03 de Junho de 2022:
Em um dia normal de aula, eu estava fazendo minhas atividades até que minha escola recebeu pessoas que faziam projetos sociais, era uma Agência Humanitária da Igreja Adventista do Sétimo Dia mais conhecidos por muitos como ADRA, foram nas escolas da cidade informar que havia vários projetos comunitários com cursos, inclusive musicalização, nessa hora eu não estava prestando muita atenção, até uma das mulheres mulher disse que havia um curso com violão e na hora eu parei e pensei se deveria ou não fazer, mas meus pensamentos foram interrompidos pela voz da mulher, dizendo que era de graça, o que me convenceu em participar, já estava doida para contar a minha mãe, pois eu sempre quis tocar violão, mas nunca pude por causa de questões financeiras, eu já tinha meu violão que havia ganho dos meus pais no meu décimo aniversário, mas nunca havia tentado tocar de verdade, só pegava para brincar ou pelo menos eu achava que sabia alguma coisa.
Naquele dia, cheguei a casa e disseram que tinha uma surpresa em meu quarto, eu não podia acreditar no que eu estava vendo na minha frente, em cima de minha cama era um violão, eu não conseguia conter a minha felicidade, ela era nítida em meus olhos , assim como minha inocência e o brilho no olhar naquela época , uma criança ganhar o que ela mais queria e que nunca pensou que iria ganhar, era muito mais do que eu podia querer, eu não falava mais nada, meu sorriso era o mais largo e bonito que podia se pensar. Ao abrir a capa preta do violão com cuidado havia um bilhete escrito: "Feliz aniversário de 10 anos. Beijos pai e mãe".
Ao lembrar disso, me senti aquela menina de 10 anos novamente, que queria aprender a tocar algum dia, e só queria só correr para poder contar para todos que iria participar de um projeto que já estava crente que iria dar certo.
Chegou a hora dos alunos irem para casa, eu fui até a sala da minha mãe contar a novidade, eu esperei um pouco pra dizer logo quando minha mãe está pronta para falar e falei quase ao mesmo tempo, assim que as duas terminam de falar, caíram na risada, pois as duas pensaram e falaram o mesmo. Logo depois de alguns segundos minha mãe falou: "Que bom que tu vai participar filha, vai ser bom pra ti, conhecer mais pessoas e se comunicar mais."
Logo nós duas chegamos à casa e contamos a novidade para meu pai e minha irmã, as coisas que aconteceram na escola e no trabalho, e fomos almoçar, todos acabaram as refeições, e eu e minha irmã recolhemos a louça, para então lavar e secar. Depois de seus pais dormirem um pouco e saírem para trabalhar, eu e a minha irmã ficamos fazendo nossas tarefas diárias, Lia, minha irmã que estava no Pátio de casa, teve uma ideia, eu estava deitada no celular e ela chega a porta e diz: "Lily vamos no centro?", e eu logo falo: "E como vamos sair, Lia?", ela apenas me responde: "Como assim? Não estamos fazendo nada de interessante, vamos aproveitar!". Vendo minha irmã praticamente implorar, eu tive que aceitar. Após nos arrumarmos, eu perguntei para ela que estava arrumando o cabelo, se havia avisado nossos pais avisando da ideia, e para variar, eu tive que avisar.
Saímos de casa fechando a porta e pegando as nossas chaves reservas, já que a nossa casa era perto do centro, nem iria demorar muito para chegar, fomos em várias lojas e até que chegamos à nossa loja favorita e ficamos lá completamente indecisas do que iram comprar ou o que olhar, até que decidirmos ir numa loja que ficava um pouco longe da onde nós estávamos, nos duas fomos direto à parte de livros, e decidimos que iríamos levar um livro cada uma, já que o dinheiro era nosso, nós que iríamos sofrer se faltasse depois. Após isso, decidimos ir a uma cafeteria muito famosa na cidade que ficava perto dali que se chamava 'MoonCafé'.
Entramos e estava cheio de gente, um garçom veio nos atender e nos levou para uma mesa, e já trouxe o cardápio e assim ele se retirou da mesa enquanto nos disse: "qualquer coisa só chamar, vou estar no balcão.". Em resposta, eu e minha irmã agradecemos. Exploramos o cardápio do lugar e logo já escolhemos nossos pedidos: eu pedi logo uma torta de chocolate que amava, e minha irmã escolheu um pastel folhado. Chamamos o mesmo garçom que chegou perguntando: "Já escolheram seus pedidos?". E cada uma fez seu pedido, vendo-o se retirar. Passaram alguns minutos conversando sobre o que iriam falar aos seus pais, já que fomos ali sem saberem, ou o que iriam achar da ideia de a gente comprar os livros, mas logo aceitaram a ideia de que estava tudo certo para gente aproveitamos o momento ali, e momento depois chegaram os pedidos, que já fomos comer e aproveitar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lily's Diary
ChickLitLily Garota de 15 anos e sua história e que descobriu amor pelos livros, a infância dela? pais?traumas ? vocês vão descobrir aí (a história vai ser um pouco curta )