55- rodrigo e maninho

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O MEU CORPO estava suado por cima daquela cama de hotel, sentia a cabeça dolorida e quente, os cabelos molhados colados a testa e alguém passava a mão pelos meus então suados cabelos

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O MEU CORPO estava suado por cima daquela cama de hotel, sentia a cabeça dolorida e quente, os cabelos molhados colados a testa e alguém passava a mão pelos meus então suados cabelos.
Custou-me abrir os olhos mas consegui com alguma dificuldade e observei os móveis elegantes daquele quarto desconhecido por mim.

— Joãozinho. — a voz esganiçada soou nos meus ouvidos e a dor de cabeça aumentou.

— Afasta-te, deixa-o acordar. — a voz da minha irmã fez a dor parar assim que senti um pano quente na minha testa. — Então João. — vi o sorriso brilhante dela para mim enquanto passava o tal pano pela minha cabeça.

— O que aconteceu? — a minha voz saiu rouca como se já não falasse a mais de quinze anos.

— Os médicos do Benfica estiveram aqui a um bocado, disseram que a tua pressão caiu mas já está tudo bem contigo. Não tinha ficado se o Rafa não te tivesse segurado aí irias mesmo ao chão e podias ter-te aleijado. — ela explicou e ajudou-me a sentar-me melhor na cama.

— Vais ficar bem Joãozinho. — olhei assustado para a loira que estava sentada ao meu lado na cama.

— Clara? — murmurei e a mesma sorriu para mim. — O que estás aqui ainda a fazer? — perguntei confuso e olhei para a minha irmã que observava a loira com raiva no olhar.

— Também quero saber, só atrapalha. — a Maria disse e a loira encarou-a com raiva.

— Acho que é melhor ires embora, por favor. — passei a mão na testa e vi a loira arregalar os olhos.

— O que? — ela gaguejou. A minha irmã foi até a porta e abriu mas eu arregalei os olhos quando atrás daquela porta estava uma morena suada, com cara de poucos amigos e os punhos cerrados.

— Estás a fazer o que aqui Carol? — a minha irmã mais velha perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

— Vim deixar um presente ao João. — ela sorriu diabólica e entrou no quarto caminhado até mim, observei a mesma aproximar-se do meu ouvido e o meu corpo entrou em alerta. — A próxima vez que fizeres alguma coisa a minha Madalena eu faço-te pior que isto. — ela apertou o meu ombro com força e senti ali uma ardência. Então afastou-se e quando dei por mim a mão dela voava na minha cara enquanto ouvia a minha irmã dizer um pequeno "oh".

— Conduziste até ao Algarve para isto? — perguntei enquanto esfregava a minha cara pela ardência dos anéis nos dedos dela terem chocado com a minha pele.

— Faço tudo e muito mais pela Lena. — afastou-se e deu de ombros enquanto abraçava a minha irmã de lado.

— Não devias ter feito isso. — a loira falou novamente e levantou-se.

LOVER: joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora