𝐏𝐀𝐏𝐈𝐋𝐋𝐎𝐍, hobie brown (a reescrever)

𝐈𝐈

papillon - cap 2

𝐏𝐀𝐏𝐈𝐋𝐋𝐎𝐍
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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐂𝐀𝐍 𝐂𝐎𝐌𝐄 𝐈𝐍 𝐒𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐘 𝐃𝐈𝐅𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍𝐓 𝐖𝐀𝐘𝐒 (𝐚𝐧𝐝 𝐮𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞𝐬)

                                   𝐀𝐓𝐎 𝐈
             Te conheci em um caos, não é?

𝑻𝒆𝒓𝒓𝒂 𝟒𝟎𝟓𝟗
𝑭𝒓𝒂𝒏𝒄̧𝒂

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- Ai. - Primeira palavra que eu falei nessa manhã, o motivo? Vai vender.

-AI MEU DEUS! HAHAHAIHSAJ - Ele ria que nem um idiota.

- Martinho! Para puxar o saco dela! Tadinha. - Ester disse, sempre sendo a mais sensata, a irmã do meio.

- Tá, tá. Eu só queria acordar ela mesmo, salut! - Martin disse e saiu do quarto

- Bom dia, flor do dia! Ta bem? Isso deve ter doído. - Ela dizia enquanto passava a mão no meu cabelo.

- Como ele pode lançar um travesseiro tão forte assim? Minha cabeça. Aí - Reclamo.

- Ninguém sabe, mas vamos. Hoje é seu primeiro dia na nova escola, todo mundo tá lá na mesa. - Ela termina de falar e sai do quarto, fechando a porta.

  Assim, eu me levanto, me jogo na cama de novo, me levanto, me jogo na cama de novo, e assim o ciclo se repete até eu criar coragem de realmente acordar. Vou ao banheiro e faço minhas higienes, volto ao quarto e coloco meu uniforme, por que tenho que usar aquela saia ridícula?
  Enfim, vou até a sala ansiosa e já vejo Martin jogado no sofá no celular, Sophie está tomando seu suco (também de olho no celular), papai e mamãe nem se olham, presumo que Elise está no quarto e Ester dava tapinhas em uma cadeira ao seu lado indicando que havia guardado um lugar para mim, uma fofa, com certeza minha irmã favorita.

- Bom dia. - Eu disse ainda sonolenta.

- Parece que não descansou tanto minha filha, está bem? - Foi interrompida por Ester que sussurrou  um "não se preocupe mãe." E continuou - Enfim, bom dia, sente-se minha querida. - Disse apontando para a mesa.

  Varias opções como croissant, chantilly, morango, ovomaltine, nutella, e sei lá mais o que, eu só to com fome. Fiquei calada, não pode falar de boca cheia, e também não tenho coragem de falar em um clima daqueles. Parece que é de família.

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- Tchau minha filha, qualquer coisa que precisar me ligue, ok? - Meu pai, Julian Gerard, falava enquanto eu abria a porta do carro.

- Tá bom, pai. Tchau, até sábado. - Eu digo e após fecho a porta.

  Dando de cara com uma escola, que mas parece um prédio de condomínio de tão grande que era, e olhando em volta vários alunos se despedindo de seus pais, ouvindo música, lendo, fofocando e até namorando.. eca.

  Se minha colega de quarto for estranha que nem maioria dessas pessoas, eu faço de tudo para sair. Olhos também vão a mim, cochichos começam, dedos em minha direção, e eu quase caindo duro no chão (até rimou). Sério? Quem faz isso com uma pessoa que nem conhecem?

  Pelo o que eu sei, devem estar comentando de minha família, se eu namoro ou alguma outra mentira. Enfim, tomara que isso acabe logo.

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  O sinal toca novamente, nunca tive uma aula de química tão entediante quanto essa, e olha que é bem legal química (eu acho, as vezes).   Dessa vez, podemos ir ao nossos armários e logo depois, nossos quartos.