Capítulo X: Quando um irresponsável joga quadribol.

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O tempo foi piorando dia a dia, à medida que a primeira partida de quadribol se aproximava, a equipe da Grifinória treinava com mais vigor do que nunca.

Wood estava determinado a ganhar a taça esse ano. Então os treinos eram intensos, nem mesmo com uma chuva grande eles deixavam de treinar. E se por consequência Aurora chegava fungando na torre da Grifinória, bem, Draco sempre conseguia contrabandear uma poção reanimadora para a garota.

Na quinta-feira, Draco chegou na mesa da Grifinória com um ar de raiva ao seu redor. Quando perguntaram qual o motivo do seu mau humor, ele avisou a Harry e Aurora que a Sonserina não iria jogar com eles no sábado. Já que aparentemente Marcus Flint havia dito para Hooch que um dos batedores havia quebrado o braço e que ainda estava doendo. Era uma pena, Harry realmente queria jogar contra Draco.

Os sentimentos pelo sonserino com o passar dos dias pareceram aumentar. E Harry se perguntava como que ele não havia percebido antes que ele tinha uma queda pelo rapaz, era dolorosamente óbvio. Agora, Harry sempre tinha um ar mais tímido perto do garoto, mas continuava agindo como antes, não era tão óbvio seus sentimentos. Embora ele achasse que se você fosse mais observador conseguiria notar.

No entanto, claro, ainda era um pouquinho desesperador para Harry. Já que Léo e Draco eram visto com mais frequência juntos. E quando Harry tinha a pequena esperança de que Draco pudesse gostar dele ( os olhares e alguns toques ocasionais ) ele mesmo acabava com suas próprias esperanças. Repetindo pra si mesmo o mantra: ele é primo da sua irmã, que bizarro; e quando ele retrucava para seu cérebro: Mas ele não é meu primo, bem, tecnicamente; o seu próprio cérebro traiçoeiro dizia: ele prefere beijar um cadáver de basilisco do que beijar você.

Talvez Harry estivesse enlouquecendo um pouco.

— Eu nunca pensei que viveria para ver você apaixonado — provocaria Aurora sempre que via Harry abobado preso em seus pensamentos. E Harry a xingaria de uma porção de nomes.

No último treino antes do jogo de sábado, um Olívio irritado disse a eles que iriam jogar contra a Lufa-lufa. E mesmo que Aurora e Harry já soubessem que não iriam jogar contra a Sonserina, fingiram raiva e surpresa.

Olívio parecia desesperado para ganhar, e apontava na direção de Cedric Diggory , o apanhador da Lufa-lufa, sempre que estava com Harry. Ele se sentiu um pouco nervoso, já que o tempo estava ventoso e úmido, e Diggory era alto e forte, com certeza teria mais vantagens nesse clima em específico.

Certo dia Harry e Aurora entraram na aula de defesa contra artes das trevas apressados. Estavam atrasados. Sabiam que seu pai não iria conseguir dar aula hoje, até porque ontem foi noite de lua cheia, e Remus havia se machucado bastante.

Normalmente nas noites de lua cheia, Aurora e Harry apareciam na manhã seguinte nos aposentos de Remus para ajudar o homem que sempre ficava exausto e com uma porção de novas cicatrizes. Mas nesta manhã em específico, ele estava muito mais machucado que nas lua cheias anteriores. Quando Harry e Aurora entraram no escritório do homem, foram pegos de surpresa com a imagem do adulto cheio de cicatrizes ( algumas ainda com sangue fresco ) e coberto de bandagens que Sirius estava enfaixando.

Foi por isso que os dois irmão acabaram se atrasando para aula, que, Remus disse, iria ser ministrada pelo Professor Snape.

— A aula começou há dez minutos, Potter e Lupin, vou descontar dez pontos da Grifinória por isso.

Harry e Aurora dirigiram-se, lentamente, até seus habituais lugares perto de Rony e Hermione.

Snape olhou para a turma.

— Como eu ia dizendo antes de ser brutalmente interrompido por Potter e Lupin, o Professor Lupin não registrou os tópicos que já estudaram...

— Professor ,por favor, já estudamos os bichos-papões, os Barretes vermelhos, os kappas e os grindylows — informou Hermione depressa.— E íamos começar...

Harry Potter e a Roda do Ano.Onde histórias criam vida. Descubra agora