Espectro

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No vazio espectral, vagueio sem forma
Um espectro solitário, ausente e vago
Entre sombras e silêncio, a alma se torna morna
Em um oceano de nada, perdido no vácuo

Deslizo sem deixar marcas, sem substância
Uma essência incompleta, sem conexão
No vazio implacável, sem esperança
Um eco solitário, condenado à solidão

Sigo como um espectro sem destino certo
Nas brumas do vazio, um ser desolado
Na penumbra eterna, perdido no deserto
Um vazio espectral, meu fado amargurado


Poesia de um Jovem ModernoOnde histórias criam vida. Descubra agora