Conhecendo a História da Simone

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(SIMONE)

Enquanto eu me maquiava, a Julia tomava banho, e eu só conseguia pensar em o quão incrível tinha sido tudo aquilo. Eu me sentia jovem, me sentia atraente, me sentia viva como a anos não me sentia. Senti com ela algo diferente do que senti com todas as outras. Sim. Ela não foi a primeira, eu sempre soube que era gay mas não queria aceitar, durante a adolescência eu comecei a entender tudo aquilo dentro de mim, porém, quando cheguei a conclusão do que era não pude me assumir. Meu pai também notava meus trejeitos e falta de namorado, então, um belo dia me chamou na sua sala e falou o seguinte:

********MEMÓRIA*******

(Ramez Tebet) – Minha filha, o papai quer falar uma coisa com você... Eu tenho notado que você não é como as outras garotas, você não gosta de se arrumar de maneira tão feminina, você já formou, trabalha e nunca apareceu com um namorado aqui...

(Simone Tebet) – (Eu ouvia tudo atenta e calada, suando frio porque tudo que ele dizia era verdade)
(Ramez Tebet) – Se você gostar de meninas não precisa ter vergonha de contar pro seu pai, ta bom? Você sempre vai poder contar comigo!
(Simone Tebet) – Sério, pai????? (meus olhos brilharam de alívio)
(Ramez Tebet) – Sim, minha querida!
(Simone Tebet) - Ah que alivio, pai! Eu não sabia como contar isso pro senhor, fico
tão feliz que finalmente vou poder compartilhar isso com alguém! Alguém que não vai me julgar... Inclusive eu quero te apresentar ela, não contamos pra ninguém! Pensei em trazer minha namorada aqui pra te apresentar no almoço de domingo...
(Ramez Tebet) – Pera pera pera, vamos com calma minha filha... não é bem assim! Eu já arquitetei tudo para resolver esse problema de você ser sapatona. Meu diretor de marketing tá solteiro, eu pensei em casar vocês, depois eu te coloco na campanha pra deputada estadual e no mínimo daqui uns 5 anos você precisa engravidar, não tem pra onde correr. Ai se você quiser pegar mulher por fora, é com você mas precisa ser tudo escondido, não pode dar pinta...
(Simone Tebet) – (Enquanto meu pai falava, meu mundo desmoronava, eu não conseguia acreditar que o meu melhor amigo, estava rejeitando quem eu era daquela forma...)

***********MEMÓRIA***************

Desde então eu banco essa vida de bela recatada e do lar, enquanto fico com meninas às escondidas, no meu apartamento funcional em Brasília, em sua maioria eu fico por desejo e necessidade sexual, afinal, eu não tenho mais necessidade de transar com meu marido, ele sabe que eu tenho nojo e ele já tem muitas amantes para fazer esse papel. Já fiquei com algumas mulheres no senado também, é melhor porque elas também têm uma vida pública para manter, mas o meu fetiche mais profundo são as novinhas com cara de inocente e virgem, essas me levam a loucura. Só que não é em toda esquina que se acha uma dessas, por isso vez ou outra eu pagava prostitutas de luxo para me fazerem visitas, tudo sob contrato de sigilo com uma empresa da minha confiança, só que nenhuma prostituta me fez delirar como a Julia. Desde o momento em que eu a vi entrando no meio daquela multidão de adolescentes, eu soube que ela seria especial e tentaria a todo custo beijar aquela boquinha rosa e pegar com força naqueles cabelos negros longos... Só que não imaginava que ela me faria sentir algo além, não imaginei que fosse amar ela. Sim, não era só sexo, naquela manhã eu notava que não era. Eu tinha vontade de cuidar dela, de estar junto, de ouvir a voz dela a todo momento, não era só tesão...
Eu precisava tomar cuidado com esse sentimento....

Lá vem ela, saiu do banho já pronta, por isso demorou tanto, estava linda como sempre! Perfeita! Estava de short jeans curtinho, uma camisa polo com gola V e um tênis colorido bem adolescente (risos). Era justamente isso que eu amava nela, ela me fazia sentir que eu era uma jovem também!

(Simone Tebet) – Vamos, meu amor?
(Julia) – Vamos, meu bem! Direto pra Pirenopólis ou tem alguma parada?
(Simone Tebet) – Direto! Hoje já é sexta, quero nem saber mais de senado (risos)! Trabalho só de segunda a quinta, já estou fazendo muito inventando essa visita hoje à tarde nessa escola!
Assim seguimos viagem! Em todo tempo eu agia como a tia querida cuidando da sobrinha, mas quando entravamos no carro, eu devorava ela como uma coroa cafetina com sua puta e ela parecia amar...

(JULIA)

Como era bom estar com a Simone, toda vez que eu olhava pra ela eu sentia o meu coração quentinho, eu sabia que aquilo era amor e não só paixão, mesmo sem nunca ter me apaixonado e nunca se quer ter beijado outra pessoa.
Nós fomos o caminho inteiro conversando sobre a vida, sobre a juventude da Simone, dos gostos dela e quando ela queria saber algo sobre mim, ela perguntava, eu quase nunca falava sobre mim espontaneamente. Sempre achei que ela não fosse ter interesse e ainda não tinha caído a ficha de que a SIMONE TEBET tava me comendo, caramba (risos).

Durante a viagem, eu acabei adormecendo enquanto olhava a paisagem, ela me puxou e deixou a minha cabeça sobre o colo dela. Aah, foi o melhor cochilo da minha vida! Me abracei nas pernas dela e dormi como um anjo... Até sentir a mão dela me fazendo cócegas enquanto subia pela minha coxa, fui acordando lentamente e quando abri os olhos, ela estava com a mão dentro do meu sutiã, com a palma da mão fazendo movimentos circulares no bico do meu peito... aff eu acordei da melhor forma possível... Quando despertei de tanto prazer, olhei pra ela mordendo o lábio inferior de tanto prazer enquanto ela me olhava de volta com aquele olhar sedutor de quem queria me devorar e ainda levantou o dedinho na frente da boca pedindo silêncio, nessa hora que não vi mais nada, fechei os olhos de tanto prazer e me entreguei!

Ela continuou os movimentos só que agora nos dois seios. Eu tirei a blusa pelos ombros mesmo, pra facilitar o trabalho e baixei o sutiã. Aquele carro em alta velocidade na BR, com aquela vista de plantações de soja a perder de vista, enquanto era tocada pela Simone me levou a loucura. Eu sentia minha respiração ofegante, meu peito subia e descia junto com o palpitar do meu coração, eu sentia a minha intimidade pulsando e ficando molhada, quando então comecei a gemer mas ela calou a minha boca com um beijo delicioso, igual homem aranha e Mary Jane, de cabeça pra baixo.
Entre o beijo e cada toque, eu comecei a pensar que a Simone era boa demais no que fazia para ser uma sapatona inexperiente, ela sabia exatamente onde tocar e como tocar, aquela imagem de senhora bela, recatada e do “lar” foi se desfazendo porque sabia que não era a primeira, mas a ideia de não ser a primeira novinha, me frustrava. Será se era comum ela pegar meninas da minha idade como hobbie? Eu tinha 15 anos. Logo, eu cancelei esses pensamentos lembrando que eu tinha tido esse tipo de experiência, por isso estava achando tão incrível, que bobeira...

A Jovem SenadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora