capítulo 7: de novo em casa

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Não tive saída, tive que volta para casa, foi difícil girar a masaneta e entrar em casa. Como sempre meu pai estava no sofá de frente para tv lendo o jornal, minha madrasta estava limpando a mesinha de centro enquanto a minha irmã corria pela casa descalça e descabelada.
Nem se importaram por eu não está em casa, a Keyser quando me viu parado perto da porta veio correndo me dar um abraço, pelo menos ela sentiu a minha falta.
- Keyser: eu estava preocupada com você
- Ollie: eu sei, você é a única que se preocupa comigo praga.
Ela sorriu docemente para mim então eu dei um beijo na sua bochecha e fui para o meu quarto. Apesar de tudo eu estava feliz, pois descobri que nunca estou sozinho, eu sempre tive a insuportável da Keyser e agora tenho como amigo o metido Léo.
Deitei na cama e fiquei pensando na Keyser, no Léo e no desconhecido, apesar de precisar dormir eu não conseguia. Minha cabeça está dormindo a horas, mas os meus olhos continuam abertos.
Já é quinta feira e tenho que ir para a escola, viro para o lado e o relógio não para de apitar. Então eu me levanto enquanto eu estou trocando de roupa entra a minha madrasta, ela fica parada me olhando totalmente pelado, eu rapidamente me enrolo na coberta e fico sentado na cama.
- Emma: bom dia querido - diz ela sentando no meu lado na cama.
- Ollie: o que você está fazendo no meu quarto? Quantas vezes eu já falei para você bater antes de entrar?
- Emma: só vim te chamar para tomar café da manhã.
- Ollie: já falou o que tinha para falar, então saí daqui.
Ela saiu rindo, fiquei irritado com o que aconteceu e muito envergonhado que saí sem ninguém me ver. Fiquei com muita fome então parei em uma lanchonete verde claro, fiquei no balcão quando percebi que alguém chegou e sentou ao meu lado. Quando olhei era o desconhecido, o esqueleto, o cadáver.
- Ollie: nós nos encontramos de novo, por favor pode me dizer seu nome?
Ficou em silêncio como da primeira vez que o vi, ele tava tão perto de mim que consegui sentir o cheirinho dele, tão fresco e madeirado.
- Ollie: desdaquele dia não consigo tirar você da minha cabeça, eu não sei o motivo de eu pensar tanto em você.
Ele virou para mim me olhou nos olhos e me deu um beijo na testa, fiquei sem saber o que fazer o que dizer, mudei de cor derepente comecei a suar senti um grande calor. Ele levantou e saiu andando em direção a minha escola, saí rápido sem comer nada e seguir ele.

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