Capítulo VI - Mine

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Itadori se encontrava deitado em sua cama em um tédio profundo. Ele tentou chamar por Gojou diversas vezes, mas a única resposta que teve foi um “estou ocupado” impaciente vindo do platinado, este que ao menos apareceu para o falar aquilo, apenas projetando sua voz para alcançar o humano.
Yuuji estava com um tesão desproporcional naquele momento, não entendendo bem o porquê, mas não tinha o incubus ali para o ajudar, o que estava o deixando impaciente; Satoru tinha o mimado, dando a ele o que queria, quando queria, e agora não podia fazer isso pela primeira vez em meses.
Por estar tão desesperado por alívio, o rosado lembrou de uma coisa que havia ficado esquecida em seu guarda-roupas. Quando ele havia feito dezoito anos - numa brincadeira que ele achou de extremo mau gosto na época - seus amigos o deram alguns brinquedos sexuais, esses sendo um vibrador, um consolo em forma de pênis, uns óleos corporais, dados e lubrificantes. Ele não sabia bem o motivo de ter guardado tudo aquilo, mas lembrou que todos os objetos ainda estavam bem no fundo de seu guarda-roupas numa caixa de sapatos, então ele foi à procura de tal.
Ele não demorou muito para encontrá-la, já que sabia bem o cantinho onde havia enfiado a caixa, logo colocando-a em sua cama e a abrindo, trancando a porta do quarto. Nem seus pais e nem seu irmão estavam em casa, mas ele não queria arriscar.
Assim, Itadori tirou a regata branca que usava, ficando apenas com a calça moletom cinza sem cueca, pegando o vibrador e algumas pilhas que tinha em seu quarto, ligando o objeto.
Sem demora, o humano leva tal objeto para seus mamilos, arfando com o sentimento gostoso daquilo ali, em seguida descendo o vibrador por seu corpo até chegar no membro coberto, passando-o levemente por sua ereção, aquilo arrancando um gemido baixo. Seu corpo começava a ter alguns espasmos, ele jogando a cabeça para trás em deleite com a sensação que era impressionantemente gostosa, parando o pequeno vibrador na cabecinha de seu membro, onde sentiu ainda mais prazer.
Ali, Itadori decidiu aumentar a intensidade do aparelho, colocando no máximo de uma vez, deixando-o atordoado de prazer, gemendo de forma alta e manhosa. Ele nunca havia imaginado que usaria tal objeto e muito menos que faria aquilo pensando num incubus, mas ele não se arrependia nem um pouco daquilo.
— Meu Deus, por favor, vem me ajudar com isso. Preciso de você aqui… - Yuuji chama mais uma vez por Gojou, a voz saindo extremamente manhosa de forma proposital, sabendo bem que o demônio ficaria louco com aquilo.
— Itadori Yuuji, não ouse continuar o que está fazendo. - a voz do platinado ecoa dentro de seu quarto, mesmo que ele não estivesse ali, fazendo o humano rir como uma criança pronta para atazanar alguém, colocando o vibrador mais uma vez na cabecinha de seu pau e gemendo alto com aquilo, chamando mais uma vez pelo incubus.
Naquele momento, o demônio estava conversando com seus superiores sobre levar Itadori para o inferno com ele, o tendo apenas para si finalmente. Ele queria desvirtuar tal humano e o fazer seu, tentando de todas as formas possíveis convencer os outros demônios a deixá-lo fazer aquilo. Porém, ele não conseguia mais se concentrar, os gemidos do homem ecoando em sua cabeça e o deixando zonzo; e puto, muito puto.
Tudo o que Yuuji fazia ecoava em sua cabeça, cada movimento, cada gemido, cada pedido, ele ouvia e via tudo, e apesar de ele amar o que via e ouvia, ele ainda precisava se concentrar na conversa que tinha ali.
— Satoru? - chamou seu superior, esse sendo Toji, vendo que ele estava totalmente disperso.
— Me desculpe, Toji. Tem um maldito humano me chamando nesse exato momento e gemendo meu nome como uma puta. - Gojou diz irritado, fazendo os outros dois demônios ali presentes caírem na risada.
