~Capítulo:36🍼

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Finalmente estávamos em casa, em nosso território e fora da zona de perigo. Tinha total consciência que matar Axel traria muitas consequências e novos inimigos indesejados, mas mesmo com cede de vingança e justiça, não iriam vir até nosso território.

Meus músculos doeram ao descer as escadas do porão abandonado e totalmente esquecido no meio da mata. Minha perna doía constantemente, mas não me importava com nenhuma dor no momento.

O cheiro desagradável do porão era quase insuportável, alguns pingos de sangue espalhados pelo chão e nas paredes. Todas as nossas ferramentas para torturas estão organizadas em uma estante. As celas mantia Samanta, Augusto, Thomas e alguns informantes presos. Não irei mante-los em cativeiro, não sou tão selvagem a esse nível.

Ao terminar de descer as escadas, encontrei alguns dos nossos homens preparando o equipamento necessário para algumas brincadeiras. Os berros de Samanta se fizeram presente quando um segurança abriu sua cela e puxou seu corpo pelos cabelos, arrastando-a para o meio daquele lugar e a jogando no chão com certa agressividade. Era permitido que eles usassem um pouco de força bruta, mas com moderação. Nossas regras não permitem que torturas extremas contra mulheres sejam realizadas, por mais que aquela mulher não merecesse está viva e não merece um pingo de respeito, ainda sim, era uma mulher. Não iriamos passar por cima dos nossos princípios!

Atrás de mim, estava John sentado em uma cadeira de madeira velha. Seus braços estavam cruzados sobre o peitoral, com uma expressão indecifrável em seu rosto, mas sua respiração pesada anunciava sua raiva. Jack se encontrava encostado em uma parede, perto da cela de Augusto. Seus olhos brilhavam estranhamente ao perceber o estado deplorável daquele homem, que agonizava com dificuldade. Com apenas um sinal com a mão, o segurança colocou a mulher amarrada sobre a cadeira.

--- M-me solta, porra! - Ela gritou com fúria e desespero emanando em sua voz. O segurança se manteve calado e se afastou. Me mantive calado enquanto pegava um ferro quente que na ponta tinha o símbolo da nossa família, mas um sorriso de felicidade surgiu em meus lábios quando vi seu rosto em puro terror ao olhar para minhas mãos.

--- Tenho que confessar, que estava muitíssimo ansioso por esse momento. - Meu sorriso aumentou, minha voz se manteve calma e serena, mas rouca. O olhar amedrontado daquela mulher recaiu sobre mim, e sua angústia me deixou satisfeito. Ela merecia passar pelo lado mais obscuro que o mundo tem oferecer, e sua alma não teria paz pela consequência de suas ações.

--- O-os namorados daquela vadia. A-aquela burra imprestável, s-sabe quem vocês realmente são?! - Sua voz vacilou continuamente, a dor atrapalhava sua respiração. Mas mesmo em meio a dor e tortura, ela encontraria forças para despejar seu ódio sobre Ary.

Um raiva absurda quis tomar conta das minhas ações ao ouvir seus xingamentos contra minha menina, mas mantive minha razão predominando. Não podia acabar com tudo, não agora.

♥︎- 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐏𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐚 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐢𝐧𝐡𝐚♡︎ (Pausada) Onde histórias criam vida. Descubra agora