"Entre dores e flores" conta sobre Maya, uma garota de 16 anos que perdeu o irmão recentemente em um conflito com os feéricos. Seu irmão mais velho, Allu, era o capitão da segunda divisão de seu vilarejo. A morte deixou Maya muito abalada, pois além...
O coelho branco consegue atravesar a fronteira para a sua aldeia, a aldeia dos feéricos.
Além de ser extremamente proíbido, Lars não tinha medo, gostava de se arriscar.
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- Cheguei! - Lars abre a porta de casa e logo entra.
- Onde você estava Lars? Estávamos procurando por você está tarde inteira! - Seu pai estava na mesa da cozinha com uma cara digamos...nada agradável. - Como você quer se tonar capitão da aldeia sendo qu-. - disse batendo as duas mãos na mesa de madeira, mas logo viu que seu filho estava ferido. - Por que está ferido? RESPONDA LARS! - ele já tinha gritado assim com Lars algumas vezes, mas, quando a coisa era realmente séria.
- Eu estava treinando, ferimentos fazem parte do treinamento, não é mesmo pai? - diz um pouco frustrado, se retirando e indo para seu quarto, ignorando todos os berros do pai.
Fecha a porta com força e se joga na cama.
Ele não sabia exatamente o porquê de ter defendido uma inimiga, na hora sentiu que foi necessário.
Lars cansado, se jogou em sua cama.
Até que de lá mesmo ouve uma cantoria bem linda, a voz era bem delicada, e vinha de atrás de sua casa. Ele então pulou a janela, mas, se deparou que não havia ninguém na aldeia. Começou um vento gelado, estava de dia e sem previsão de chuva no céu. Algumas pontas de brilho pelo ar começaram a guia - lo para dentro da floresta. Sabia que era arriscado, mas, ele estava muito curioso, e queria saber até onde esse "brilhinho" iria leva - lo.
- Por aqui Lars. - essa voz feminina era bem meiga e delicada, entretando, o brilho estava cada vez mais forte, e Lars o acompanhava se aprofundando cada vez mais na floresta, deixando a aldeia para trás.
Depois de algum tempo caminhando em completo silêncio, Lars avista um velho com as vestimentas rasgadas na beira de um belo lago em cima de uma pedra, olhando para o lado oposto de seu rosto. Parecia que estava à sua espera.
- Estava esperando por você Lars. - O velho virou a cabeça, e o olhou seriamente coçando sua grande barba.
- Não pode ser você... Impossível. - Lars não acreditava no que estava em sua frente, o grande mago do antigo reino feérico, o famoso Mago Lowe.
- Nada é impossível Lars. - O velho diz batendo palminhas em uma pedra, indicando para Lars sentar.
Logo se senta ao lado de Lowe.
- Quero você aqui às meia noite, estarei esperando por você, não atrase. - ele estalou os dedos e sumiu.
- O que foi isso? - Lars acorda desesperado. Sim, isso tudo não passava de um sonho.
Sonhar com o Mago Lowe era uma coisa bem rara de acontecer, pois, a lenda diz que só os antigos reis e rainhas do reino feérico já haviam sonhado com ele uma única vez na vida, e não conseguiam contar o sonho pois se esqueciam de tudo, só lembravam que o sonho foi com ele.
Mas de certa forma Lars, se recordava de tudo que aconteceu no sonho.
- O que está acontecendo comigo? - Lars se questionava olhando para suas próprias mãos.
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Depois de pensar muito sobre, ele decide ir no lago naquele mesmo horário marcado. Confessava que estava com um certo nervosismo. Pois, estava lidando com um dos magos mais poderosos de toda a história feérica.
Lars decide ir para o campo de treinamento, pois faltou várias aulas.
Tomou seu belo banho, penteou o cabelo, antes de colocar suas vestimentas, pegou um antídoto que sua mãe deixava em seu banheiro e passou no ferimento que arrumou mais cedo. Ela era muito cuidadosa com o filho.
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Enquanto caminhava pela grama, já imaginou a frustração que seria. Ele não gostava nem um pouco de seu treinador, sentia que pegava mais pesado com ele por algum motivo, mas não sabia qual.
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Bom alunos, hoje nós iremos ter o grande festival feérico! - ele disse com tanta empolgação que os ouvidos longos de Lars doeram na mesma hora. - E vocês sabem muito bem o motivo, mês passado, nós conseguimos matar um dos miseráveis. Então, eu, e os líderes da aldeia decidimos fazer esse festival hoje à noite. Animados?! - perguntou com um sorriso gigantesco, e todos concordaram.
Na verdade, Lars não estava nem aí pra nenhum festival. Na cabeça dele, isso era apenas perca de tempo.
- Lars? - o treinador perguntou e logo o garoto respondeu com seu olhar.
- Sim?
- Você está faltando muito nas aulas e nos treinos, poderia se justificar?
Pensamentos de Lars:
" ele não poderia esperar um momento a sós? Ele quer me ferrar de qualquer maneira! "
- Eu machuquei meu braço, não dava para treinar com o arco. - ele mentiu um pouco, pois se feriu no braço mais cedo, mas não semana passada.
- Como se feriu? - parece que ele queria saber de absolutamente tudo.
- Me feri em um dos galhos da aldeia.
- Entendi. - ele olhou para a turma toda que estava comentando sobre o assunto, parece que se ferir é algo tão incomum.
