vão deixar você ficar com ela quando perceberem que você pode realmente falar com ela. Eu gostaria de poder falar com cobras. Vamos! Vamos mostrar a mamãe e a Mel!" Eles saíram debaixo da árvore e correram para dentro, Harry tomando muito cuidado para não esbarrar e machucar seu novo amigo.

A porta dos fundos bateu atrás deles enquanto corriam para a cozinha. Petúnia os viu chegando e preparou um picolé para cada um. Vermelho para Dudley e roxo para Harry. "Devagar, por favor. Sente-se e refresque-se." Ela colocou um pano úmido na nuca de cada menino e recuou assustada quando a pulseira em volta do braço de Harry olhou para ela. "HARRISON JAMES POTTER!"