"Baby Boy." |W.W. e P.P.

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Nota da autora: 

Eu queria me desculpar dessa vez pela demora, pois eu sei que saiu dos meus prazos. Muita cisa mesmo aconteceu na minha vida esse último mês, incluindo perder alguém recentemente que eu amava muito, então eu fiquei meio destruída para continuar.

Porém, eu tenho a meta de terminar essa fic a qualquer custo, então pode demorar, mas eu atualizo, prometo. 

Boa leitura!

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Não é preciso palavras entre almas gêmeas.

Os sentimentos aflorando dentro de Wade eram o suficiente para que Peter sentisse a paixão fora do próprio corpo. Eles pareciam seguir uma dança já conhecida. Os dedos perpassando os corpos apaixonados, fortalecendo uma conexão eterna; as pernas os levando para onde seus corações mais se inflamaram; e suas bocas se conectando de tal forma, que podiam saborear os pensamentos um do outro, sem qualquer intervenção.

— Eu amo você. - Wade se separa somente para sussurrar a frase mais temerosa por entre seus lábios.

Ele a repete quantas vezes consegue.

Pois por Peter Parker, todo o temor do mundo se transformava em cinzas e um amor incandescente como uma fênix se acendia.

O calor do cômodo vai subindo, o mestiço sente na pele os dedos quentes de Peter passando por suas costas e chegando a bainha de sua blusa. Ele estremece quando vai arrancando a blusa por cima da cabeça ao quebrar o contato direito com Peter. É questão de segundos, mas faz falta.

Suas asas se abrem, se espreguiçando, como se não tivessem feito qualquer esforço em ficar planando pelas últimas horas ao retirar o hospedeiro a força daquela casa em chamas.

— Majestoso. - Peter suspira.

Seu namorado era o cara mais gostoso da face da terra.

Mas não isso, Wade ainda conseguia ter a essência de alguém poderoso. Pois ele era poderoso, ele seria invencível. E Peter precisava acreditar nisso piamente.

— Valeu, babyboy, mas eu acho que você fica ainda melhor vestido ou pelado. - Wade se aproxima do mesmo novamente, sussurrando em seu ouvido. - Mas hoje, preferencialmente pelado.

Wade fala pegando a barra do blusão que o anjo usava, querendo tirar ele do namorado. Peter o ajuda no processo, logo ficando somente de calça, assim como o mestiço. O mesmo o encara por alguns segundos, os olhos viajando para a marca soulmate exposta acima do coração de Peter. A marca de Wade parece se intensificar antes de beijá-lo com calma e paixão, aproveitando a sensação de paz e tranquilidade que sempre tinha no encaixe de suas bocas.

Logo, o beijo progride para algo mais quente, mais rápido e cheio de desejo. As mãos de Wade passeiam para a bunda de Peter fazendo um movimento rápido para que o mesmo desse impulso e fosse parar em seus braços. O ângulo do beijo muda e suas bocas se encaixam com ainda mais facilidade.

Peter pode sentir um gemido involuntário escapar seus lábios. Era mais que luxúria, mais que desejo, era tudo misturado com paixão e amor de um modo frenético que fazia seu coração bater tão rápido quanto o de um beija-flor, algo que em anos anteriores, seria impossível Peter sequer pensar em sentir.

Mas lá estava ele, de coração e braços abertos para o homem que ele tinha certeza de que era o da sua vida.

Não sabia dizer quanto tempo passou beijando Wade, mas foi o suficiente para não perceber quando suas calças sumiram e quando o ambiente se tornou mais escorregadio. Foi somente quando a água bateu em suas costas, que Peter soube que estavam no chuveiro. Ele sorri, aproveitando a temperatura da água e como, de algum modo, ela parecia deixar todos os seus músculos tensos de expectativa, mais relaxados.

Soulmate - SpideypoolOnde histórias criam vida. Descubra agora