Chapter Nine - A Verdade.

377 50 16
                                    

A primeira coisa que Vegas fez ao acordar com o som do despertador foi apertar Pete contra si, o mesmo que ainda dormia profundamente com a boquinha aberta e cabelos bagunçados sobre a testa. Ele sorriu e arrumou suavemente alguns, tentando evitar o contato com a pele para que não acordasse o outro.

Hoje seria um grande dia para os dois, principalmente para ele, que iria ter que levar sua mãe junto com ele para ser sua madrinha, já que seu pai estaria ocupado com o trabalho e só poderia ir no horário da festa planejada. Não que ele estivesse chateado com isso, nem um pouco, estava feliz que poderia levar mais um convidado a mais, ou seja, Pete.

— Amor, já são quase 10h da manhã, se não acordar, eu vou ser obrigado a usar força bruta. — Vegas sussurrou ao pé do ouvido de Pete que se remexeu em seus braços mas não acordou, ignorando completamente o aviso do mesmo. — Está se fazendo de difícil, em?

Em uma questão de segundos, Vegas virou o outro para que estivesse de frente para ele e salpicou vários beijinhos por todo o rosto alheio, ele só parou quando viu o sorrisinho do namorado direcionado a si. Pete sorriu preguiçosamente, levando as mãos cegamente para a nuca do outro e puxá-lo para um beijo lento e despreocupado.

— Eu queria dormir mais um pouco, ainda está cedo. — Pete fez biquinho para o namorado, que apenas riu e deixou um beijo na testa dele, e podia-se dizer que ele estava completamente perdido nos encantos do mesmo.

— Não, não, não. Nem mais um pouquinho a mais, precisamos nos preparar para mais tarde. — Vegas ficou por cima do mais baixo e iniciando um ósculo, dessa vez, mais profundo e molhado, adentrando sua língua na boca alheia e sugando aqueles lábios vermelhos. — Se quiser, podemos ficar mais uma hora no quarto, mas eu preciso de algo em troca.

— Ah, é? E o que seria isso, amor? — Pete perguntou maliciosamente, colocando suas pernas em cada lado da cintura de Vegas e apertando-o contra si, sentindo a protuberância do namorado roçar a sua, ocasionando um gemido baixinho do mesmo.

— Talvez você deitado abaixo de mim, gemendo meu nome, enquanto eu te fodo profundamente por mais uma hora, pegar ou largar. — Vegas ofereceu, se abaixando e enfiando a cabeça no pescoço do baixinho para deixar alguns chupões, às vezes o provocando com os dentes.

— Hum, é uma boa proposta, acho que posso abrir mão do café da manhã. — Pete sorriu e puxou o mais velho novamente para si e encaixando seus lábios em um beijo sedento, puxando brevemente o lábio inferior do namorado, que suspirou contra a sua boca e mordeu levemente, aproveitando para saboreá-lo como um prato quente.

Poderia ajudar uma atividade bem animada pela manhã para distrair a cabeça de Vegas do assunto inicial que discutiram ontem. Tudo foi esquecido quando o primeiro gemido manhoso de Pete cortou o ar do quarto, com isso, o mais velho não se preocupou com mais nada além de dar prazer ao seu garoto.

Depois que Pete foi saciado totalmente e deixado na cama com os ossos praticamente quebrados de tão selvagem que foi o sexo, o mais alto ficou parado alguns minutos observando o pequeno estrago que tinha feito no pescoço e praticamente o restante do corpo do outro, completamente cheio de marcas.

— Você parece acabado, na verdade, você ficou a partir do momento em que eu coloquei meu pau em você. — Vegas sorriu, ouvindo o mais baixo resmungar um palavrão, aquele baixinho ainda seria a sua perdição, ele foi ao banheiro para pegar uma toalha molhada e limpar o namorado que estava bravo. — Por que está assim agora? Quer meu pau dentro de você novamente?

— Vai se fuder, Vegas, eu estou todo dolorido e sua formatura é em algumas horas. — Pete repreendeu, dando um tapinha na nuca do outro, como o seu namorado poderia passar de alguém tão fofo a um animal faminto na cama? — Devolva o meu namorado fofo e gentil!

THE SAFE HAVEN || VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora