5 cap : Antídotos

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Também pegou um livro sobre antídotos, que Allu havia entregado para ela de presente de aniversário.

Maya foi em direção a um lago pequenininho que havia no centro de sua aldeia.

Chegando lá, Maya pegou um pouco de musgo que estava nas pedras e colocou em um recipiente, assim como a receita pedia. Claro que não fez isso sem luvas.

Depois, foi a busca de um dente de leão, achou e misturou com o musgo.

- Antídoto? - diz uma voz masculina.

- Quem é você? - Maya pergunta confusa olhando para o jovem de olhos vermelhos e cabelos mais brancos que uma nuvem.

- Não posso dizer.

- Como assim não pode? - ela dá uma pausa na fala - É morador novo?

- Não.

- Então o que está fazendo aqui?

- Estou a procura de algumas cenouras... Tem umas? - ele pergunta inocente.

- Sim, por sorte eu trouxe algumas. - jogo as cenouras na sua mão.

- Ah, obrigada... Qual é o seu nome mesmo? - ele pergunta curioso.

- Não posso dizer. - ela pisca um olho.

- Engraçadinha. - ele dá um pequeno sorriso - Bom, tchau.

- Tchau. - Maya vê o menino sumindo pela floresta, ela fica curiosa pois todos sabem que lá é perigo, e ainda por cima cheio de féericos.

Maya suspira ao tomar uma decisão um tanto arriscada, ela decide seguir o garoto. Sei lá, vai que ele fizesse algo perigoso.

- Está me seguindo a 15 minutos, pq? - o garoto diz virando a cabeça e olhando fixamente para a garota.

- E você está muito estranho pro meu gosto. Não caí no seu papinho furado. - ela diz olhando para ele.

- É melhor você ir embora, antes que se arrependa. - ele diz sério.

- Você tá me ameaçando?

- Estou alertando. - ele continua andando.

- Onde você vai? Aqui é perigoso.

- Vai embora, tô falando sério. - ele diz olhando para os lados.

- Lars? Cadê você? - quando o garoto escuta seu pai o chamar, ele congela de medo - Vaza daqui.

Maya percebe que seria perigoso então a cena a cabeça e volta para sua aldeia.

Lars

- Tô aqui. - o garoto diz se aproximando do pai.

- Conseguiu as cenouras? - o garoto mostra a bolsa cheia de cenouras - Ótimo, vamos voltar. - eles voltam para a "zona feérica".

Maya

Maya escuta o sino de seu vilarejo, que toca somentes aos dias de casamento ou, quando acontece algo perigoso, que era o caso.

Ela corre a direção do centro do vilarejo, já no meio das pessoas, ela avista sua mãe e vai até ela o mais rápido possível.

- O que aconteceu? - a jovem pergunta aflita.

- Um feérico foi avistado entrando na aldeia agora pouco, o líder disse que os jovens ficarão dentro da igreja em segurança.

- Mas a gente t- - a mais velha a interrompe.

- Não Maya, vocês não vão ajudar que nem da última vez.

Maya olha para a mãe com uma cara de decepcionada.

- É pro seu bem minha filha, não quero te perder igual perdi seu irmão. Não quero que saía de perto do você líder.

- E você? Você não vai lutar certo?

- Eu... Eu vou.

- Que? - Maya diz surpresa.

- Filha, só obedeça o líder que tudo ocorrerá bem ok? Eu volto de qualquer maneira.

- Peço que os jovens fiquem trancados na igreja junto com o vice líder que protegerá à todos. - diz o líder. - Enquanto os mais velhos, me sigam. - ele saí andando em direção a floresta.

- Filha, eu já volto. Fique aqui. - Maya recebe um beijo na testa de sua mãe e segue o pessoal mais jovem até a igreja.

- Ei, andem logo. - o vice líder diz um pouco irritado.

Maya para de andar e volta para casa as pressas, pegou seu arco e flecha, e um canivete. E o antídoto que preparou mais cedo.

Saiu de casa o mais rápido possível e foi em direção a igreja onde os jovens estavam.

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⏰ Última atualização: Aug 29, 2023 ⏰

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