Após alguns dias onde Itadori e Gojou repetiam aquela rotina, os pais e irmão mais velho do humano voltaram para casa. Eles tinham viajado por alguns dias e acabaram deixando-o sozinho em casa, e quando eles voltaram, o mais novo da família estava jogado em sua cama, se recuperando de mais uma foda com o incubus, então teve que inventar uma desculpa esfarrapada em relação ao seu cansaço, já que os pais eram religiosos demais para ficarem sabendo daquilo - mesmo se não fossem, eles surtariam da mesma forma, afinal, quem não surtaria com algo assim?
Inclusive, ele teve que inventar que chorou em cima da bíblia que ficava na sala, já que cairam algumas gotas de suor ali e os pais o questionaram sobre tal objeto estar molhada.
Porém, aquele não era o maior dos problemas dele. A pior parte de tudo aquilo era que, agora que seus pais estavam de volta, ele teria que voltar a frequentar a igreja todo domingo e, como o homem tinha que fingir ainda ser devoto a Deus, teve que os acompanhar sem pestanejar.
Quando ele pisou dentro daquele local mais uma vez e encarou cada uma daquelas imagens sagradas, Yuuji sentiu que queimaria a qualquer momento só por estar ali dentro, lembrando de todas as vezes que Satoru apareceu para si e ele se entregou tão facilmente.
O rosado se sentia extremamente desconfortável naquele local e a cada vez que alguém vinha falar consigo, ele sentia que aquele definitivamente não era mais o seu lugar, mas continuou se fingindo de santo para os pais, até porque ele ainda morava com eles e não tinha ao menos um emprego para se bancar caso fosse expulso de casa.
E assim ele foi levando até o início do culto, mas é óbvio que seus problemas não pararam de aparecer, na verdade, tudo só piorou.
Assim que o padre começou a falar, sua mente não conseguia se focar em nada além do incubus. A cada vez que ouvia o homem falar “Deus”, “Senhor” ou qualquer coisa similar, o humano se lembrava de como o demônio o fazia chamá-lo por aqueles nomes e lembrava de cada momento que tiveram juntos onde a cada estocada Yuuji gritava esses nomes em prazer, se referindo à alguém muito diferente do que era citado naquela igreja.
O rosado tentava de todas as formas possíveis afastar-se daqueles pensamentos, mas era simplesmente impossível, começando a até deixá-lo excitado apenas de pensar no outro. E por conta disso tudo, Itadori decide que iria ao banheiro para ao menos tentar se acalmar, pois não seria muito confortável ter uma ereção dentro da igreja e ao lado de seus pais.
Quando este chega no lavatório, o local está totalmente vazio, mas assim que ele bate o olhar no espelho, percebe que não ficaria sozinho por muito tempo, pois o motivo de ter ido ali estava refletido no objeto.
— Eu disse que você não esqueceria quem é seu verdadeiro Deus, Itadori. - o demônio diz sorrindo, vendo o mais baixo virar-se assustado para si.
— Eu não tava tentando te esquecer, eu juro! Eu só vim por conta dos meus pais. - Yuuji diz, se sentindo um tanto desesperado por ter sido pego no flagra.
— Não importa, você veio pra esse lugar da mesma forma. - Satoru diz, se aproximando mais do mais novo, rindo nasalado. — Eu até te ajudaria com a sua ereção, sabe? Mas prefiro ver você tendo que lidar com isso sozinho e logo no banheiro de uma igreja. Então, boa sorte, gatinho. Se conseguir lidar com isso direitinho, eu apareço no seu apartamento mais tarde. - ele completou, sumindo da frente de Itadori envolto em uma fumaça preta, fazendo o rosado resmungar uma reclamação e se trancar na última cabine do banheiro, pois ele sabia que não conseguiria sair dali sem ter gozado, pelo menos, uma vez.
— Satoru, eu sei que tá me ouvindo. Eu nunca, você sabe, me toquei. Não sei o que fazer… - o mais novo diz, o rosto queimando em vergonha enquanto encarava sua ereção ainda dentro de sua calça social.
— Ok, vou te ajudar. Faça tudo o que eu mandar e você vai acabar pegando o jeito. - o incubus responde, mas sem aparecer para o homem. Itadori até procurou de onde vinha a voz alheia, mas não conseguiu achar, então apenas suspirou pesadamente e concordou com a cabeça.
— Lembra de me imaginar fazendo isso tudo com você, ok? Sei que você vai conseguir. - o demônio diz, vendo-o concordar com a cabeça mais uma vez. — Coloque as pontas de dois dedos na boca e os molhe um pouco, depois coloque ambos por debaixo da blusa e brinque com seus mamilos. Belisque-os, faça movimentos circulares, vai experimentando e descobrindo como gosta mais. - ele continua falando, sendo prontamente obedecido, os toques causando arrepios na pele do rosado. Yuuji queria mais que tudo que fosse o incubus a fazer aquilo com ele, mas ele sabia que o outro não cederia tão facilmente, então decidiu que obedeceria até o fim para que fosse visitado mais tarde. — Agora, enquanto continua tocando seus mamilos, leve a sua outra mão ao seu pau, mas só toque ele por cima da calça por enquanto. Aperte, esfregue, aproveite cada pequeno detalhe e se lembre dos movimentos que já fiz antes em você. - Gojou continuou a falar, vendo o mais baixo fazer exatamente aquilo, mordendo o próprio lábio para não soltar gemidos altos, apertando e masturbando seu membro por cima da roupa.