— Olha, já que está com pressa, vamos resolver isso de uma vez. E daí você volta pro seu humano. - disse Choso, seu outro superior, parando de rir aos poucos.
— Ok, obrigado. - Satoru responde, rindo nasalado e voltando ao assunto.
Enquanto isso, Yuuji já estava completamente nu e com um dedo em seu interior, fazendo um vai e vem lento, gemendo deleitoso, deixando o incubus inquieto mais uma vez.
— Por favor, meu Deus. Venha me ajudar, meu Senhor. - ecoava na cabeça do platinado as preces alheias, fazendo-o arrepiar com aquilo; maldito humano abusado, pensava ele.
Não houve demora e o rosado já estava aumentando a velocidade das estocadas, penetrando mais um dígitos em si e querendo mais que tudo que fosse o demônio a fazer aquilo por ele.
Quando se deu por satisfeito, Itadori decidiu pegar o consolo de dentro da caixa e o lambuzou com lubrificante, deitando-se de barriga para cima e penetrando o objeto em si lentamente, centímetro por centímetro, até que a base do caralho de plástico encostasse em suas nádegas, a sensação de preenchimento o deixando mais manhoso do que já estava; se aquilo fosse possível.
— Senhor, por favor, venha me foder. Eu imploro. - mais uma vez o mais novo pediu, dessa vez choramingando, sentindo seu corpo arrepiar ao sentir a raiva que o demônio sentia naquele momento; ele estava fodido, e da exata forma que ele queria.
Com isso, ele passou a estocar o pau de borracha contra si mesmo, começando lento e passando a aumentar a velocidade aos poucos, levando também o vibrador para seu pau, arqueando as costas com ambas as sensações o tomando por completo. Felizmente ele estava sozinho, então praticamente gritava o nome de Satoru em meio a seus altos gemidos.
O humano não conseguia se conter, tão absorto em prazer enquanto gemia, se contorcia, tremia, tudo imaginando o seu incubus ali consigo enquanto o fodia de forma deliciosa, colocando toda a força que conseguia nas estocadas com o consolo enquanto mantinha o vibrador bem na cabecinha de seu pau, este escorrendo pré-gozo e pulsando vez ou outra.
— Você realmente não sabe esperar, não é? Humano mimado, sempre querendo minha atenção toda para você. Sinceramente, Itadori… - o incubus diz assim que aparece no quarto do humano, sua voz e presença sendo o estopim para que Yuuji gozasse enquanto chamava o nome de Satoru como uma prece, tremendo bastante com aquilo.
— Eu tava muito excitado, Senhor. Não conseguia esperar… - respondeu Itadori, sorrindo de forma inocente para o demônio enquanto tentava controlar sua respiração ofegante.
— Você conseguia esperar sim, só não o fez porque queria me ver irritado. Te conheço muito mais do que você imagina, Itadori Yuuji. - Gojou responde, vendo o humano virar o rosto na direção contrária a que ele estava, confirmando o que ele havia dito. — Eu poderia te deixar resolvendo isso sozinho, sabia? Já que preferiu o fazer ao em vez de me esperar. - ele continua, vendo o rosado voltar a olhá-lo com desespero, negando freneticamente com a cabeça.
— Não, não, não. Por favor, meu Deus. Eu preciso de você. Por favor! - o mais baixo pedia desesperado, vendo o demônio rir nasalado, este adorando ver o desespero alheio.
— Você é realmente patético, Itadori. - essa é a resposta que o incubus o da, tirando toda a roupa de seu próprio corpo e se enfiando em meio as pernas do rosado, o beijando com afinco e descontando a sua irritação ali nos lábios vermelhinhos, tirando o dildo do interior alheio.
Assim, ele jogou o ‘brinquedo’ em qualquer canto juntamente ao vibrador, não se importando nem um pouco em preparar o humano por saber que ele já estava bem preparado, parando o beijo e se sentando entre as pernas de Yuuji, o penetrando com força ao segurar as pernas bonitas com suas mãos. Ele o fodeu por algum tempo daquele jeito, mas logo uma ideia veio em sua mente, então parou abruptamente o que fazia e se retirou do interior do humano, se sentando na cama e encostando suas costas na cabeceira desta.
