7- Coragem é Uma Coisa Difícil de Achar

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Mal tinha acabado de sair de sua aula e estava em seu armário guardando suas coisas quando viu Jane. A menina caminhava apressada em sua direção, sem realmente ver o caminho, pois estava mais focada em anotar alguma coisa em seu tablet.

A garota acabou esbarrando em Mal, que tinha terminado de guardar suas coisas logo antes de fechar a porta de seu armário.

Mal cambaleou um pouco com o impacto, porém se manteve firme, "Uou, cuidado ou você vai me arrastar junto pelo caminho." Deu uma pequena risada.

Jane finalmente tinha tirado os olhos do seu tablet e olhou para Mal. "Perdão, eu não estava olhando por onde estava andando." Se desculpou, com um pequeno sorriso sem graça.

"Jane." Mal exclamou alto o nome dela como se de repente se lembrasse de algo. Porém logo ficou em silêncio, olhando para Jane enquanto essa esperava ela falar.

Mal queria a convidar para o baile mais o que saiu em vez disso foi, "E aí tudo bem?"

Jane então começou a divagar, "Tô ocupadíssima, vamos fazer cartazes dourados e azuis, mas não achamos o tom correto de azul."

"Ah não." Mal exclamou. Como uma artista ela sabia a dificuldade de se chegar a cor desejada, mas não era realmente o que ela queria falar naquele momento, "Isso é... muito difícil." Terminou sem jeito, porém tentou puxar o assunto na direção que queria, "Aliás, falando do baile-"

Mas Jane logo a interrompeu, "É verdade né, as pessoas só sabem falar disso vinte e quatro horas por dia, parece que nunca participaram de um baile antes." Comentou, suspirando em frustração.

A feiticeira piscou, olhando para ela ainda com a boca entreaberta, por Jane a ter interrompido no meio da frase, fechou-a em um estalo, "Eu... nunca participei."

Jane olhou para Mal, "Sorte a sua, por que eu sempre acabo servindo ponche com a minha mãe, mas nesse ano eu acabei no comitê de organização, por que Audrey tirou férias no spa com a Flora, Fauna e Primavera."

"Jane é se nós-"

"Desistissemos de tudo? Eu queria poder fazer isso. É tão legal ter uma amiga que está na mesma vibe que a sua."

Mal deu uma risadinha nervosa, "Ah é, você me pegou." Falou fazendo Jane sorrir para a menina.

Felizmente ou infelizmente, o celular de Jane apitou, terminando a conversa. Jane pegou o telefone e suspirou vendo quem era. "Eu tenho que ir." Virou o telefone para que Mal pudesse ver quem estava a chamando, e era sua mãe. "Tchau!"

Mal acenou com a mão fracamente, enquanto assistia a outra atender a ligação de sua mãe e ir embora.

Mal estava com tanta raiva de si mesmo, porque ela nunca conseguia dizer a coisa certa perto da outra garota. Não é como se fosse assim tão difícil, eram só meras palavrinhas. Onde que estava aquela coragem que ela tinha quando se precisava dela? Ela precisava do seu livro, precisava dele agora.

Carlos andou em direção ao seu quarto, abrindo a porta deu de cara com Dude, que estava deitado em sua pequena cama, na qual estava em cima da cama de Carlos

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Carlos andou em direção ao seu quarto, abrindo a porta deu de cara com Dude, que estava deitado em sua pequena cama, na qual estava em cima da cama de Carlos.

Fechou a porta atrás de si, caminhou para a cama e se jogou na mesma, deixando sua costas baterem em seu colchão fofinho. Gemeu dramaticamente, colocando o torso da sua mão em cima de seus olhos, "Eu não sirvo para ser príncipe!"

Carlos conseguia sentir o peso do olhar do cachorro sob ele, mesmo sem olhar para Dude, "Por que está me olhando?" Carlos tirou a mão dos olhos para fitar o animal, "Já falei pra não me julgar, eu sou novo nessas coisas de... Eu sou novo em tudo isso tá legal."

De repente a porta foi aberta em um estrondo, assustando Carlos que deu um pequeno sobressalto, levantando sua cabeça para olhar quem tinha entrado, viu a amiga ofegante fechando a porta atrás de si e trancando-a.

Mal caminhava de um lado para o outro freneticamente, passou a mão levemente trêmula em sua testa, procurava respirar fundo, tentando se acalmar, porém parecia ter dificuldades.

Mal mais uma vez sentiu seus olhos brilharem com o poder pulsando em suas veias, só esperando um momento em que pudessem ser liberto.

Carlos vendo o ataque de pânico da amiga, pulou da cama indo até ela, "Uou, Mal se acalma. Respira comigo." Carlos parou na frente dela, e a pediu que o copiasse, respirou fundo, contou até três e soltou a respiração lentamente.

Mal assentiu e fez o que o outro pediu, repetindo a ação do mesmo, depois de alguns minutos a respirou de Mal desacelerou e finalmente estava conseguindo se acalmar.

Então Mal falou, "Como você pode ficar tão calmo?" O questionou. Ele mais do que ela deveria estar pirando com a pressão de tudo, os olhos de todos estavam virados para ele, "Tudo mundo quer tirar uma foto sua toda vez que abre a boca pra falar bu. E a gente nem fala bu, mas... ah você entendeu." Continuou ainda meia trêmula.

"O segredo é entrar em pânico por dentro." Brincou o garoto.

"Carlos você não sente falta de gritar com as pessoas e fazer elas correrem de você?"

"Você está falando que nem a minha mãe." Carlos bufou, achando engraçado o pensamento dele gritando e sendo louco que nem a mãe, "E normalmente eu estava do outro lado da conversa... então não." Porém logo engoliu em seco pensando em seus dias na Ilha, alguns pensamentos eram um pouco doloridos demais para ele focar agora, ou qualquer hora na verdade.

A garota deu um suspiro desanimado. Porém logo se lembrou de uma coisa. Uma coisa que ela vinha pensando bastante e resolveu que agora seria uma boa hora para usar. Tirou de um dos bolso escondidos de seu vestido uma pequena caixinha.

Carlos e Dude olharam para aquilo em curiosidade. Até Dude saiu de seu pequeno cafofo e se sentou na beirada da cama junto a Carlos. Porém antes do platinado ter a chance de perguntar o que era aquilo, foram interrompidos pelo som da porta abrindo.

A porta se abrir revelando Chad, que entrava de fininho dentro do quarto de Carlos.

Chad olhou o corredor para ver se ninguém o estava vendo e fechou de mansinho a porta para não fazer barulho. Beijou a chave que segurava e olhou para dentro do quarto. O que ele não esperava era dois pares de olhos que estavam virados para ele olhando-o incrédulos.

 O que ele não esperava era dois pares de olhos que estavam virados para ele olhando-o incrédulos

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Kkkkkk esse Chad, incrível como em três filmes ele não teve nenhum desenvolvimento de personagem.

É  idiota nos três filmes

Descendants 2 - The Sea Witch Onde histórias criam vida. Descubra agora