Depois de certo tempo tocando-se daquela forma, Yuuji já estava uma bagunça e só não soltava gemidos altos demais pela forma que mordia seu lábio inferior, até mesmo sentindo um gosto de sangue na boca por conta daquilo.
— Yuuji-kun, agora tire sua calça e cueca. - o incubus pediu, quebrando o silêncio em que ele havia se colocado, vendo-o acatar seu pedido na mesma hora.
— E agora? - Itadori pergunta num sussurro, sentindo-se desesperado por mais toques.
— Agora leve dois dedos para a sua boca e os chupe como da primeira vez que chupou os meus, chupe como queria estar chupando o meu pau agora, enquanto isso se masturbe lentamente como da primeira vez que te toquei. - Satoru pede, sua voz sempre mais grave e rouca, o que deixa o humano cada vez mais louco por alívio, apenas podendo obedecer as ordens de boca calada - ou quase isso, já que ele não conseguia mais controlar os gemidos, esses só saindo mais abafados por conta dos dois dígitos no interior de sua boca.
O rosado chupava seus dedos com tamanha vontade que o incubus quase desistiu de deixá-lo lidar com aquilo sozinho, querendo sentir aqueles lábios em seu caralho, mas se controlou como pode, pois queria ensinar o humano a se virar sozinho quando ele não estivesse por perto e também porque aquela cena estava bonita demais para ser interrompida.
— E agora, senhor? - o homem perguntou mais uma vez, sentindo-se extremamente necessitado, precisando de mais estímulos.
— Leve esses dois dedos pra sua entrada, meu bem. Coloque um por enquanto e devagar. - o demônio disse, vendo-o seguir exatamente o que lhe foi pedido. — Bom garoto. - ele continua, sorrindo ao ouvir um gemido sôfrego sair dos lábios alheios.
— Mestre, eu preciso de você… - o humano falou, ouvindo um suspiro pesado vindo do incubus.
— Se me obedecer direitinho terá sua recompensa mais tarde, eu prometo. Agora continue. - Satoru disse. — Comece com movimentos leves e lentos, um vai e vem, e quando se sentir confortável, aumente a velocidade gradativamente. - ele continuou, vendo Yuuji apenas concordar com a cabeça e começar com os movimentos, jogando a cabeça para trás assim que sentiu a primeira estocada. Ele ao menos esperou muito para aumentar a velocidade, afinal, ele já estava mais que acostumado com a ardência e até mesmo passou a gostar dela. — Está fazendo um ótimo trabalho, gatinho. Espero que continue assim até o final. Quero tanto te foder mais tarde, te fazer gritar meu nome. - Gojou diz, ouvindo um gemido manhoso vindo do humano.
— M-mas eu não vou poder g-gritar. M-meus pais vão estar e-em casa. - o rosado diz em meio a gemidos contidos, ouvindo a risada do incubus.
— Então vamos ver se vai conseguir se controlar quando eu estiver te fodendo do jeitinho que mais gosta. - o demônio falou ainda rindo, fazendo o mais baixo perceber o quão fodido estava nas mãos alheias. — Agora coloque o outro dedo, bebê. E tampe sua boca com a mão que está usando em seu pau, até porque não queremos que ninguém venha nos atrapalhar por te ouvir, certo? - ele continuou a dizer, vendo o mais novo concordar e fazer exatamente o que lhe foi instruído.
Ao sentir seus dois dedos indo fundo em sua entrada, Itadori gemeu abafado por sua mão em frente a boca, sentindo os olhos encherem d’água por conta do tesão que sentia. Ele estava caótico e não demoraria a chegar em seu ápice.
— Bom, agora você já sabe muito bem o que fazer. Continue e pense em mim enquanto o faz, ok? - Satoru disse, sua voz sumindo em seguida, ficando apenas vendo e escutando o humano se tocando.
Yuuji se fodia com vontade, revirando os olhos de prazer como sempre costumava fazer e tampando seus lábios para abafar seus gemidos da melhor forma que podia. Enquanto o fazia, o rosado ouviu algumas pessoas entrarem e saírem do banheiro, mas em momento algum conseguiu parar de se tocar, desesperado demais para parar, mesmo que aquilo pudesse acabar fazendo com que ele fosse descoberto. Ele só se importava com uma única coisa e essa era seu orgasmo eminente, este que não demorou a chegar, jorrando sua porra na porta da cabine do banheiro enquanto tentava - e mal conseguia - abafar seu gemido mais alto, continuando a se masturbar até que seu orgasmo acabasse.
Após finalizar, Itadori decidiu que iria para casa, se limpando rapidamente, limpando precariamente a porta da cabine também e logo saindo dali, mandando uma mensagem aos seus pais dizendo que teve uma dor de barriga e iria para casa.
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Your New God
Hayran KurguYuuji era completamente devoto à igreja, imaculado, pelo menos até chamar algo para sua vida que a mudaria para sempre. Sem querer, com todo o desejo de anos sendo acumulado, o garoto atrai um incubus para dentro de seu quarto.