XXIV

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Nunca chorei tanto como no meu primeiro amor,

Uma dor dilacerante, como mil punhais no peito a me golpear.

Cada lágrima, um lamento, cada soluço, um clamor,

Você me enganou, suas palavras doces, a me iludir, a me cegar.

Promessas falsas, como um doce veneno, a me envolver,

Fez-me acreditar que eu era única, especial, singular.

Mas no final, descobri que não era diferente, qualquer ser,

Meu amor sincero, trocado por uma felicidade superficial, a deslumbrar.

Entreguei-te meu coração, cada pedaço, cada suspiro,

E em retorno, recebi apenas ilusões, um falso sorriso.

Acreditava na genuinidade, na sinceridade de teu abraço,

Mas era apenas uma encenação, um teatro, um aviso.

Agora sei que a verdade nem sempre é o que parece,

A dor do primeiro amor, uma lição, uma prece.

E embora tenha chorado rios de lágrimas, sofrendo,

Hoje sei que mereço mais, um amor verdadeiro, florescendo.

Destruindo borboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora