Capítulo II - Trying to forget

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Quando Itadori acordou no dia seguinte, ele estava destruído. Suas pernas doíam, seu corpo estava trêmulo e fraco e sua bunda também estava dolorida. Ele tentou se levantar, mas quando sentiu todas as dores o atingirem de uma vez, ele voltou a se deitar e automaticamente lembrou-se da noite passada, entrando em pânico instantaneamente. Ele tinha perdido a virgindade antes do casamento e com um sucubus, aquilo desesperando por completo.
Ele se perguntava o porquê de ter feito aquilo, pensando que seu lugar no inferno estava mais que reservado, além de que ele sentia que Deus nunca o perdoaria e que seus pais o odiariam para sempre se soubessem.
Com isso tudo em mente, Yuuji correu - como pode - para o banheiro, ligando seu chuveiro e tentando de forma desesperada “se limpar” de todo aquele pecado. Ele esfregava o corpo com a bucha, colocando força suficiente para o arranhar todo, passando sabonete em todo e qualquer lugar que pudesse e que fora tocado pelo demônio. O homem queria se livrar daquele pecado, porém não era bem assim que funcionava, principalmente porque aquele em específico o perseguiria pelo resto de sua vida; literalmente.
— Poxa, já está tentando me esquecer, Yuuji-kun? - o humano ouviu atrás de si, sentindo todos os pelos de seu corpo se arrepiarem apenas por ouvir a voz alheia, o fazendo se odiar por isso.
— Sim. Aquilo foi um erro, um pecado. - o rosado diz, continuando seu banho e fingindo que seu corpo não estava quente e sensível só com a presença alheia.
— Engraçado, ontem você só reclamou quando eu parei de te tocar. Você ao menos se lembrou o que um pecado era ou quem era seu Deus enquanto te fodia com minha língua e dedos. - Satoru sussurrou bem próximo ao ouvido do mais baixo, mordendo o lóbulo de sua orelha e descendo seus lábios pela pescoço e ombros de Itadori, beijando, mordendo e chupando tais locais.
— S-satoru, por favor… - Yuuji disse, completamente afetado e trêmulo, não sabendo bem o que pedia naquele momento.
— Você está pedindo que eu pare ou que eu continue, gracinha? Lembra do que te disse ontem? Precisa usar suas palavras. - o demônio falou aquilo, porém ele sabia exatamente o que o outro queria, era mais que óbvio. O rosado queria mais, muito mais do que só aqueles beijos e mordidas.
— P-para, por favor… - o mais novo pediu, mas ao em vez de se afastar, ele empina sua bunda em direção ao incubus, sentindo o pau dele em sua bunda, rebolando ali de leve.
— Você pede uma coisa e faz outra. Assim me deixa confuso, Yuuji-kun. Tem que se decidir logo, ou acabarei indo embora. - num sussurro, o mais alto diz, dessa vez segurando a cintura alheia com possessividade e colando mais ainda seus corpos, fazendo Itadori sentir seu pau colado em sua bunda.
— Eu não vou pedir por isso de novo. - meio trêmulo, o humano diz, sentindo Satoru se afastar instantaneamente dele e encostando-se na parede oposta ao mais novo.
— Tudo bem, então. Se você não quer, eu vou embora. - Gojou diz, vendo o rosado se virar de frente para ele, os olhos do homem implorando para que ele não fosse.
— N-não… - o mais baixo pede, se aproximando do demônio e ficando frente a frente com ele, vendo-o rir nasalado.
— Não o que, bebê? - o incubus o questiona, fazendo o mais novo derreter de vez com tal apelido.
— E-eu quero que você… Eu quero que você me foda, por favor. - gaguejando por conta da ansiedade que sentia para o ter novamente, Yuuji fala, vendo o platinado sorrir de forma lasciva e o agarrar pela cintura, colando seus corpos mais uma vez e o beijando com afinco.