— Vem. Senta bem gostoso pra mim, meu bem. - disse o incubus, batendo em sua perna como uma indicação do que fazer, vendo o homem sorrir e ir sentar-se em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo, posicionando o membro do platinado em sua entrada. Sem demora, ele foi descendo lentamente na extensão de Satoru, jogando a cabeça para trás com a sensação gostosa. — Você tá tão soltinho agora. Nem parece o pirralho imaculado que vi da primeira vez. To impressionado, bebê. - comentou Gojou, sorrindo ladinho e vendo o mais baixo corar fortemente em seu colo.
Tentando se livrar da conversa um tanto constrangedora, Yuuji passou a subir e descer no pau alheio, não respondendo o incubus em relação àquilo, este que segurou em sua cintura com força, o ajudando com os movimentos e dando ritmo a tal ato, as mãos grandes apertando sua cintura e bunda com força e possessão.
O humano sentia todo seu corpo queimar, parecendo que entraria em combustão a qualquer momento e parecendo derreter com o toque alheio, a sensação sendo uma das melhores que já teve na vida. Por isso, passou a gemer livremente, não se importando com mais nada além do prazer avassalador que sentia.
Enquanto isso, o incubus só conseguia pensar o quanto foderia com aquele homem pela eternidade, sabendo bem que assim que ele fizesse a proposta dele ir ao inferno consigo, Yuuji aceitaria na hora. Ele sabia que o rosado não conseguiria mais ficar sem ele e sabia que nada mais importava na vida do humano naquele momento além dele; até porque sua vida era resumida a Deus, o que não o prendia mais.
Assim, eles ficaram por um bom tempo naquela posição, Satoru restringindo os movimentos alheios para não o deixar chegar em seu ápice ainda, continuando com uma pontada de raiva pelas provocações de mais cedo. Tudo aquilo fazia Itadori choramingar e pedir em completo desespero para gozar.
— É isso que ganha por ter me provocado daquele jeito, Itadori. Eu disse pra você não continuar, agora lide com as consequencias. - o demônio disse, parando o mais baixo com seu pau por inteiro no interior dele, vendo-o estremecer em seu colo.
— Me desculpe, meu Deus. Por favor, eu juro nunca mais fazer isso. - o mais novo diz desesperado, a voz manhosa e sôfrega, causando uma risada vindo do outro.
— Eu sei que não vai, até porque não vou o deixar sozinho da próxima vez que precisar de mim. - Satoru fala, jogando o quadril para cima, vendo o humano revirar os olhos e gemer arrastado. — Agora chega dessa tortura. - completa o incubus, trocando as posições rapidamente, deitando o homem em sua cama e ficando no meio das pernas dele, passando a fode-lo forte e rapidamente, dando exatamente o que ele queria esse tempo todo.
Os gemidos de Yuuji passaram a ser gritos de prazer e aquilo era música para os ouvidos do demônio que sorria travesso enquanto marcava o pescoço e clavícula do mais baixo, sentindo-o tremer abaixo de si.
Não demorou muito para os dois gozarem, dessa vez seus orgasmos vindo juntos, Gojou deitando ao lado do rosado, fazendo-o estranhar; o incubus nunca tinha feito aquilo antes, até porque ele sempre sumia assim que eles acabavam.
— Yuuji-kun, você quer ir ao inferno comigo? Digo, definitivamente. Eu quero te tornar meu e continuar isso que temos, mas não posso continuar contigo ainda estando aqui e sendo humano. Você vai acabar morrendo. - Satoru perguntou enquanto olhava para o humano, vendo-o olhar para si e arregalar os olhos.
— Eu… Não sei? E os meus pais, meus amigos, meu irmão? Eu não posso simplesmente ir pro inferno e falar à eles ou sei lá. - Itadori diz, mas seu rosto estranhamente não parecia de alguém que estava com medo e, sim, chocado, o que deu uma leve esperança ao incubus.
— Bom, você ficaria desaparecido… Nunca mais iriam te ver e não existiriam rastros seus. Ou você pode aparecer morto de uma vez. - o demônio explicou dando de ombros, vendo Yuuji ponderar em silêncio por alguns segundos, suspirando em seguida.
— Eu quero. - foi o que o humano respondeu, sentindo Satoru o beijar com desejo em seguida.

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