Capítulo 29

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Quanto mais tentava não matar Carlo, mais vontade Marina tinha de fazer, sendo que a mesma tinha todos os motivos do mundo para odiar o mesmo, e mais alguns. Carlo não sentia culpa nenhuma no que fez a Marina, ele até tentou fazer isso com a Alma algumas vezes e acabou se dando muito Mal, sendo que a mãe de Roberta era bem mais casca grossa que a Marina, que comparada a ela no quesito força, por exemplo, naquela época, eram mais do que o Carlo poderia enfrentar sozinho.

Marina odiava tudo em Carlo, sobretudo, o cinismo do mesmo que a aborrecida de tal maneira que meio aí e a deixava doente de raiva.

- Vou arrancar esse seu sorrisinho pretensioso de merda que tá sempre na sua carinha de pamonha - Começa ela - Pode não ser hoje e nem amanhã, mas juro que ainda hei de me vingar de você, criatura estúpida e patética.

- Sabe Marina, você igual à uma cadela que ladra, mas não morde, pois te falta força na mandíbula para isso.

- Não me provoque, Carlo. Apenas não me provoque, você não sabe com quem você está lidando.

- É mesmo? Não me diga. E com quem mesmo é que eu estou lidando agora? Com você? Ou com a Pluma Branca que habita em você?

- Com ambas - Nisso, os olhos dela ficam completamente brancos - Com nós duas, seu maldito verme.









Algumas décadas antes...

Marina estava eufórica com o encontro que pensava que teria com Franco, a quem ela amava desde que era só uma criança, praticamente. Mal sabia ela da armadilha na qual estava caindo, e tudo isso por causa dos irmãos mais novos do homem que ela tanto amava e admirava.

Assim que chegou num prédio que pertencia aos Colucci e que ficava perto do Colégio Elite Way, onde ela estudava, Marina acabou dando de cara com o irmão de Franco que ela menos gostava.

- Você não devia tá aqui - Começa ela meio sem jeito - O bilhete que o Franco me mandou me dizia para vir sozinha, temos um encontro hoje.

- Não, vocês não tem - Sorri de modo cínico e debochado dela - Falsificar a letra do meu irmão mais velho é um dom que costumo usar principalmente com as garotinhas dele, o seu encontro é comigo, não com o idiota do meu irmão.

- Por favor, não se aproxime de mim, eu imploro - Ele consegue se aproximar dela, a derrubar no chão e ficar sobre ela - Não me machuque.

- Hoje você vai saber o que é um homem de verdade...

Algumas horas depois...

Após ter sido abusada por Carlo, Marina se sentia suja, a pior pessoa do mundo, e ela também estava se sentido culpada, sendo que nada do que lhe aconteceu foi culpa dela. Os dois estavam no andar mais alto de um prédio, ele já estava de costas para ela, terminando de fechar a baguilha de sua calça escura.

Marina estava machucada, principalmente em suas parte íntimas, e não sabia ao certo como se recompor depois de tudo que Carlo fez a ela por mais de meia hora.

- Por quê? Por que você fez isso comigo? - Ela tremia - Por quê? Só me diz o maldito porquê.

- Porquê eu quis e tava com vontade de te traçar faz tempo. Deu pra me entender agora?

- Você destruiu a minha vida e eu te odeio por isso.

- Me odeia? Entra na fila, então, que por sinal, é bem extensa.



De volta aos dias atuais...

Marina e Carlo continuavam a lutar um contra o outro, sendo que ele estava apanhando mais do que imaginava que pudesse apanhar. Ao passo que Marina estava indo bem, tanto no ataque, quanto na defensiva.

Ela não estava brincando, já que lutava quase com todo o seu poder com quem mais lhe fez mal na vida. Só que uma súbita dor de cabeça a fez parar de lutar.

- Cansou de apanhar?

- Apanhar? - Ela diz isso com bastante sarcasmo - Mais uma vez os Senhores das Sombras te salvaram de mim, mas isso não será para sempre. Ainda acabo com a sua raça nessa Terra.

- Eu duvido muito disso.


















Quanto mais Mia tentava se afastar de Miguel, mais perto dele, ela ficava, e a mesma já não aguentava mais fugir dos seus sentimentos, isso não lhe fazia bem. Era noite, Mia vai até o quarto de Miguel, bate na porta de ler e assim que ele abre, ela o abraça.

- Mia? Tá tudo bem?

- Não. Não está, eu sou uma idiota, me perdoa por favor, não me deixe.

- O que você quer de mim, afinal?

- Eu só quero que você me salve de tudo e de todos, principalmente de mim mesma, Miguel.

- Nunca vou te deixar, Mia. Eu seria muito bobo se fizesse isso.

Eles entram no quarto, e assim que ele fecha a porta, os dois fazem amor bem lentamente, quase como se fosse a sua última vez.

- Me perdoa, Miguel.

- Está bem, mas só com uma condição?

- Que você me diga o porquê de há alguns minutos você ter insistido mais uma vez pelo fim do nosso namoro.

- É complicado... Não sei se você entenderia...

- Você pode tentar me explicar, o que acha disso?

- É, você quer mesmo que eu responda a sua pergunta de agora há pouco?

- O que você acha?














Roberta não conseguia dormir, a sua mente estava mais inquieta do que nunca, e em parte isso se devia, principalmente, as suas visões com a Mia e o sacrifício de um dos seis escolhidos. Diego estava ao lado dela, tentando a ajudar de alguma maneira.

Por mais que Diego tentasse ajudar a sua namorada, ele não estava tendo lá muito sucesso, não naquela noite, pelo menos.

- Queria poder te ajudar, Roberta.

- Mas você já me ajuda bastante, sem você acho que nem sei como eu estaria agora com relação aos meus poderes e tudo mais.

- Eu só queria poder te ajudar mais.

- Ninguém pode me ajudar mais, nem mesmo você.

- Do que você tá falando, Roberta?

- Logo você vai saber... E talvez mais cedo só que você pensa.

- O que quer dizer com isso tudo?

Continua...

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⏰ Última atualização: Sep 14 ⏰

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