Demorou cerca de três semanas e meia para que seus horários se alinhassem corretamente. É uma coisa delicada, eles queriam ter um dia inteiro juntos e também mais tempo para se recuperar e ficarem juntos depois. O trabalho de herói engole os dois com tanta força que Izuku e Katsuki só conseguem dois encontros e cumprimentos, um dos quais envolveu um boquete apressado do lado de fora de um motel abandonado.
Naquele mês próximo, Izuku passou por vários estágios de turbulência emocional.
Ansiedade em relação aos seus planos. Antecipação, porque oh, como ele quer. Confusão sobre precisar disso. Arrependido de expor suas necessidades mais vulneráveis. Alívio por Kacchan estar lá para ele, querer estar lá para ele. A empolgação de que isso vai acontecer, pois Kacchan e ele determinam os limites e limites e os eventos planejados.
E então é a manhã de, e Izuku está sem fôlego limpando a si mesmo e depois seu apartamento com os ouvidos focados em ouvir a batida em sua porta. Kacchan tem as chaves, é claro, mas ele sempre bate antes de entrar.
É respeitoso.
Isso faz o coração de Izuku palpitar.
"Oi Kacchan," ele tenta dizer calmamente, mas sua voz falha de qualquer maneira.
"Ei." Katsuki deixa cair sua bolsa ao pé do sofá. O relacionamento deles não é novo, eles se amam desde o colégio, e ainda assim ficaram parados desajeitadamente como tolos por um momento, uma nova tensão entre seus corpos.
Pelo menos, até Izuku mostrar sua confiança o suficiente para olhar Katsuki nos olhos e a expressão igualmente desajeitada em seu rosto aliviar quase todos os seus medos.
"Estou animado." Ele confessa, atravessando sua sala em poucos passos, basicamente se jogando nos braços de Katsuki. Enterrando o rosto em um ombro forte, Izuku absorve a presença de Kacchan, seu cheiro e seu toque enquanto aqueles braços grossos o seguram com força.
Katsuki solta um suspiro curto de ar em seu cabelo, nariz pontudo encontrando seu couro cabeludo.
"Sim eu também. Você tem certeza." Não é nem uma pergunta neste momento, a quinta centésima vez que ele faz isso.
"Muita certeza. Posso estar nervoso ou um pouco trêmulo, mas quero muito isso. Pesquisamos e descobrimos o que vamos fazer, então tenho certeza. Eu sei que você pode lidar com isso também, Kacchan." Izuku se afasta para olhar nos olhos vermelhos. É notável como ele conhece esse rosto a vida inteira e, no entanto, nunca se cansa de olhar para ele. "Estou literalmente obcecado por você; você não pode fazer nada que eu não queira.
Um sorriso presunçoso familiar sobre um rosto atraente. Kacchan sempre gosta de ouvir o quanto Izuku o quer.
Izuku acha que não entende bem a gravidade do que significa obsessão.
Ele melhorou à medida que envelheceu. Finalmente se encontrou como pessoa, em vez de como parte de Kacchan.
Estar em um relacionamento com o homem apenas permitia que ele tivesse horas irrestritas de obsessão.
"Você comeu?" Katsuki pergunta, e não há mudança perceptível nele, ou em sua postura, mas a respiração de Izuku gagueja.
"N-não. Fiquei muito nervoso e me concentrei na limpeza."
"Hum." Um beijo em sua testa e os olhos de Izuku se fecham. É um beijo longo, lento e pensativo. O beijo é o sinal. Seu sinal de que tudo começa. E quando Katsuki se afasta, Izuku tem que se lembrar de abrir os olhos novamente. Que ele pode fazer isso, tem permissão para fazer isso, sob seu próprio poder.
O dos olhos vermelhos quase o afoga.
"Você vai comer. E você vai lamber o prato até limpá-lo.
Izuku estremece. A luxúria ferve. A ordem cai em torno dele como uma mortalha, mantendo-o unido.
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Sendo bom. -Bkdk NSFW
FanficCapítulo 1: "Você sonhou?" A voz de Katsuki não mudou, mas Izuku a sente envolvendo-o do mesmo jeito. Suave, relaxada, confortável. "Eu fiz." Ele respirou, "estávamos no ensino médio de novo, você estava sentado na minha frente em nossas carteiras...