6° - Seleção das casas

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Harry estava completamente fascinado. Mesmo com todas as histórias e descrições dos padrinhos, nada se comparava a ver aquele castelo de perto e poder, finalmente, o conhecer pessoalmente.

Logo após que entraram no castelo, subiram longas escadas, todos em fila e logo pararam, avistando uma mulher alta, de cabelos morenos e vestes verdes. Pela expressão dela, com toda certeza essa deveria ser a professora Minerva, que seu padrinho Pads chamava carinhosamente de: Tia Minnie.

- Alunos, essa é a professora Minerva McGonagall - informou Hagrid.

- Obrigada Hagrid, eu assumo eles daqui. - ela disse e assim o meio gigante os deixou ali.

McGonagall avaliou todos eles. Harry se encolheu um pouco, Black, que estava ao seu lado tagarelando com Weasley até agora pouco se calou imediatamente, juntamente com o ruivo. Longbottom tremia ao lado de Harry e ele estava achando que esse menino iria desmaiar.

- Sejam muito bem vindos a Hogwarts - disse a prof. McGonagall. - O jantar logo irá ser servido, mas, antes de se sentarem à mesa, vocês serão selecionados para as suas casas. - todos se entreolharam. - As casas são: Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. A que vocês forem escolhidos, serão a sua família aqui dentro, vocês ganharam pontos conforme o se seguir, a cada tarefa cumprida, mas, se saírem da linha, perderão pontos. Volto logo quando estiver tudo pronto. - Assim, a professora saiu e deixou vários alunos assustados para trás.

Harry ouvia que todas as conversas giram pelo mesmo motivo: como seriam selecionados? Potter sabia que tinha algo haver com um chapéu empoeirado, mas, não iria tranquilizar ninguém, afinal, não queria atenção para si.

A dupla irritante tagarelava em seu ouvido e Weasley contava que seus irmãos, Fred e George, mencionaram um teste contra um troll. Harry queria cair na gargalhada, mas obviamente se repreendeu e viu por canto de olho, que Black estava segurando um sorriso, ele também deveria saber que aquilo era um absurdo, mas optou por calar-se e deixar Weasley surtar. Bem típico de um Black mesmo, ser um pouco maldoso para seu próprio divertimento, ele o lembrou um pouco de Sirius, que vivia lhe contando que às vezes era assim, só para rir da cara de seu pai.

Assim que olhou para frente, viu Minerva retornando e ela conduziu todos, em fila, para a entrada do grande salão. Potter achava que seu coração sairia pela boca, de tão acelerado que estava, sua ansiedade e nervosismos estava a mil, nunca tinha se sentido assim.

Quando as portas do salão se abriram e Harry entrou, ele ofegou surpreso. O salão era completamente iluminado por velas que flutuavam por cima das mesas, que eram compridas e as cores: vermelho, amarelo, azul e verde, se espalharam por elas, por causa dos uniformes dos demais estudantes. Na frente do salão, elevada, estava uma mesa comprida, que havia vários adultos, de roupas totalmente diferentes e um era o mais excêntricos de todos, usava um chapéu roxo e as vestes eram um roxo bem vibrante, o bruxo tinha cabelos longos e a barba longa, sendo ambas grisalhas, ele se encontrava ao centro da mesa, em uma cadeira diferente das dos outros, que deveriam ser os professores.

Minerva os deixou ali, de frente para a mesa dos professores e Harry pode ouvir que os dois tagarelas cochichavam sobre algo referente ao teto e por ser curioso, Evans olhou para cima e analisou o teto, parecia uma noite estrelada, tinha mais estrelas do já viu na vida, Hogwarts era magnífica.

Harry estava tão distraído, que só voltou à órbita quando alguém começou a cantar, fazendo ele olhar para frente e ver um chapéu, remendado, velho e empoeirado, em cima de um banquinho e cantando alegremente.

"Quinta bizarrice de hoje: tem um chapéu, que canta e diga-se de passagem, até o Padfoot é mais afinado e olha que isso é difícil de acontecer, Sirius canta mal para cacete." - Harry pensou, adicionando mais um item à sua lista.

Os Marotos, Os Black's E Harry Evans Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora