Capítulo 15

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Amo tudo em ti, desde os teus defeitos, até as tuas qualidades. Do mesmo modo que, eu sei que tu também me amas por inteiro, e não somente pela metade.

Era uma noite mais do que mágica para Diego e Roberta, já que, finalmente eles seriam um do outro, ambos sairam de moto para um motel, com ela pilotando a motocicleta. Diante um do outro, no seu quarto de motel, já completamente despido, antes de se acariciarem com as mãos e os lábios, ambos faziam isso com os olhos, cada vez mais apaixonados um pelo outro. Diego via as curvas de sua amada ruiva como se as mesmas fossem o conjunto de uma obra prima perfeita. O rosto dela lhe lembrava as grandea obras renascentistas dos grandes mestres, os olhos, os lábios, e até mesmo o nariz dela lhe pareciam sublimes e perfeitos, e a contemplar era o mesmo que, estar no céu, só que, com todas as regalias quentes, picantes e proibidas do inferno. Roberta também estava admirando, e bastante, o seu bonequinho de plástico, que mais parecia uma escultura de Michelangelo, ou de outro grande mestre do movimento artístico e científico conhecido como, renascimento. Diego era o primeiro homem que Roberta via pelado diante de si, ele também era o único que estava contemplando o seu corpo maduro e feminino completamente nu e em pelo, como ela veio ao mundo, nos seus trajes de Eva. Eles não demoraram a se aproximar, se tocando e se beijando, como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, e nenhum deles pudesse evitar isso, por assim dizer. Diego sabia que Roberta era virgem, e justamente por isso, ele trataria de se controlar, para que, assim, a primeira vez dela fosse mais, do que, perfeita.

Ao sentir os toques e beijos de Diego, enquanto o mesmo a colocava na cama com delicadeza, sem parar de a tocar e beijar, Roberta se sentia mais do que nasceu. Nas mãos de Diego, Roberta se sentia como um vaso sendo criado por um grande mestre artesão, e quando ambos se tornaram apenas um, Roberta sentiu mais prazer do que dor. Sendo que, o Diego estava mais focado no prazer de sua amada ruiva do que, no seu próprio, a fazendo se sentir a mulher mais especial e única de todo o universo. Os dois se sentiam completos, como se eles se transbordassem, só de estarem perto um do outro, como estavam, naquele momento, simplesmente perfeito e mágico para eles, sobretudo para a Roberta, que finalmente teve a sua primeira vez com o grande amor da sua vida, seu bonequinho de plástico. O seu grande amor, que já nasceu de outras vidas.

- Foi tudo perfeito - Ela estava deitada sobre o peito desnudo dele - É, na verdade, foi bem melhor do que eu imaginada, Dieguito.

- Para mim, foi mais do que perfeito, Roberta - Diz ele, sorrindo - Mais que isso, para mim dói tudo muito especial, único e mágico. E pra você? Também foi assim? Eu te machuquei?

- Não se preocupe com nada disso, Bonequinho de plástico, que foi tudo maravilhoso - Ela beija os cantos dos lábios dele de leve - Eu amei cada segundo da nossa primeira vez.

- Sabe Roberta - Acaricia as costas nuas dela com as pontas dos seus dedos longos e finos - Eu te amo desde a primeira vez que te vi, e isso, apesar de todas as nossas implicâncias e birras iniciais de criança mimada.

- Eu também te amo desde essa época, meu gatinho - Sorri - Ainda te amo, e sempre vou te amar.

Diego apenas beija os lábios de sua ruivinha com intensidade e paixão, e mais uma vez, eles voltam a fazer amor, sedentos um pelo outro.

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Vick andava de um lado para outro, inquieta e pensativa, sua próxima missão não seria nada fácil, ela não queria a realizar, só que a mesma não tinha mais como escolher isso. Sendo que, já fazia um tempo que, a ruiva havia perdido a sua alma, mesmo sendo a filha de um arcanjo, e pelo visto não tinha mais como ela a recuperar, sem antes sofrer muito.

Não demorou para que o Rafael aparecesse diante da ruiva, e percebesse que a mesma não estava nada bem. Algo que, o deixou deveras intrigado, já que ele nunca a viu daquela maneira, transformada, como se uma parte considerável do mundo fosse ser destruída a qualquer momento, e nada e em ninguém, pudesse impedir tudo isso.

