Amante do Capitão América.

CAPÍTULO 2.

     Para Steve não era incomum chegar e encontrar Sharon ao telefone, ignorando seu retorno e presença.

     Estava cansado e faminto, além de ter alguns ferimentos leves. Rogers olhou uma última vez para a mulher que não parava de falar ao telefone.

     Com passos lentos, subiu ao segundo andar, entrou em seu quarto e imediatamente se dirigiua ducha. Estava com fome, mas o sono havia vencido a batalha, então, após o banho relaxante só teve forças para colocar uma calça larga e pular na cama.

     Ele fechou os olhos entregando-se ao sono que o arrastava cada vez mais para a inconsciência.

      Ao abrir os olhos, percebeu pelo relógio que haviam se passado 3 horas. Sua cabeça parecia mais leve e seus músculos fracos. Ele saiu da cama ao mesmo tempo que ouviu a campainha tocada. Descendo, ele percebeu que Sharon já não estava.

     O sentimento de decepção já era tão familiar para ele.

_ Nat? _ ao abrir a porta, encontrou sua melhor amiga. Ele a viu fazer uma cara de nojo.

_ Você dormiu com Sharon? _ a ruiva entrou com uma sacola nas mãos.

     Steve suspirou. Havia esquecido que estava sem camisa e que seu cabelo provavelmente estaria um desastre por causa do travesseiro.

_ Primeiro: Sharon é minha esposa, Nat. _ a mulher deu de ombros _ e segundo: não é o que você pensa, estava apenas dormindo.

_ Você já comeu? _ Romanoff perguntou.

     O rosnado em seu estômago respondeu por ele. Ele sentiu suas orelhas queimarem de vergonha.

     Nat sorriu divertidamente, então tirou alguns pratos da sacola. Era comida, que com certeza ela havia feito.

_ Eu imaginei. _ a  ruiva arrumou a mesa para os dois comerem.

     Steve a ajudou com os talheres enquanto suspirava. Era pedir demais que Sharon mostrasse algum afeto e consideração por ele?

     Ele não pedia muito, na verdade um " 𝑞𝑢𝑒 𝑏𝑜𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎" já era o suficiente para ele.

_ Você deveria se divorciar. _ Insistiu a mulher, enquanto levava a comida à boca.

     O loiro não disse nada, apenas continuou com sua refeição.

     Seu estômago estava pesado assim como sua boca. O casamento dele definitivamente não era o melhor.

_ Não vou insistir no assunto. _ Nat olhou para ele séria _ mas você merece coisa melhor.

     Steve apenas lançou um sorriso para ela.

_ Ao contrário da Sharon, Steve é ​​um bom homem. _ Maria olhava para as revistas com muita atenção _ Quando o conhecer, você me dará razão.

     Ella pensou nisso. Sua mãe era muito rígida com suas amizades. Havia filtros e lugares para eles. Os amigos que combinavam com ela, como empresários, pessoas de alto escalão e importantes, e os amigos de verdade, como Jarvis e, aparentemente, aquele tal de Steve.

_ É tão especial assim? _ a castanha olhou para a mãe e ela assentiu sorrindo.

     Elas ficaram em silêncio enquanto sua mãe terminava sua leitura, antes de continuar a conversa.

_ Por que não gosta da mulher do capitão? _ perguntou Antonella, curiosa.

     Sua mãe nem ponderou a resposta.

_ Ela sempre foi bastante caprichosa, conseguia enganar a todos com sua atitude submissa e desajeitada. Eu a conheci quando ela era criança, sempre correndi atrás do Steve, sem um pingo de auto-respeito. _ sua mãe revirou os olhos _ você sabe que eu odeio pessoas que não têm dignidade.

     Ella assentiu. María Collins Carbonell Stark era uma mulher forte, de caráter especial, sarcástica e de língua afiada.

     Às vezes, a jovem acreditava que se parecia mais com a mãe do que com o pai.

_ Mas Steve... Steve é ​​um homem que não existe mais. _ sua mãe mudou sua expressão irritada para uma mais maternal _ ele merece o melhor.

     A morena revirou os olhos.

_ Mas não fique com ciúmes, querida. _ María levantou-se elegantemente do pequeno sofá, beijou a testa da filha e sorriu divertida _ você é minha filha, o amor da minha vida, não há nada que eu não faça por você.

     Ela já havia dito que amava sua mãe?

...

Ainda curtinho mas, mais 'pra frente vai vir uns maiores.