Quando a falta de ar se fez presente para o humano, Satoru separou o beijo e o virou de costas para si mais uma vez, fazendo-o apoiar na parede à sua frente com as mãos, empinando a bunda ainda marcada da noite anterior para o demônio. Olhando-o por cima do ombro, Itadori observa o incubus chupar os próprios dedos para lubrificá-los, fazendo o rosado imaginar como a boca habilidosa o daria prazer se estivesse fazendo aquilo em seu caralho, arrepiando por inteiro ao pensar naquilo.
Porém, os pensamentos do homem foram totalmente dissolvidos ao que o mais alto tirou seus dedos de sua própria boca e os direcionou a entrada do mais novo, rodeando dois deles ali e os penetrando vagarosamente em seguida. O humano gemia arrastado com a introdução, tentando se agarrar na parede de forma falha para descontar tudo o que sentia no momento, já extremamente sensível por conta dos toques alheios e ao menos se importando com a ardência que sentia ao ter os dedos do incubus dentro de si.
— Você recebe tão bem meus dedos. Mal posso esperar para te foder com o meu pau e te sentir me apertando dessa forma. - Gojou diz no pé do ouvido alheio, sussurrando e com a voz mais rouca que o normal, terminando de penetrar seus dedos por inteiro em Yuuji e encostando na próstata dele de primeira.
— Por favor, Satoru… Me fode com seu pau logo. - o rosado pediu manhoso, nem ao menos tendo ideia do porquê ele queria aquilo, afinal, o pau alheio era grande demais e no dia anterior ele estava falando do medo de não caber em si.
Mas, por algum motivo, ele queria sentir o caralho do demônio mais que qualquer coisa, desejando-o tão fundo em si a ponto de o deixar rouco de tanto gritar de prazer.
— Calma, gatinho. Você vai ter o que quer, mas preciso te preparar primeiro. - o platinado diz, rindo de forma nasal ao final da frase, amando ver o desespero do outro por seu membro, passando assim a fazer os movimentos de vai e vem lentos e ritmados com seus dois dígitos no interior alheio.
Não houve muita demora para que um terceiro dedo fosse penetrado na entrada já maltratada de Itadori, fazendo-o gemer mais ainda e rebolar contra a mão do incubus. Ele queria mais daquilo, ele queria que o demônio o deixasse sem andar de tanto fode-lo, ele precisava sentir cada vez mais daquela sensação maravilhosa.
E depois de muita tortura e com quatro dedos já penetrando o mais novo, Satoru decidiu que ele estava mais que preparado para ser fodido, dando uma última estocada forte contra a entrada do humano e retirando seus digitos dali em seguida, ouvindo-o reclamar manhosamente por se sentir vazio mais uma vez.
Sem demora e querendo satisfazer o rosado, o incubus posiciona seu membro na entrada deste, vendo-o tremer em pura expectativa - e um pouquinho de medo também, afinal, ainda estava assustado com o tamanho do pau do platinado.
Assim, quando o incubus começou a penetrar seu membro no humano, Itadori sentiu suas pernas fraquejarem, pois desde a noite passada estava louco, literalmente desesperado, para sentir aquele pau o fodendo, e finalmente o sentir estava o fazendo tão bem que ele achava que enlouqueceria de prazer, o ato sendo muito mais gostoso do que ele poderia imaginar.
Com o membro totalmente inserido no humano, Gojou passou a se mover, começando o vai e vem mais uma vez, porém agora com seu caralho, tirando quase toda a sua extensão do interior alheio e voltando lentamente para dentro do homem. Ele repetiu aquilo algumas vezes, pouco a pouco começando a intensificar as estocadas, passando a voltar com mais rapidez e força para o interior de Yuuji.
