Capítulo V - Were you waiting?

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Assim que Itadori chegou em sua casa, ele foi direto ao banheiro que tinha em seu quarto e tomou um banho, se limpando propriamente das atividades na igreja e lavando no chuveiro mesmo suas roupas que tinham resquícios de porra.
Quando saiu, deixou suas roupas secando na varanda que tinha em seu quarto e voltou para dentro desse e, ainda nu, se deitou em sua cama, se cobrindo com suas cobertas, apenas esperando o platinado chegar. Sua ansiedade para vê-lo era palpável e isso não passou despercebido por Satoru, que não demorou a chegar.
O incubus chegou em meio a sua costumeira fumaça negra, assim como deixando o ambiente mais pesado, aquela sensação sendo quase reconfortante para Yuuji de tão conhecida que era, então ele não conseguiu evitar o sorriso que se formou em seu rosto com a sensação tão gostosa anunciando a presença alheia.
— Feliz em me ver, bebê? - perguntou Gojou, se sentando na beirada da cama bem ao lado do mais novo enquanto portava seu sorriso costumeiro, aquele sorriso de quem sabia que tinha total poder em relação ao homem deitado naquela cama. Assim, o demônio tirou a coberta de cima do rosado, rindo ao ver que ele estava totalmente exposto. — Cara de pau! Já estava me esperando, né? - ele perguntou retoricamente, vendo o humano ficar com o rosto da mesma cor, ou com uma cor até mais intensa, que seus cabelos.
— Talvez… - respondeu Itadori, virando o rosto pro lado oposto ao platinado, ouvindo-o rir mais uma vez.
— Mesmo depois de tudo você continua sendo o mesmo cara tímido. Sinceramente… - o incubus diz, passando a mão nos próprios cabelos brancos e suspirando pesado, pensando que ainda teria que foder muito o humano para que ele perdesse tal vergonha. Porém, ele não tinha pressa; Satoru gostava daquele jeito envergonhado dele, aquilo o deixava fofo.
— Satoru… Já que eu fiz tudo direitinho, eu vou ganhar minha recompensa, né? - ansioso, Yuuji pergunta, sentindo não só seu rosto queimar por estar envergonhado, mas também seu pescoço e peitoral, a cena sendo adorável pro demônio.
— Eu prometi que sim. Eu sou um demônio de palavra, gatinho. - brincando com as palavras, Satoru diz, segurando o rosto alheio pelo queixo e o fazendo virar-se para si, observando a feição inocente demais para o momento. — Como consegue parecer tão inocente mesmo quando fala sobre essas coisas? - perguntou, mais uma vez de forma retórica, apenas tendo como resposta o desviar dos olhos castanhos para outro lugar que não fosse os seus azuis.
Com isso, Gojou decidiu acabar com toda aquela conversa, acabando com a espera ansiosa do humano e o beijando com vontade, percorrendo o corpo alheio com uma de suas mãos de forma lenta, sentindo-o arrepiar a cada toque. Chegando na cintura alheia, deixou um aperto forte ali, arrancando um arfar de Itadori, que era bastante sensível naquele local.
— Tão sensível ao toque. - o demônio comentou entre o beijo, sorrindo ladinho e descendo seus lábios para o pescoço do rosado.
Ele beijava, mordia, chupava e marcava a pele branquinha, vendo Yuuji jogar a cabeça de lado em um pedido silencioso por mais. O humano amava ser marcado por Satoru, mas estava fodido para explicar para seus pais como conseguiu aquelas marcas. Porém ele não conseguia se importar com aquilo no momento, não quando a boca tão habilidosa o fazia sentir tão bem.
Enquanto Gojou fazia aquilo, ele levou dois de seus dedos à entrada já preparada do mais novo, apenas rodeando-os ali e pressionando sem penetrá-los, sentindo o rosado rebolar em seu dedo de forma um tanto afobada e pedir manhosamente para o foder logo; mas não era bem assim que as coisas funcionavam, não com o incubus.
O platinado continuou fazendo aquilo até ficar satisfeito, até ver o corpo do mais novo estremecer abaixo de si, descendo seus lábios por todo o corpo do humano, parando um pouco nos mamilos para os dar atenção, em seguida continuando até a virilha deste, deixando mordidas mais fortes ali.
Observando o membro já totalmente ereto a sua frente, o incubus levou seus lábios imediatamente à ele, lambendo da base até a cabecinha, onde chupou intensamente, vendo o mais baixo arquear as costas em prazer e gemer alto com tal ato. Com isso, ele passou a fazer um vai e vem no pau de Yuuji, chupando o caralho humano com afinco, sua boca abrigando toda a extensão de forma habilidosa, vez ou outra parando apenas na cabecinha e pressionando sua língua bifurcada na fenda, fazendo-o ir a loucura. O homem apertava os lençóis com força e jogava a cabeça para trás, não sabendo bem o que fazer com o próprio corpo naquele momento.
