7- finalmente resolvidos

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ADIEI A FORÇA TODA falar com o João, e hoje já era sábado o que queria dizer que iria continuar sem o ver e ter oportunidade de falar com ele e a minha melhor amiga tinha jogo no pavilhão da luz

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ADIEI A FORÇA TODA falar com o João, e hoje já era sábado o que queria dizer que iria continuar sem o ver e ter oportunidade de falar com ele e a minha melhor amiga tinha jogo no pavilhão da luz. Eu iria mesmo sem perceber nada de voleibol, apanhei um uber que me deixou na frente da entrada para o recinto da luz, procurei pela Carolina, mas a mesma não atendeu as primeiras chamadas, até que devolveu.

— Carol? Onde andas? — perguntei enquanto procurava pelo meu bilhete dentro da minha bolsa.

— Amore mio, eu não vou. Não viste as mensagens no grupo? — arregalei os olhos, óbvio que não tinha visto.

— Ahhh, esqueci-me desculpa. Beijinhos Carol. — a mesma retribui e eu desliguei.

Suspirei bem fundo e finalmente encontrei o bilhete, passei pela segurança e sentei-me no lugar que a Maria tinha arranjado para nós, la teria eu de ver o jogo sozinha. As pessoas começaram a passar e a passar para se sentarem nos seus lugares e eu fiquei ali a observar. Aproveitei para ler as mensagens no grupo, claro que eu não iria ver, sou uma cabeça no ar.
Ouvi burburinhos atrás de mim e virei-me, vendo o Rui Costa a entrar juntamente com os seus seguranças, atrás dele consegui ver o António e a Carol, o que me fez sorrir mas o sorriso foi embora assim que eu vi o moreno dos caracóis atrás do casal. Virei a cara logo em seguida e rezei aos mil santinhos, mas já era tarde demais.

— Podemos passar? — ouvi a voz amorosa da Carol nos meus ouvidos, levantei a cabeça até o meu olhar cruzar com o dela que assim que cruzou com os meus olhos, sorriu. — Lena? Não sabia que vinhas, podias ter dito.

— Eu também não sabia que vinham. — ri sem graça e dei um abraço apertado na mesma.

— Tas bem, Lena? — o António perguntou assim que me cumprimentou, eu assenti.

— Estou lindamente Tony. — ele riu do apelido que lhe tinha chamado, ele passou por mim e sentou-se ao lado da namorada. — Olá. — disse para o moreno que murmurou um olá e sentou-se no lugar que faltava, literalmente ao meu lado.

Voltei a sentar-me, e tentei mexer no telefone para não ter que cruzar olhar com a pessoa ao meu lado, mas era quase impossível porque a Carol adicionava-me em todas as conversas possíveis. O jogo finalmente começou para o meu alívio, observei a minha amiga no campo, ela jogava sempre a sorrir. Apesar de não perceber nada eu vibrava com a plateia e os meus amigos ao meu lado riam das minhas expressões. Ganhamos os três primeiros sets, a vitória já era garantida. No intervalo do terceiro para o quarto, o casal decidiu ir a algum sítio deixando-nos aos dois sozinhos.

— Eu lembro-me de ti. — murmurei atraindo o olhar dele para mim. — Eu só pensava que se fingisse não me lembrar seria mais fácil para o assunto de a uns anos não voltar. — a minha explicação não fazia o mínimo de sentindo mas rezei que para ele fizesse.

— Nós éramos pequenos, eu não iria ficar chateado para sempre contigo porque beijaste um colega meu, e eu gostava de ti. — ele disse olhando nos meus olhos. — Eu não guardo reforços disso Lena, tu sabes muito bem que temos boas memórias juntos, temos de pensar nas coisas positivas. — ele terminou.

LOVER: joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora