Capítulo 9

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Acordei no outro dia com a janela aberta e um calafrio horrível em todo meu corpo, senti como se um caminhão tivesse passado por cima de mim pelo menos umas dez vezes seguidas

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Acordei no outro dia com a janela aberta e um calafrio horrível em todo meu corpo, senti como se um caminhão tivesse passado por cima de mim pelo menos umas dez vezes seguidas.

Eu queria muito ficar em casa hoje, me sentia fraco e com o nariz muito entupido mas eu tinha prova e como o bom nerd que sou, não podia perder nem fudendo.

Me arrumei o mais lentamente possível e desci as escadas devagar, passei na cozinha e mamãe não estava, provavelmente deveria ter pego algum turno diferente no hospital e esqueceu de avisar.

Aproveitei a oportunidade e tomei uns três comprimidos para resfriado, dor de cabeça e febre. Eu odiava tomar remédio, mas comprimidos eram bem melhores que líquidos.

Recebi uma mensagem de Samuel, avisando que não daria para passar para me pegar hoje. Ótimo, já estava perfeitamente bem mesmo, pra que uma carona não é mesmo?

Sai de casa e esperei uma eternidade para pegar o ônibus até a escola, eu já estava praticamente me arrastando e nesse ritmo chegaria lá ano que vem mas quem ligaria, né?

Cheguei por incrível que pareça no horário certo e dei de cara com Sina e Any conversando animadamente na porta de entrada da esca, cheguei perto e sem demonstrar que estava mal sorri sem mostrar os dentes falando um oi para cada uma.

- Nô? Ta tudo bem? - Sam perguntou preocupada ao ver minha cara pálida.

Que ótimo.

- Sim, eu só estou um pouco resfriado - respondi com a voz mais rouca e lenta que o normal.

- Deu pra perceber, está calor e você está de moletom - Any acrescentou e me olhou estranho.

Só aí notei que estava realmente calor, já que elas estavam vestindo roupas mais leves que o normal. Dei de ombros e vi Sina acenar para Krystian, logo depois se despedindo de nós e indo em direção a ele.

Estava olhando pro mesmo lugar que Sina tinha ido, quando vi um chumaço de cabelos ruivos na minha frente e um dedo pressionando meu pescoço, me fazendo gemer de dor.

- Ai Gabrielly, que caralhos você está fazendo? - perguntei, afastando seu dedo e sentindo dor no local que ela pressionou.

- Bonita marca, Noah, onde conseguiu ela? Foi junto com o resfriado? - brincou e logo parou - Espera... já sei, isso só pode ter um nome, Alex poste humano.

- Bem que eu queria que tivesse sido ele... - respondi baixo sentindo meus olhos já começarem a marejarem ao me lembrar do dia de ontem.

Sinceramente, eu estava parecendo uma menininha apaixonada e isso chegava a ser ridículo até pra mim.

- Ei Nô, o que houve? - senti ela me abraçando e minha vontade de chorar só aumentou, mas engoli o nó em minha garganta e suspirei fundo.

- Ontem estava chovendo e eu e o sr Beauchamp quase... - gesticulei torcendo para que ela entendesse.

BAD TEACHER | ⁿᵒˢʰ Onde histórias criam vida. Descubra agora