O rosado, perdendo totalmente a força em suas pernas e não conseguindo se segurar na parede, é segurado firmemente na cintura pelas mãos grandes do mais velho, sendo mantido naquela posição enquanto Satoru fodia ele fortemente, cada estocada causando gemidos cada vez mais altos e sôfregos. Aquelas reações do corpo alheio só faziam com que o platinado quisesse o foder com ainda mais afinco, querendo ir ainda mais forte e fundo no homem, o jeito necessitado de Yuuji levando o incubus à loucura.
Depois de algum tempo naquela posição, Gojou fez questão de virar o mais novo de frente para ele, pegando-o no colo com extrema facilidade e penetrando-o mais uma vez, assim indo ainda mais fundo no humano, este que não tinha mais forças no corpo para fazer qualquer coisa a não ser gemer o nome do demônio.
Por essa posição fazer Yuuji sentir o incubus ainda mais fundo em si, ele revirava os olhos de puro prazer, as pernas tremendo como nunca e agradecendo mentalmente o platinado por o ter pego no colo, tanto pelo prazer que sentia quanto pelo fato de saber que naquele ponto já estaria caído no chão por tremer tanto. Ele se sentia fora de si, sentindo um prazer sem igual e a única coisa que passava em sua cabeça no momento era o quão bem o pau do demônio o fazia sentir.
— Satoru… Por favor… Eu preciso gozar. Por favor, por favor, por favor! - pedindo de forma desesperada, o humano arranha as costas e braços do mais alto, olhando bem nos olhos azuis ao enfatizar o quanto precisava chegar em seu ápice.
— Mas já, bebê? Nem parece que a poucos minutos atrás queria se livrar de mim. Como você é patético, Yuuji-kun, pedindo assim pelo meu pau mesmo sabendo o quão errado isso é pro seu Deus. - Satoru, amando provocar o mais novo, diz aquilo rindo e fodendo-o mais rápido, sentindo-o tremer ainda mais e começar a dar espasmos, o orgasmo do humano cada vez mais próximo. — Isso, goza pra mim, gatinho. - ele continua a dizer, a voz rouca deixando o homem ainda mais sensível e afetado.
E no momento em que Gojou pediu para que ele chegasse em seu ápice, Itadori gozou intensamente, espasmos percorrendo seu corpo e tremendo como nunca antes, chamando o nome do demônio como um mantra e de forma gritada, virando uma bagunça completa pelo pau do incubus.
Porém, mais uma vez, Satoru não parou o que fazia. Como na noite anterior, continuou fodendo-o na mesma intensidade, fazendo o pobre humano ficar cada vez mais sensível e desesperado, choramingando por sentir tudo muito intensamente.
— S-satoru, po-por favor. - de forma fraca e embolada o rosado pede, vendo o incubus apenas rir e continuar a fode-lo com força.
— Eu não vou parar até que eu goze, meu bem. Pode chorar, implorar, gritar, mas eu não vou parar até te encher com a minha porra. - o demônio disse, vendo o mais baixo continuar a gemer e implorar, até porque ele não conseguiria ter outra reação, seu cérebro praticamente desligado de puro êxtase e prazer.
Assim eles continuaram até que Yuuji chegasse no seu quinto orgasmo, não saindo mais nada de seu pau de tantas vezes que chegou em seu ápice, finalmente sendo preenchido pela porra do platinado que soltou um grunhido ao chegar em seu orgasmo.
Quando o ápice de Gojou finalizou, ele limpou Itadori ali no chuveiro, que ainda estava ligado, e logo o secou, levando-o para a cama e rindo do estado deplorável que o humano se encontrava. Yuuji estava num nível de exaustão absurdo, que nunca sentiu na vida, o que deixou o incubus extremamente satisfeito.
— É isso que acontece quando tenta se livrar de mim e me esquecer, Yuuji. Eu venho e te fodo ainda mais forte. - Satoru sussurrou aquilo no ouvido do homem, vendo-o desmaiar de exaustão em seguida, não tendo uma resposta para aquilo.

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