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Admiro a maneira como minha mente tece e desfaz,

Sentimentos como fios de uma teia, em um constante desfaz.

Brinca em me fazer sentir traição onde não há,

Cria ilusões, devorando-me com sua astúcia voraz.

Do abismo ela me resgata, apenas para me lançar de novo,

Faz-me crer em teu amor, para logo depois duvidar, em jogo.

Revive borboletas no estômago, para em seguida as desfazer,

Faz-me amar-te, mas também transforma esse amor em sofrer.

É um ciclo doloroso, esse que minha mente traça,

Onde o amor e a angústia se entrelaçam em sua dança.

Mas, apesar de tudo, é nessa dualidade que encontro meu ser,

Entre o amor e a dor, sigo buscando compreender e viver.

Destruindo borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora