Capítulo XVII

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Os Starks nunca quebram suas promessas, homens e mulheres de muita honra. A casa do Lobo se curvou a Aegon, assim como o atual lorde se curvou a Rhaenyra da Casa Targaryen, na cerimônia de nomeação da princesa como herdeira de seu pai, Rei Viserys, era de se esperar tanto para os negros quanto para a facção verde que o norte seguiria pelo caminho da lealdade. Juraram lealdade a uma princesa e hoje juram a sua amada Rainha.

 Juraram lealdade a uma princesa e hoje juram a sua amada Rainha

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– Meu Lorde. – Chama Rhaenyra.
– Vossa graça! – Diz o homem entrando na sala onde a rainha faz seu desjejum junto aos príncipes Jacaerys, Aegon e Viserys.
– Tive oportunidade de conhecer sua filha, Lyanna, passamos um tempo agradável juntas. – disse a rainha.
– É uma honra para minha casa, a senhora não precisava tirar um tempo para entreter Lyanna, na atual situação isso realmente só demonstra o quanto se importa conosco. – Diz o homem.
– Sua filha é adorável, e eu gosto de distrair a mente. Fico triste pelo que Lyanna tem passado, também perdi minha mãe sendo jovem. E como sabe bem, meu Lorde, não tenho filhas então gosto de passar tempo imaginando como seria se tivesse. – Ela informa.
– Isso não é bem uma verdade, você tem quase três filhas. – Diz Jace para a mãe.

– Tenho? – Ela pergunta.
– Baela foi criada por Rhaenys, mas ela gosta de você, e Rhaena, você criou ela desde de que tia Laena morreu. – Falava o garoto.
– E quem seria a terceira de minhas filhas postiças? – ela o indaga.
– Sei que se você quiser, pode exercer a mesma influência que uma mãe na vida de Visenya, assim como você ela perdeu a mãe, e você e Daemon são o mais próximo que ela vai chegar de ter pais Targaryens, de vislumbrar como seria ser criada por Daeron e Alysanne. – ele fala com lucidez.
– Não acredito que ela queira uma mãe, nem todas as mulheres querem isto. – diz a rainha.
– Você me disse que o que eu quero e o que preciso são como fogo, perigoso e indispensável. Ela é um dragão, mesmo que goste de espaço, todos os dragões precisam de relacionamentos.
– Quer que eu seja a mãe de Visenya, é isto que diz, Jace?
– Mãe, digo, Vossa graça, você é a mãe do reino, só estou falando que seja lá o que aconselhem a senhora a fazer, saiba que nem sempre os conselheiros têm razão. E sim, se precisar seja a mãe da princesa Visenya, ou o resto da nossa família vai afastar a única pessoa que voluntariamente veio nos ajudar.
– Não sei o que acha que escutou, Jacaerys, porém qualquer coisa que eu fizer é apenas para proteger o reino e todos nele.
– Segundo os Starks não existe honra na melhor das ações feitas por uma traição. Não importa se estaremos salvando centenas de pessoas de uma guerra, ao custo de trair uma única. Estou errado, Lorde Stark? – O menino diz olhando para o homem em pé robusto, cabelos negros, coberto de peles e com um face abatida pela recente perda.

– Receio que esteja certo, meu príncipe. Mas é claro, ninguém pode desafiar ou negar os motivos das ações de um monarca. Somente a rainha pode julgar sua própria conduta. – Ele diz sem acreditar em nenhuma palavra, para ele é claro que trair não importa de quem venha continua sendo traição, um crime que se paga com a vida muitas vezes.
– Eu vou passar o dia com Lyanna, meu lorde. Quero conhecer a noiva do meu tio. – Jace avisa.
– Meu filho Brandon vai acompanhar você na cavalgada, meu príncipe. – Avisa o Lorde já conhecendo a recente reputação de Jacaerys Velaryon.

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