Rosa não é a cor da simpatia

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Notas da autora: Me desculpem por sumir durante tanto tempo, mas a faculdade me tirava qualquer tempo de focar em outras coisas. Agora que finalizei vou ter tempo de focar em outras coisas, espero que gostem e continuem acompanhando <3 (Sugiro ler novamente os primeiros capítulos para relembrar e eu alterei o curso da faculdade do Jimin para se encaixar melhor no desenvolvimento da história)

                                     ههههه

Já fazem trinta minutos que fechamos o café e também já faz trinta minutos que estou parado do lado de fora esperando por Jimin e Jungkook. Mandei mensagem e até tentei ligar, mas nenhum dos dois me responderam.

Cheguei a ficar preocupado, pensando nas piores coisas que poderiam ter acontecido no caminho para cá, mesmo tentando evitar os pensamentos é impossível deixar de ficar angustiado.

O sol já se pôs e a escuridão começou a se fazer mais presente juntamente com o frio. Nem o livro com o nome "Anne de Green Gables" estampado na capa estava me distraindo mais, o que me levou a gurda-lo dentro da bolsa com o máximo de cuidado.

Começando a esfregar minhas mãos nos braços tentando espantar o frio, puxei a minha orelha mentalmente por não ter trazido nenhuma blusa de frio, apenas uma camiseta azul clara e uma bermuda branca para ir embora.

Com a chegada da escuridão vem a luz também, o centro de Seul é muito iluminado e todas as lojas começam a acender as luzes, deixando mais claro o caminho para os vários coreanos que voltam apressados para casa depois de um longo dia de trabalho ou para as pessoas que apenas andam pelo centro no meio de tantas lojas.

Grupos de jovens conversando e rindo alto passam a todo momento na frente da cafeteria, a maioria indo em direção a um karaokê que fica próximo. Assim como vários casais que se dirigem a um restaurante que fica do outro lado da rua, mas tento focar minha atenção em procurar apenas um casal específico.

Sinceramente, acho que apenas não fui embora ainda porque, além da preocupação, qualquer lugar é melhor que a minha casa quando meus pais estão lá.

— Yoongi! — Ouvi meu nome ser chamado próximo de mim, cortando a minha linha de raciocínio.

Virei a cabeça rapidamente vendo, finalmente, o casal chegar de mãos dadas. Incrivelmente lindos, como sempre, e usando agasalhos quentes.

Eles possuem um sorriso sem graça e um olhar culpado no rosto. Esperei se aproximarem antes de me pronunciar.

— Vocês demoraram. Fiquei preocupado.

— Nos perdoe. Minha mãe insistiu para que eu levasse Jimin para tomar café com ela e se conhecerem. Ela nos segurou mais do que esperávamos e o trânsito não colaborou. — Quem explicou foi Jungkook, se aproximando e passando os braços por cima do meu ombro me fazendo sentir o seu perfume e um calor reconfortante.

Então, é realmente oficial.

— Da próxima vez ao menos mandem uma mensagem. Eu realmente me preocupei. — Dei uma leve bronca, às vezes o celular deles fica ali de enfeite já que vive no silencioso.

— Desculpa anjo, só vimos quando estávamos próximos daqui. — Quem se pronunciou foi Jimin, se aproximando e acariciando meus cabelos azuis que ele diz gostar tanto.

— Um milkshake de morango para mim, e eu penso no caso de vocês.

— Como quiser. — Jimin sorri em minha direção, mas logo faz uma careta ao passar as mãos em meus braços sentindo a temperatura. — Por que não está usando roupa de frio? Sabe como Seul esfria a noite.

— Eu não planejava sair de noite. Então acabei não trazendo. — Respondi dando de ombros e sentindo Jungkook retirar o braço do mesmo.
— Min Yoongi, sempre tão prevenido. — Jeon falou de forma irônica dando um sorrisinho retirando o moletom preto que estava usando, ficando apenas com uma blusa de manga comprida e gola alta. — Vista antes que você pegue um resfriado.

Amor só para doisOnde histórias criam vida. Descubra agora