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-Anne?

-Amélia, Jorge? Wow, que ótima surpresa

-Viemos te visitar. Nos viemos para cá resolver uns assuntos e decidimos vir aqui

-que bom que vocês vieram, querem tomar um chá?

-oh, eu aceito- Amélia disse com convicção

-eu também

-ótimo, vamos entrar -ela diz entrando na pensão com eles

-Quem são Anne?- srta.Blackmore pergunta com um chá em sua mão

-Essa é a Amélia e este é o Jorge, meus novos vizinhos em Avonlea, e vieram resolver uns assuntos e aproveitaram para visitar

-é um prazer conhece-los, sou a dona da casa, me chamem de Blackmore

-é um prazer-disse ambos em uníssono

-bom, não irei atrapalhar, tenho que sair, com licença

(...)

Um tempo depois, eles ainda conversavam sobre tudo. Já era por volta das 15:40, o que significava que a aula já havia terminado, e podia parecer maluquice, mas Gilbert estava no quintal, como se procurasse algo, ou alguém. E Amélia pode perceber isso

-Anne-disse Amélia interrompendo a história que Jorge contava sobre quando havia perdido o dinheiro da lua de mel de ambos-acho que aquele rapaz está lhe esperando

-Quem será? -ela olha para trás, e logo percebe quem estava a sua espera- Oh, Gilbert. Com licença- ela disse se levantando e indo até o quintal- Gilbert? O que faz aqui?!

-lembra que eu falei que iria lhe visita? Então, cá estou eu... -ele disse abrindo um sorriso-quem são aqueles?- ele se referiu a Amélia e Jorge que foram para a porta da pensão

-Amélia e Jorge, nossos novos vizinhos em Avonlea

-e você nem precisa se apresentar-disse Amélia na porta da pensão- se não me engano, você é Gilbert Blythe, que prazer em conhece-lo

-é um prazer conhece-la também-ele disse

-ela falou muito de você, não é Anne-  Amélia disse provocando a ruiva que no momento se apresentava vermelha como um tomate 

-Espero que tenham sido apenas coisas positivas - ele brincou

-sim, apenas coisa boa! Bom, eu e Jorge os deixaremos a sós para conversar

-oh já vão? -disse Anne

-sim, temos que voltar a Avonlea o mais rápido

-nos vemos em uma semana então-disse Anne se despedindo

-até mais-ela acena saindo do quintal e Jorge indo logo atrás

-Anne... Você está melhor?

-sim... Eu acho... Gil, eu estou com tanto que medo...eu não parei de ficar olhando para os lados desde que recebi a carta. Gil, essa carta significa que tem alguém me observando- ela o abraça

-Anne... Eu estou aqui, para o que der, e vier e vou lhe ajudar no que precisar, fez bem em falar comigo

-fez bem no que? Gil você não é policial

-mas sou o seu noivo, que vai colar em você que nem carrapato- eu não respondi mas um rubor veio a minha face palída-e eu vou mesmo!- ele confirmou

-eu te amo, doutor Blythe

-eu também te amo, professora Shirley-Cuthbert futuramente Blythe... mas infelizmente...eu tenho que ir...

-Ah... por que?

Anne with an E - ℂ𝕆ℕ𝕋𝕀ℕ𝕌𝔸ℂ̧𝔸̃𝕆 এOnde histórias criam vida. Descubra agora