Amantes de praia e música

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Já é outro dia, aquele beijo ainda está na minha cabeça, eu não acredito que eu estou namorando o garoto que eu conheci anteontem.

Enfim... Eu tô me arrumando para ir trabalhar, antes de irmos embora ontem, ele disse que hoje iria me ver no trabalho, estou ansiosa pra vê-lo.

                          ....    ....   ....

O dia estava ocorrendo bem, e Samuka já havia chegado na sorveteria, ele me chamou pra ir surfar com ele, e logicamente, eu aceitei.

Eu estava no meu horário de almoço, e estávamos conversando sobre coisas aleatórias, e pra variar, boiolando um ao outro.

O dia foi passando rápido, e eu já estava a caminho da praia.

Quando sinto algo no meu pescoço, e era só o Samuel tentando me assustar, ele não teve sucesso.

Estávamos andando até a praia, quando eu puxo meu fone e divido com ele, eu amo músicas românticas, e principalmente rock. Ele que ature meu gosto.

Eu coloquei minha playlist, e a primeira música que veio, foi uma que eu nem sabia que eu tinha salvo, era do Stephen Sanchez, o nome era "Until I Found You".

Ele me olhou como se estivesse questionando: " O que é isso, Jane?", eu respondi com um sorriso bobo, e ele disse: 

—Você gosta desse tipo de música?

—Eu nem sabia que eu tinha essa música na minha playlist — Coloquei minha mão na nuca, com mais um sorriso bobo. E continuei —Eu gosto de rock clássico, romântico e com críticas sociais que te fazem refletir sobre sua vida toda.

—Eu sou do pagodão — Samuka diz.

—É bom, eu gosto de alguns, como o Ferrugem, Seu Jorge, Turma do pagode etc.

—entendi...

Ele ficou me olhando, o mesmo começou a rir, e eu segui a onda.

Que vê de longe, pensa que somos um casal já tem anos. Mas nós conhecemos a pouquíssimo tempo.

Finalmente chegamos na praia, ele pegou minha mão, me puxando até ele, naquele momento tava tocando no fone "Love story" da Indila.

Ele me olhou de cima á baixo, e deu de ombros, puxou minha cintura, pegou na minha mão, e perguntou:

— Tem certeza que gosta só de rock?

—Exitem exceções.

—Independentemente. Gosto do refrão dessa música. — Deu uma pausa, e continuou — Vamos dançar?

—Com todo mundo nos olhando?!

—Sim. Por quê, tem vergonha?

—Sim.

—Então vem aqui!

Ele me puxou pra um lugar mais afastado, e começamos a dançar.

Ficamos ali dançando por um bom tempo, olhando um para o outro, em um silencia agradável.

O tempo voou, lembramos que estávamos ali pra surfar, dançar estava fora dos planos, aconteceu por acaso.

Enfim... Pegamos a prancha, e começamos a surfar, e eu, como sempre, caía na água igual bosta. Eu só poderia invejar suas habilidades no surf, ele é muito bom nisso.

No fim, ficamos na beirada conversando e escutando músicas.

E do nada, um silêncio se instalou no ambiente, quebrei o silêncio cutucando-o e apontando pra minha boca carnuda, ele entendeu e correnpondeu com o que eu queria, um beijo quente e cheio de paixão.

                       ....        ....       ....

Um tempo havia se passado, estávamos a caminho de um restaurante, estávamos mortos de fome.

Achamos uma churrascaria, entramos, fizemos o pedido, e estávamos comendo, eu decidi que queria beber, pedi uma cerveja.

Eu bebi, e pedi mais uma, e assim foi. Já estava totalmente embriagada depois de um tempo.

Estava falando nada com nada, e Samuka  não teve escolha ao não ser me levar pra casa dele, e chegando lá, me mandou tomar um banho pra tirar o odor de cerveja.

Tomei um banho, mas não tinha roupa minha, então ele me emprestou uma que ficou enorme e mim, claro, eu sou um cotoco de gente, ele é alto que só uma peste.

Pedi desculpa, por tá dando trabalho pra ele, ele respondeu:

—Imagina, você ficou tão bonita bêbada — soltou um sorriso.

Eu fiquei toda boba, sorrindo do que nem uma idiota.

No fim de tudo, vimos um filme agarradinhos, ele estava deitado no meu peito, e quando me dei por fé, já estava dormindo, e eu quase, mas cedi, e acabei adormecendo.

Pelo menos deu tempo de tirar uma foto dele dormindo que nem um anjinho no meu peito. Tão lindo.


Amor que veio da praia Onde histórias criam vida. Descubra agora