Eu vou te apoiar no que for necessário.

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Eu estava acordada já tinha um tempo, Samuka tava dormindo ainda, e claro minha amiga já tinha me ligado, e ela parecia um pouco assustada na ligação, e disse que queria conversar comigo no particular.

E eu fui.

Deixei um bilhete pro Samuel, falando, que sai mais cedo porque surgiu um compromisso, e fui resolver, que se ele quisesse me encontrar estaria na cafeteria "Café Caliente", que é primeira cafeteria no caminho da praia.

Enfim... Chegando na cafeteria eu já logo encontrei-me com a Bia, e ela começou:

—Bom dia amiga— Disse com a voz um pouco entristecida.

—Bom dia! O que foi ? Está com a voz cabisbaixa

—Então, eu tenho uma notícia.

É impressão minha ou ela está indecisa com sua expressão. Continuou Bia:

—Eu... Primeiro deixe eu explicar: antes de nós nos encontrarmos, eu e Caleb transamos, ele disse que tava com camisinha, e que era pra eu ficar tranquila, mas eu acho que ele tava mentindo e...

—Espera, não é o que eu tô pensando né?

—Depende do que você está pensando? Me diga o que acha.

—Você está grávida?

Ela deu uma suspirada, e falou:

—Por mais que possa parecer estranho... Sim, eu estou grávida.

Eu fiquei quieta por um tempo e perguntei:

—E por que você tá assim?

—Caleb sempre disse que não queria ter filhos.

—Amiga... Eu acho que por mais que você se sinta ameaçada por isso, você deve contar, isso não é coisa que se guarde.

—Olha... Eu realmente amo ele, e não quero, não quero mesmo perdê-lo, o Caleb fez coisas incríveis por mim.

—Tipo o que?

—Ele já bateu no próprio irmão por mim, ele já fez uma surpresa pra mim quando nós brigamos, ele sempre foi o homem perfeito na minha opinião, e foi o único que me apoiou e entendeu meus motivos, que soube me amar mesmo eu sendo essa garota estranha que eu sempre fui desde pequena, ele foi o único homem que eu realmente amei, e que foi recíproco ambos sentimentos.

Naquele instante, ela já estava chorando, eu fiquei sem reação, mas tinha que falar alguma coisa, então disse tentando confortá-la:

—Amiga, eu vou te apoiar no que for necessário. Vem aqui.

Eu peguei a mão dela e levei-a até um lago próximo.

Bia disse que sempre gostou da água em geral, pois deixa ela calma.

—Amiga?

—Você disse que a água te transmite calma, então acho que...

Eu olhei pra ela com um olhar malicioso, sem perceber, claro.

Ela olhava pro lago, coitada, tão ingênua. Mal espera que eu faça isso.

—AMIGA, VOCÊ NAO FARIA...

eu joguei ela na água.

Será que é pecado isso? jogar uma grávida no lago do qual eu não sei o que pode haver lá dentro, não sabendo que doença aquilo pode transmitir e até mesmo não sabendo da profundidade e muito menos sabendo se ela sabe nadar.

Dane-se, eu joguei-me também.

Mas espera... na verdade ela sabe nadar.

Quando menos esperei senti algo puxando me pé pra baixo.

Amor que veio da praia Onde histórias criam vida. Descubra agora