- Você me parece um pouco tensa demais, Vick - Começa Rafael, cruzando os seus braços na frente do próprio peito - e algo me diz que, eu devo me preocupar com isso.

- Acho melhor, você não se meter nos meus problemas Sininho metido a Tinquer Bell - Diz Vick, meio irritada com ele- Até porquê, os meus problemas, esses não são da sua conta, então, vê se para de ser intrometido, cê tá me entendendo bem, Rafael?

- Pelo visto - Começa ele - Pelo visto, você herdou o mal gênio do seu pai.

- Se eu fosse você parava por aqui, detesto que me comparem ao escroto e tóxico do meu pai - Os olhos dela ficam brancos e negros ao mesmo tempo - Ele e eu não temos nada haver, e você sabe muito bem disso.

- Então pelo visto, você tem uma missão não muito agradável, para fazer, coisa dos senhores das Sombras, eu aposto, que é justamente isso que está acontecendo, não é? - Ele lê a mente dela, sem que ela saiba disso - E nem adianta negar, acabei de ler a sua mente, e já sei de tudo.

- Pois é - Suspira - Eu não quero fazer o que eles querem dessa vez. Eu não posso matar a Mia e a Roberta, e isso não tem nada haver com os poderes deles, mas sim, que apesar de tudo, sei lá... Eu não sei... Eu só... Não sei...

- Você gosta delas de verdade, assim como eu amo a Guadalupe - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa deles - Mas não se preocupe mais com isso, eu vou te ajudar, mesmo com os meus poderes meio limitados, Victória.

- Mas como? Como você pretende me ajudar, Rafael? Como?

- Não se preocupe - Ele a mira bem nos olhos, sério - Eu dou o meu jeito.

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Guerra e Morte estavam conseguindo mais e mais aliados, apesar da destruição da Peste e da Fome, que também eram Senhores das Sombras, só que eles não eram tão poderosos quanto Guerra e Morte. Mas voltando ao presente momento, o cerco estava se fechando para todos, principalmente, para os seis jovens da profecia. Sendo que Morte e Guerra com o auxílio dos arcanjos Gabriel e Michael não estavam para brincadeira, e isso, de jeito nenhum. Eles queriam dominar o mundo, e fazer isso o quanto antes. Antes do último ato daquela peça grotesca, chamada Apocalipse, ou Armagedom. Já que nesse último ato, tudo estaria finalizado para sempre, naquele mundo cada vez mais sombrio e repleto de maldades, por assim dizer.

Os dois senhores das Sombras que ainda existiam, e que estavam nos corpos dos irmãos mais novos de Franco Colucci, Marcelo e Carlo, só desejavam uma coisa em suas existências milenares. E essa coisa era comandar a grande destruição do mundo, e por consequência disso também, de todas as criaturas que habitavam no mesmo.

- Tudo está saindo exatamente como o planejado - Ambos usavam ternos, Marcelo era, o de terno preto, e o de Carlo, cinza - Logo este mundo não passará de cinzas, Carlo.

- Exatamente - Diz ele, se lembrando das visões falsas que o mesmo enviou para a Roberta, através das dimensões dos sonhos - Mas precisamos tomar muito cuidado com o Rafael, pois mesmo com os seus poderes limitados, ele é muito forte, e você melhor do que ninguém, sabe, e muito bem disso, Marcelo.

- Sim, eu sei - Suspira - Só lamento, não poder acabar de uma vez com este imbecil, meu irmão.

- Também sinto a mesma, sorte a nossa, a Pluma Branca estar do nosso lado, assim como a filhinha dela muito em breve também estará, isso eu garanto - Diz Carlo - Mas somente uma coisa me intriga.

- O quê?

- Você acha mesmo que pode ser o pai biológico da Mia? - O mais novo estreita os seus olhos - Pois eu acho qu não, já que a Marina já estava grávida quando você ficou com ela.

- Nós dois sabemos muito bem disso, e até mesmo a própria Marina - Um sorriso cínico surge no rosto do mesmo, naquele exato momento - Só que o Franco, a Mia, e até mesmo o inútil do meu filho não sabem disso.

- E o que você pretende fazer?

- O que você acha? Vamos me diga.

- Não sei, já que, com você, nunca se sabe, Marcelo. Você é muito imprevisível.

- Você nem imagina o quanto, Carlo.

Continua...

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