Quando Itadori estava próximo de gozar, o demônio decidiu penetrar dois dedos na entrada dele, fazendo-o tremer ainda mais e se contorcer de puro prazer, pedindo desesperado e em gritos de prazer para ser fodido por Satoru. Acatando o pedido alheio, Gojou fodia o humano com aqueles dois dígitos enquanto ainda o chupava com vontade, como se o pau alheio fosse seu pirulito favorito, não demorando muito à sentir a porra do rosado preencher sua boca com intensidade, ele se contorcendo abaixo de si.
Porém, o incubus estava longe de estar satisfeito, ele queria foder aquele homem até que ele não sentisse mais suas pobres pernas e não se lembrasse de mais nada além do nome de seu Deus; e foi isso que ele fez.
Mesmo com Yuuji extremamente sensível por conta do orgasmo recente, o platinado tirou todas as peças de sua roupa, jogando-as pelo quarto.
— Fica de quatro pra mim, Yuuji-kun. - ele disse com o tom de voz mandão, fazendo o rosado tremer levemente tanto pelo tom de voz como em expectativa pelo que viria após aquele pedido. Ele não tinha mais medo como das primeiras vezes, apenas uma vontade absurda de sentir aquele pau fundo nele enquanto ele rebola e implora por mais.
Obediente, como sempre, o humano ficou na posição que lhe foi pedida, soltando gemidos manhosos ao receber tapas estalados em ambas as bandas de sua bunda, aquele lugar ficando vermelho instantaneamente, logo voltando a ser fodido, dessa vez por três dedos do demônio, fazendo-o pedir por mais; ele não queria os dedos, queria o caralho alheio de uma vez.
— Meu Senhor, por favor, me foda com seu pau. - essa fala de Itadori foi o suficiente para um sorriso presunçoso estampar o rosto de Satoru, assim como este trocar seus dedos por seu membro.
Quando ele estava com o pau posicionado para penetrar a entrada alheia, os dois ouvem os pais de Yuuji entrarem pela porta da sala, fazendo o incubus parar por um instante.
— Fique bem quietinho, gatinho. Não queremos que seus pais saibam que o filho devoto e imaculado deles na verdade não passa de um pervertido fodendo com um incubus. - assim que Gojou disse aquilo, penetrou a cabecinha de seu pau no homem, fazendo o rosado abaixar sua cabeça e afundá-la no travesseiro para não deixar seus gemidos serem ouvidos por seus pais, aquilo o deixando ainda mais empinado e numa posição onde o demônio iria ainda mais fundo nele. — Você realmente não se importa mais com isso, né? - o incubus continuou a dizer, indo fundo de uma vez só no humano, causando um gemido alto e abafado sair dos lábios pressionados contra o travesseiro.
Com isso, o mais alto começou com os movimentos ritmados e lentos, sempre intensos, enquanto segurava firmemente a cintura fina a sua frente, deixando a marca de suas mãos ali por conta da força que usava para segurá-lo. Por conta da força que usava, fazia-o ir para frente com cada estocada que sempre acertava seu ponto de maior prazer.
— Filho, chegamos. Tá se sentindo melhor? - a mãe do humano diz do outro lado da porta, fazendo uma risada nasal e contida sair do incubus, este diminuindo o ritmo das estocadas e mandando o rosado responder.
— To sim, mãe. M-mas to bem cansado, então vou assistir um filme e ir dormir. - o Itadori mais novo respondeu, tentando manter sua voz mais estável possível, o demônio tendo que segurar a risada com aquela atuação péssima.
— Tá bom, meu amor. Durma com Deus e sonhe com os anjos. Mamãe te ama! - a mulher disse, saindo de perto da porta sem esperar uma resposta do filho.
Com isso, Satoru voltou a foder o mais baixo com intensidade, sussurrando em seu ouvido provocações sobre o que a mãe do humano havia dito, fodendo-o lento e forte enquanto sentia as pernas deste tremerem com aquilo tudo, tentando manter-se naquela posição da melhor forma que podia. Ele tinha sorte de estar sendo segurado pelo incubus, porque senão, ele já teria cedido, suas pernas estavam fracas demais para se manter daquela forma sozinho.
Não houve demora e o próximo orgasmo de Yuuji o acertou como um furacão, o demônio não se importando muito com aquilo e continuando a fodê-lo, fazendo o rosado se contorcer e apertar seus lençóis com força, pois a sensação que tinha era forte demais por estar sensível demais, aquilo tirando o resto do controle que ele tinha sobre seu corpo.
O pior daquilo tudo era o fato de que ele ao menos podia gritar de prazer como costumava fazer já que seus pais estavam em casa, a alguns metros de distância de seu quarto, o que só piorava tudo, especialmente por gozar mais uma vez ainda naquela noite, só aí sentindo o esperma do demônio o preenchendo, este finalmente gozando e deixando-o cair na cama para descansar.
Após isso, Itadori pegou num sono tão pesado que ao menos viu ou sentiu Satoru o limpar, tampar e sumir em sua fumaça escura.

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