A fatal lenda de uma sonhadora

I

  O som as folhas do livro ecoavam pela sala de aula que se mantinha silenciosa pela parte dos alunos.

- Achei! - Ouvimos o professor exclamar -

 A atenção de todos foi para ele que se preparou para ler. 

- A milhões de anos atrás após Shiva conseguir se tornar o líder de todos os Deuses Indianos, Rudra seu melhor amigo foi embora sorridente pois mesmo que tinha perdido a balhata e seu sonho, estava feliz pelo seu amigo pela tal vitória grandiosa.  Durante o seus dias de viagem pelo mundo humano ele viu um casal puxando uma garotinha suja por uma corrente que estava enrolada em seu pescoço dizendo que aquela garota estava a venda, pela gentileza absurda do Deus ficou com pena comprando aquela criança que descobriu que tinha apenas quatro anos para cuidar dela. - virou a página do livro - Mesmo que já tinha passado anos o Deus só sabia o nome e a idade dela por causa da enorme timidez da pequenina, mas por sorte após um bom tempo ela começou a ter mais intimidade com ele, o chamando até mesmo de pai. Assim a começou lenda de [nome], a quarta esposa de Shiva.

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- Meu pai, estou tão ansiosa, as lutas até agora foram espetaculares. - pulei alegre -

Rudra - Tenho que concordar, mas agora começa a verdadeira luta que tanto esperei. 

- Agora é o tal do Shiva, o seu amigo não é? - o olhei - 

Rudra - Sim. - sorriu bobo me fazendo sorrir também - 

  Toda a plateia começou a gritar loucamente e olhei para a arena vendo um homem de pele roxa e de quatro braços entrando animado.

Indra - O Shiva continua o mesmo animado de sempre. - soltou a fumaça do cigarro -

  Olhei para a luta que começou com o Shiva apanhando o que me fez duvidar da força dele porém minha boca fez um "O" perfeito ao ver o a chuva de murros que o Deus iniciou contra o o lutador de sumô.

Vishnu - Aqueles socos são tão forte que parece meteoros, me surpreende um humano aguentar.- cruzou os braços -

Shiva - Solta meu braço. 

  Olhei novamente para a plateia vendo o Shiva tentar tirar seu próprio braços das mãos do homem mas era em vão.

 Coloquei a mão na boca ao ver o braço do Deus ser esmagado por completo pelas mãos do Raiden.

- Credo que força absurda para um humano. 

Hindra - Não é atoa que ele é considerado o lutador de sumô mais forte.

   Aquele luta estava maravilhosa porém minha bexiga apertou me deixando com raiva por querer ver a luta.

- Pai vou lá no banheiro. - sai correndo para chegar mais rápido para não perder muita coisa da luta - 

   Depois de muito tempo procurando o banheiro o achei, balançava minha perna agoniada para terminar logo e voltar para lá.

- Cheguei. - parei de correr vendo os Deuses Indianos chocados -

  Olhei confusa para a arena vendo o Deus com apenas um braço me deixando boque aberta me perguntando o que aconteceu para o mesmo perder três braços.

  O Shiva pareceu ter notado algo o fazendo virar a cabeça para trás aonde estávamos, seus olhos brilharam de alegria ao ver o meu pai junto com um enorme sorriso que apareceu em seus lábios, quando seu olhar parou em mim senti um frio na barriga mas que passou ao ouvir o Rudra me chamar.

- Sim?

Rudra - Vamos dançar.

  Rudra já tinha me contado que o seu amigo era praticamente obcecado por dança, o mesmo sempre dança quando estava alegre, triste ou até mesmo para demostrar apoio ao meu pai quando ele estava em luta, então apenas confirmei pois mesmo que não conhecesse o Shiva isso era um sinal de respeito a ele.

  Começamos a dançar animadamente, eu amava dançar principalmente aquela dança que estávamos praticando agora.

 Observava a luta vendo o corpo do Shiva pegando fogo enquanto lutava contra o Raiden que resistia bem, mesmo sem um olho que foi queimado com um ataque o Deus.

Meus movimentos na dança junto ao meu pai ficaram mais lentos ao notar que o Shiva iria ganhar pois ele partiu o braço do humano ao meio e pelo visto ele estava se despedindo da Valkyrie que o ajudava.

 Parei de dançar ofegante ouvindo a plateia dos Deuses irem a loucura de animação.

Brahma - Eu sabia que ele iria ganhar. - o elefante rosado gritou animado - 

 Olhei para o meu pai que estava sorridente me deixando feliz pela alegria dele.

 
 Rudra - Vamos querida, vamos na enfermaria ver o Shiva. - saiu calmamente -

  O segui até a enfermaria ouvindo choro misturado com comemoração pelas vozes parecia ser mulheres.

 Quando abrimos a porta vi três lindas mulheres encima dele alegres mas pararam ao nós ver.

Shiva - Amores poderiam nós deixar a sós? - sorriu -

  As três saíram comemorando pela vitória dele.

- Meu pai, deseja que eu saía também? - o olhei -

Rudra - Não precisa pequena. - sorriu - 

  Me sentei em uma cadeira ali após dar cumprimentar o Shiva ouvindo ambos conversarem.

Shiva - Vejo que andou se divertindo bastante até tem uma filha agora. - me olhou sorridente -

Rudra - Não pense besteiras Shiva, eu a adotei. - riu -

 Não entendi muito bem aquela piada então decidi esquece-la.

   A porta foi aberta por um médico.

Médico - Bom, por sorte sua resistência e regeneração são grandes e rápidas, sem contar que por você não ter morrido ficará mais fácil te curar. - pegou o braço dele - O sangue ainda não parou de sair, se encontramos seus braços decepados talvez ainda acha chances de tê-los no lugar novamente. - analisou com cuidado a ferida -

  O médico saiu da sala anotando algo em seu caderno.

Shiva - Mas diz ai, qual é da garota. - apontou para mim -

Rudra - Como eu disse, eu a adotei, na verdade eu a comprei. - sorriu -

Shiva - Comprou? - me olhou confuso - Desde de quando Deuses vendem os filhos? 

Rudra - Na verdade ela é humana. 

   Ele me olhou de cima para baixo e depois sorriu.

Shiva - Não parece, mas então você fugiu para o mundo dos humanos? 

Rudra - Eu apenas passei por lá, nada demais. - deu os ombros -

Shiva - Nada demais, sei. - riu - Mas já que estão aqui por que não vão passar um tempo comigo lá na India? - sorriu animado -

Rudra - não acho qu-

Shiva - Sim? que bom, só vamos esperar o médico encher meus ouvidos e depois vamos para a India. - sorriu fazendo o Rudra rir negando com a cabeça pela atitude dele -