Descendants 2 - The Sea Witch

8- Ele Fala?!

Chad congelou. Olhou para os dois e deu um sorrisinho amarelo, "E aí!" Comentou sem graça, mas resolveu continuar com o que tinha vindo fazer. Ou pelo menos tentar.

Voltou a caminhar lentamente até a mesa, "Eu preciso da sua impressora 3D. Rapidinho." Apontou para a grande impressora 3D de Carlos, que estava em cima da mesa.

Carlos ainda o olhava com a boca entreaberta de choque, porém logo se recuperou, "Como entrou no meu quarto?" Demandou.

O loiro olhou para a chave fingindo ter notado só agora ela em sua mão, mas sua tentativa de ser sonso não funcionou e logo resolveu contar a verdade, "Eu imprimi da última vez... que eu estive aqui."

Carlos e Mal se olharam completamente surpresos, como aquele idiota teve uma ideia como essa?

"Você estava dormindo." Chad continuou em tom normal, como se não houvesse problema nenhum nisso, fazendo Carlos franzir a testa para o outro. "É que a impressora que você fez é muito melhor do que a minha, a tecnologia é muito mais avançada, ela funciona tão bem." Chad desatou a falar tentando fazer com que o outro o deixasse usar o aparelho.

Mas Carlos não queria ouvir mais um piu do outro. Apontou para a porta, "Sai!" Mandou severo.

Vendo que o outro ainda não tinha ido embora, falou dando mais ênfase no comando, "Agora."

E com ombros caidos e uma cara ofendida, se virou para sair do quarto, "Tá." Chad bufou.

"Chad." Carlos o chamou.

Rapidamente Chad virou novamente para Carlos com esperanças dele ter mudado de ideia.

"Põe a chave ali." Carlos indicou com a cabeça para ele colocar a chave na mesa.

Imediatamente o rosto de Chad caiu, e voltou a ficar indignado. Levantou a chave cinicamente e botou na mesa em um baque. Caminhou para a porta, fitou Carlos com um olhar fulminante e fechou a porta em um estrondo.

Uau, Carlos pensou, seu quarto estava movimentado hoje, não é.

Com esse acontecimento fora do caminho, o garoto se voltou novamente para Mal, olhando para a caixinha ainda na mão da garota, "Mal, o que é isso?" Carlos perguntou suspeito.

A garota suspirou e tirou da caixinha o que parecia ser uma bala de goma vermelha.

Carlos levantou a sobrancelha, olhando para a pequena bala com um olhar desconfiado, isso era o que ele achava que era?

"Isso é um chiclete da verdade, tudo o que eu preciso no momento." Disse a garota olhando para o pequeno doce em sua mão.

Carlos fechou os olhos e suspirou, "Mal, nos já conversamos sobre isso, concordamos em não usar magia."

Mal rebateu, "Você viu como eu sou quando ela está por perto, eu pareço perder totalmente a inteligência, não consigo dizer o que eu quero dizer. E eu odeio isso." Terminou com um beicinho mal-humorado.

"Tem certeza de que é isso que você quer? Tem certeza de que quer falar a verdade o tempo todo até o efeito dessa coisa passar?" Carlos a perguntou, apontando para a balinha inocentena mão de Mal. Ele esperava que ela tivesse certeza sobre o que ela estava prestes a fazer, "Olha, eu tenho certeza de que se eu mastigasse isso agora, eu seria mandado de volta para a Ilha, o que pode não ser uma boa ideia. Nossos pensamentos não têm censura." O garoto a avisou.

Mal respirou fundo, estava decidida, acenou com a cabeça, "Eu vou arriscar! O que é a vida sem uma pequena dose de emoção."

Carlos negou com a cabeça, levantando as mãos em sinal de desistência, "Tudo bem." quando Mal estava decidida a fazer algo, ela faria, independente de ser certo ou não.