My Living Nightmare - Tom Kaulitz [PT-BR]

Apenas Mais Um Dos Meus Pets

Para minha surpresa, Ria voltou inteira, e corri até ela para verificar se havia algum arranhão. "Você está bem?", perguntei, procurando algo em seu corpo.

"Essa foi a coisa mais incrível que já experimentei", ela disse enquanto respirava lentamente, como se tentasse recuperar o fôlego.

"Eu disse a você, princesa", Bill disse, andando ao redor do carro e colocando o braço em volta da cintura dela.

"Você foi tão rápido, eu estava tão preocupada."

"Você deveria ter se preocupado, quero dizer, Bill está dirigindo, ele sempre vem em segundo lugar." Fiquei alarmada com a voz do estranho vindo atrás de mim; ele também tinha sotaque alemão, e fiquei um pouco rígida quando os outros riram.

Virei-me para encontrar o homem alto com trancinhas, perguntando-me onde estava sua prostituta. "Tanto faz, mano, eu vou te alcançar um dia", disse Bill.

Eu me virei para Bill, sentindo a presença do homem desconhecido atrás de mim como se fosse um tubarão, algo perigoso que poderia me matar ao menor movimento. "Então, você vai me apresentar às suas garotas novas?" As palavras do estranho me irritaram.

"Não somos as garotas dele", retruquei, agora virando-me e me afastando dele.

"Bem, ela não é, mas Ria com certeza é", Bill sorriu para ela, fazendo-a corar com suas palavras que devem ter soado doces para ela.

"Ok então, quem é a fogosa?" Ele olhou para mim e sorriu.

"Nenhuma de suas putas."

Fui interrompida por Ria. "Taylor."

Suspirei; esta é a segunda vez hoje que ela deixa escapar meu nome para completos estranhos, podendo facilmente revelar onde moro.

"Prazer em conhecê-las", disse o estranho, olhando para mim, e eu olhei de volta. Primeiro com raiva, mas depois meus olhos se acalmaram e eu estava apenas observando. "Eu sou o Tom."

Desviei o olhar para a garota japonesa sentada no capô do carro de Tom. Ele seguiu meu olhar. "Você é lésbica ou algo assim?" Ele perguntou com as sobrancelhas levantadas.

"Não", bufei. "Mas isso não é da sua conta."

"Tudo é da minha conta, bebê."

Senti uma mão no meu ombro e me virei, deparando-me com a mão de Bill. Ele me encarou de forma advertente e balançou a cabeça, como se dissesse para não irritar Tom. "Essas duas são novas aqui", Bill disse para me silenciar, quase como se soubesse que eu explodiria. "Acabei de chegar hoje."

"Oh, sério, está gostando até agora?" Tom perguntou, ainda olhando para mim, e eu começava a ficar irritada de verdade.

"Ah sim, vocês são motoristas incríveis. Só poderia sonhar com esse tipo de coisa. Descobri vocês por meio de um amigo e sabia que tinha que conhecer todos vocês." Os olhos de Tom me deixaram quando Ria começou a falar, e eu respirei aliviada.

"Bem, você pode dirigir comigo quando quiser, princesa", disse Bill com um sorriso, e foi então que notei sua mão esfregando lentamente a pele exposta pelo quadril dela. O que exatamente eles tinham feito naquele carro veloz?

"E você, sente necessidade de velocidade?" Tom perguntou, batendo palmas e esfregando as mãos.

"Nunca tive, nunca vou ter", eu disse, o que era meio mentira. Não me importava muito com carros, mas sempre quis acelerar, cortar curvas, derrapar e simplesmente deixar ir. Era como uma forma de fuga ausente.

"Que pena, eu adoraria ter você como passageira."

"Sim, uma pena", respondi. Eu estava realmente perdendo a cabeça com esses caras.