Harry Potter : A escolha que mudou tudo

Capítulo 2

Severus e Petúnia voltaram para Privet Drive no momento em que duas corujas empoleiradas na janela da cozinha queriam entrar. Uma era a coruja que Petúnia acabara de comprar; o outro carregava uma carta no bico. Petúnia abriu a porta da cozinha e carregou o novo poleiro para a sala com as duas corujas voando atrás dela. Assim que eles se sentaram alegremente no novo poleiro, a coruja desconhecida abandonou sua carta e voou de volta para fora.

"São corujas? Você estava falando sério? Corujas? Malvado!" Melinda estava sentada no sofá com os pés dobrados sob o corpo e uma cópia surrada da trilogia O Senhor dos Anéis na mão.

"Sim, eu estava falando sério sobre as corujas. Os magos aparentemente ainda não inventaram uma forma melhor de comunicação, então eu realmente comprei uma coruja. Você vai ter que me ajudar a nomeá-lo. Severus, quer um pouco de chá? Qualquer coisa?"

"Eu apreciaria muito. Não acredito que durmo há dias e isso está começando a me desgastar. Ele afundou na cadeira verde que o confortou tantas vezes.

Melinda colocou seu livro sobre a mesa e se levantou, "Petúnia, sente-se. Vou fazer chá e sanduíches. Acho que uma boa dose de vodca serviria para vocês dois também.

Petúnia ocupou o lugar que Melinda havia acabado de deixar. "Severus, acho que depois de comermos, você deveria ir dormir no quarto de hóspedes. Você estará seguro aqui, ninguém jamais pensaria em procurá-lo aqui. Depois de descansar, você pode lidar com as consequências da guerra. Ela voltou sua atenção para a carta depois que Severus balançou a cabeça concordando. "Merda. Os curandeiros goblins estarão aqui em cinco minutos. Acho que você vai descansar quando eles partirem.

Melinda tinha acabado de forçar metade de um sanduíche de peru em cada uma das pessoas exaustas antes que dois goblins aparecessem. Ela gritou e agarrou a mão de Petúnia ao ver os seres pela primeira vez. Ambos os goblins usavam cota de malha e couro, assim como jalecos brancos como médicos.

O goblin segurando uma grande bolsa preta sorriu com o grito e se virou para Severus. "Lorde Prince, Sra. Evans, meu nome é Garok e este é meu associado, Portense. Somos os curandeiros enviados por seu gerente de contas, Goreclaw. Gostaríamos de avaliar o herdeiro neste momento.

Petúnia correu para buscar Harry e Severus ajudou os goblins a transfigurar uma mesa baixa para eles trabalharem. Harry ficou surpreendentemente alegre por ter acordado de sua soneca e balbuciou com os goblins quando os viu. Ele até se sentou, tão imóvel quanto um bebê de dezoito meses é capaz de ficar.

"Vou escanear o bebê em busca de quaisquer poções, feitiços, maldições ou outros que possam ter sido usados ​​nele. Meu associado começará a elaborar um plano de tratamento para qualquer coisa que encontrarmos. Está de acordo Srta. Evans?"

Petúnia concordou e sentou-se rígida enquanto os goblins começavam a cantar. Enquanto um cantava uma música que soava suave e triste, o outro cantava algo que soava mais agressivo. As cores giravam acima de um Harry que ria quando dois rolos de pergaminho começaram a se desenrolar e se encher de palavras. Os olhos de Petúnia se alargaram cada vez mais conforme o rolo do pergaminho com os diagnósticos crescia. Depois de muitos minutos de cânticos frenéticos, de repente. A magia ainda estava borbulhando no ar, e Petúnia percebeu que Melinda estava fascinada pela sensação dela formigando em sua pele, assim como ela tambem sentia.

"Senhorita Evans, o bebê tinha tantos feitiços e compulsões sobre ele que estou chocado por você não tê-lo matado acidentalmente. As barreiras de sangue ao redor do menino devem ter sido poderosas o suficiente para superar tudo o que o envenena. Ao notarmos tudo que prendia a criança, agimos imediatamente para a proteção de todos. As compulsões não eram todas destinadas a afetar o bebê. Alguns deveriam fazer as pessoas ao seu redor o odiarem e prejudicá-lo, um estava bloqueando sua magia e outro para impedir seu crescimento. Eu removi todos os problemas, exceto um." Garok rosnou, "há um fragmento de alma preso ao bebê."