Capítulo 8

2.3K 166 48
                                    

Ele estava me beijando de novo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele estava me beijando de novo. Josh estava me beijando de novo!

Meu corpo me traiu quase que imediatamente e logo eu já estava totalmente rendido ao beijo daquele homem que eu tanto odiava.

Senti ele soltar meus braços e agarrar minha cintura. Eu não sabia se deveria parar o beijo porque era uma loucura ou continuar porque sim, eu odiava admitir mas estava gostando. Uma de suas mãos se soltou de minha cintura e segurou a minha mão, a levando para sua nuca.

Entendi esse movimento como uma forma dele dizer que não iríamos parar agora e que era para eu aproveitar o momento, e assim eu fiz.

Ele colou mais nossos corpos e eu ofeguei em meio ao beijo. Josh foi me empurrando até a sala e depois até o sofá, me deitou no mesmo e desceu os beijos para o pescoço, já que o ar se fazia necessário.

Senti Josh dando chupões e mordidas fracas no meu pescoço e eu só conseguia ofegar baixo, não me daria ao luxo de gemer pra ele.

- Vamos, Noah eu quero ouvir você gemer! - ordenou baixo com os lábios no lóbulo de minha orelha, logo depois deixando uma mordida e voltando ao pescoço. - Anda moleque, geme pra mim, geme? Geme pro teu professor!

Acabei gemendo baixo com suas palavras e ouvi ele sorrindo satisfeito, soltei uma sequência de palavras sem sentido quando ele tirou as mãos da minha cintura e apertou minha bunda possessivamente e quase que imediatamente senti um chupão forte em meu pescoço.

- Ahh, J-Joshy, por f-favor! - gemi mais uma vez com sua mão entrando pela minha calça e apertando minha bunda mais uma vez.

- Por favor o caralho! - ele murmurou em meu ouvido novamente! - Geme, seu viado!

Soltei um gritinho ao sentir sua mão batendo diversas vezes em minha bunda.

- J-Joshy! - implorei em um murmúrio encarando seus olhos incrívelmente azuis.

- O que você quer, Noah? Fala pra mim! - disse e mordeu meu lábio inferior fazendo eu revirar os olhos por puro prazer. - Você quer que eu te foda, é isso?

Não respondi, meus pensamentos estavam nublados e meus gemidos cada vez mais altos enquanto eu sentia uma onda de prazer tocar meu corpo todo enquanto ele empurrava seu corpo ao meu como se fossem estocadas brutas.

- Vamos Urrea, responda! Quero ouvir você dizendo o que eu quero ouvir!

- S-sim - gemi baixo ainda tomado pelo prazer e vi ele sorrir de canto.

- Sim o que, Urrea? - seu sorriso debochado fez eu me odiar mais por estar tão submisso a ele.

Cretino, isso que Josh Beauchamp era, um grande cretino.

- M-me fode, p-por favor Joshy... - murmurei implorando a ele que apenas assentiu sorrindo e empurrou seu corpo no meu com ainda mais firmeza fazendo eu gemer alto pela fricção gostosa que estávamos causando um no outro.

Quando eu estava prestes a tirar sua blusa, ouvimos um barulho alto de celular tocando. Era o celular dele que estava na mesinha de centro, ao nosso lado e assim que se deu conta do barulho, Josh bufou alto e se levantou de cima de mim, frustrado e xingando tudo e todos.

- Caralho! - xingou alto e atendeu o celular - Que merda, Bailey! Não tinha outra hora pra ligar não? Sim, porra, estou irritado... o que você quer? Fala logo que eu to sem paciência... O que? Você me ligou pra isso? Nem fudendo, eu definitivamente te odeio seu corno... tchau!

O loiro desligou o celular e bufou mais uma vez se sentando ao meu lado no sofá com as mãos no rosto.

A sala estava um silêncio de matar e a chuva já havia passado então eu levantei atraindo a atenção dele para mim.

- É melhor eu ir embora - disse baixo completamente constrangido pelo que havia acabado de acontecer entre nós... de novo.

- Vou te levar, pega suas coisas. - disse me encarando seriamente e eu apenas assenti pegando minha mochila que eu acabei deixando no banheiro.

Quando voltei, Josh já estava esperando na porta, ele deu passagem para eu sair sem olhar para mim e fechou a porta em seguida.

Descemos até o estacionamento e eu agradeci aos céus pela chuva ter realmente parado, eu não sabia o que poderia ter acontecido naquele apartamento se ainda tivesse chovendo e isso me deixava aflito.

O caminho todo foi de puro sole silêncio, minha mente estava uma confusão da porra e olhando para Josh dirigindo sabia que ele estava na mesma, além do mais, eu não arriscaria falar nada, já que conhecendo um pouco de Josh, eu já sabia que ele era a pessoa mais bipolar que eu havia conheço em toda minha vida.

Alguns minutos depois ele parou o carro em frente a minha casa e ficamos em silêncio um tempinho até que ele quebrou aquele momento constrangedor com o som rouco de sua voz.

- Aquilo no sofá... - disse
olhando pra frente, mas eu o interrompi.

- Já sei, não aconteceu. - continuei e senti um nó se formar em minha garganta quase que de imediato.

- Exatamente - disse sério e o que mais me doía é que ele sequer me encarou

- Eu... só queria perguntar uma coisa - minha voz saiu trêmula e eu quis me bater fortemente por isso, mas ao menos isso fez com que ele me olhasse. - Por que você faz essas coisas comigo e depois se arrepende?

- Eu... - abriu a boca várias vezes pra falar mas nada saia. - Saia Urrea, já está entregue.

- Mas, Joshy...

- Saia do meu carro Urrea! - disse ríspido e me olhou com ódio estampado em seu rosto.

- Obrigado pela carona · - murmurei já deixando as lágrimas saírem e sai do carro.

Fui direto para porta, sem nem olhar pra trás e quando resolvi olhar, vi ele acelerar o carro e sair cantando pneu.

Entrei em casa suspirando fundo e tentando de todas as formas fazer com que aquelas lágrimas parassem de sair. Encontrei mamãe na sala e ela disse para que eu agradecesse a ele por ter me trago sã e salvo em casa.

Apenas disse que iria agradecê-lo amanhã e corri para o quarto, chorei tudo o que eu tinha para chorar até pegar no sono.

Eu não queria admitir pra mim mesmo que eu sabia muito bem o que estava acontecendo, eu sabia que mesmo nesse pouco tempo, eu estava me apaixonando pelo maior filho da puta do mundo.

Mesmo ele me fazendo sofrer toda vez que se arrepende de me toca, mesmo ele sendo noivo e parecer amar sua noiva.

Mesmo com tudo isso, eu havia me apaixonado pelo babaca do meu professor e como eu iria lidar com isso? Eu não fazia a menor ideia.

dré¡

BAD TEACHER | ⁿᵒˢʰ Onde histórias criam vida. Descubra agora