Também pegou um livro sobre antídotos, que Allu havia entregado para ela de presente de aniversário.Maya foi em direção a um lago pequenininho que havia no centro de sua aldeia.
Chegando lá, Maya pegou um pouco de musgo que estava nas pedras e colocou em um recipiente, assim como a receita pedia. Claro que não fez isso sem luvas.
Depois, foi a busca de um dente de leão, achou e misturou com o musgo.
- Antídoto? - diz uma voz masculina.
- Quem é você? - Maya pergunta confusa olhando para o jovem de olhos vermelhos e cabelos mais brancos que uma nuvem.
- Não posso dizer.
- Como assim não pode? - ela dá uma pausa na fala - É morador novo?
- Não.
- Então o que está fazendo aqui?
- Estou a procura de algumas cenouras... Tem umas? - ele pergunta inocente.
- Sim, por sorte eu trouxe algumas. - jogo as cenouras na sua mão.
- Ah, obrigada... Qual é o seu nome mesmo? - ele pergunta curioso.
- Não posso dizer. - ela pisca um olho.
- Engraçadinha. - ele dá um pequeno sorriso - Bom, tchau.
- Tchau. - Maya vê o menino sumindo pela floresta, ela fica curiosa pois todos sabem que lá é perigo, e ainda por cima cheio de féericos.
Maya suspira ao tomar uma decisão um tanto arriscada, ela decide seguir o garoto. Sei lá, vai que ele fizesse algo perigoso.
- Está me seguindo a 15 minutos, pq? - o garoto diz virando a cabeça e olhando fixamente para a garota.
- E você está muito estranho pro meu gosto. Não caí no seu papinho furado. - ela diz olhando para ele.
- É melhor você ir embora, antes que se arrependa. - ele diz sério.
- Você tá me ameaçando?
- Estou alertando. - ele continua andando.
- Onde você vai? Aqui é perigoso.
- Vai embora, tô falando sério. - ele diz olhando para os lados.
- Lars? Cadê você? - quando o garoto escuta seu pai o chamar, ele congela de medo - Vaza daqui.
Maya percebe que seria perigoso então a cena a cabeça e volta para sua aldeia.
Lars
- Tô aqui. - o garoto diz se aproximando do pai.
- Conseguiu as cenouras? - o garoto mostra a bolsa cheia de cenouras - Ótimo, vamos voltar. - eles voltam para a "zona feérica".
Maya
Maya escuta o sino de seu vilarejo, que toca somentes aos dias de casamento ou, quando acontece algo perigoso, que era o caso.
Ela corre a direção do centro do vilarejo, já no meio das pessoas, ela avista sua mãe e vai até ela o mais rápido possível.
- O que aconteceu? - a jovem pergunta aflita.
- Um feérico foi avistado entrando na aldeia agora pouco, o líder disse que os jovens ficarão dentro da igreja em segurança.
- Mas a gente t- - a mais velha a interrompe.
- Não Maya, vocês não vão ajudar que nem da última vez.
Maya olha para a mãe com uma cara de decepcionada.
- É pro seu bem minha filha, não quero te perder igual perdi seu irmão. Não quero que saía de perto do você líder.
- E você? Você não vai lutar certo?
- Eu... Eu vou.
- Que? - Maya diz surpresa.
- Filha, só obedeça o líder que tudo ocorrerá bem ok? Eu volto de qualquer maneira.
- Peço que os jovens fiquem trancados na igreja junto com o vice líder que protegerá à todos. - diz o líder. - Enquanto os mais velhos, me sigam. - ele saí andando em direção a floresta.
- Filha, eu já volto. Fique aqui. - Maya recebe um beijo na testa de sua mãe e segue o pessoal mais jovem até a igreja.
- Ei, andem logo. - o vice líder diz um pouco irritado.
Maya para de andar e volta para casa as pressas, pegou seu arco e flecha, e um canivete. E o antídoto que preparou mais cedo.
Saiu de casa o mais rápido possível e foi em direção a igreja onde os jovens estavam.
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Entre Dores e Flores
Fantasía"Entre dores e flores" conta sobre Maya, uma garota de 16 anos que perdeu o irmão recentemente em um conflito com os feéricos. Seu irmão mais velho, Allu, era o capitão da segunda divisão de seu vilarejo. A morte deixou Maya muito abalada, pois além...